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quinta-feira, 27 de julho de 2017

A Odontoprev (ODPV3) registrou lucro de R$ 252,50 milhões no segundo trimestre

A Odontoprev registrou lucro consolidado de R$ 252,50 milhões no segundo trimestre de 2017 (+475,7% em 12 meses).


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A companhia encerrou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 252,46 milhões, ante lucro de R$ 43,97 milhões um ano antes. Este resultado considera a reversão das provisões de R$ 45,55 milhões relativas ao INSS Bradesco Dental, com ingresso caixa dos depósitos judiciais ocorrendo no terceiro trimestre. Desconsiderando este efeito, a companhia registrou lucro líquido de R$ 51,63 milhões.

Já a receita líquida da companhia fechou entre abril e junho em R$ 354,29 milhões, ante R$ 338,77 milhões no segundo trimestre de 2016. A companhia destacou os segmentos massificados, com PME expandindo 17,1% e planos individuais acelerando 20,6%. O tíquete médio, 6,4% superior ao mesmo período do ano anterior, subiu em todos os segmentos de negócio.
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Em relatório, o BTG Pactual comenta que os números vieram melhores do que o esperado, mas que foi basicamente por conta de um DLR (sinistralidade odontológica) do segmento corporate e PDA (provisão de despesas administrativas) melhores, que levaram a um Ebitda 8% maior (de R$ 86 milhões, crescimento de 13% na comparação anual).

Segundo os analistas, o crescimento da receita líquida desacelerou para 4,6% na comparação anual, refletindo preocupações recorrentes sobre o segmento corporativo, que continua sofrendo com perdas de membros (competição mais rígida: -36 mil no 2 semestre) e menores aumentos de preços (cerca de 2% na comparação anual). As receitas individuais também desaceleraram (crescimento mais lento de vidas), enquanto as PME apresentaram bom desempenho (+17% de receita, 2,4 mil de adições líquidas).
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"Vemos o papel negociando a um múltilplo de 22 vezes o P/L (Preço sobre o Lucro) estimado para 2018 (ex-INSS), o que nos parece esticado, com problemas estruturais como perda de participação no segmento corporativo e pior DLR no individual, pressionando os números", comentaram. Por conta disso, os analistas do BTG Pactual decidiram manter a recomendação de venda para a ação. 

Além do balanço, o conselho da companhia aprovou a distribuição de R$ 100 milhões em dividendos intercalares. O valor corresponde a R$ 0,188367425 por ação.Farão jus aos dividendos os detentores de ações da companhia em 31 de julho, com os papéis sendo negociados na forma "ex" a partir de 1 de agosto, com o pagamento ocorrendo em 5 de setembro deste ano.

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