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quinta-feira, 27 de julho de 2017

Ambev (ABEV3) tem lucro líquido de R$ 2,125 bilhões no 2º trimestre

A Ambev teve lucro líquido de 2,125 bilhões de reais no segundo trimestre, queda de 2,2 por cento ante mesma etapa de 2016, conforme a menor geração de caixa e o impacto negativo do câmbio ofuscaram a redução das despesas financeiras.

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A companhia, maior fabricante de cerveja e refrigerantes da América Latina, teve geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$ 3,943 bilhões no período, baixa de 6,2% na comparação anual.

Considerando apenas as operações da Ambev no Brasil, o Ebitda teve queda 15,7%, para R$ 2,087 bilhões no trimestre. A receita caiu 4,1%, para R$ 5,325 bilhões, enquanto o volume total de bebidas comercializado pela cervejaria recuou 4,7%, para 22,979 milhões de hectolitros. 

A operação brasileira perdeu participação na operação total da Ambev tanto em receita quanto no lucro ajustado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda ajustado). A receita no Brasil encolheu 4,1%, para R$ 5,325 bilhões, tendo representado 51,9% da receita líquida total da companhia, ante 53,5% no segundo trimestre de 2016.
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O Ebitda ajustado no Brasil caiu 15,7%, para R$ 2,087 bilhões. Como resultado, a participação no Ebitda ajustado da companhia caiu 6 pontos percentuais, para 52,9%. A participação do lucro operacional brasileiro na operação total também recuou, passando de 57,5% para 50,1%, uma retração de 7,4 pontos percentuais.

De acordo com a companhia, o desempenho no Brasil ainda foi afetado por fatores desfavoráveis nos custos de produtos vendidos, como inflação e perdas com variação cambial. A expectativa da companhia é reduzir os custos de produtos vendidos no segundo semestre.

Em cerveja, o volume de vendas caiu 1,3%, enquanto a indústria teve queda de 2,7% no volume de vendas, de acordo com a Nielsen.
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Na categoria premium, a Ambev diz que as vendas cresceram entre 17% e 19%. As vendas de cervejas em garrafas de vidro retornáveis de 200 mililitros aumentaram mais de dois dígitos. Nas linhas populares, as vendas ficaram pressionadas pelo cenário de recessão e pela crise política, que afetou a intenção de compra dos consumidores. A receita por hectolitro caiu 2%. A companhia informou que está fazendo um trabalho de reforço de vendas em bares, com oferta do portfólio completo de marcas.

Em não alcoólicos, a companhia informou que teve resultado abaixo da média da indústria, com queda de 14,1% no volume vendido, quando o setor encolheu 9,7%. Em receita, houve queda de 8,5%. A receita por hectolitro avançou 6,6%, impulsionada por mudanças em preços de refrigerantes e por um “crescimento sólido” de chás, energéticos e sucos.
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De acordo com a Ambev, a economia brasileira “está se recuperando em um ritmo lento”, o que representa um desafio para a indústria de cerveja no curto prazo. Apesar do cenário macroeconômico desfavorável, a companhia diz manter-se “cautelosamente otimista” para o segundo semestre.

A Ambev manteve a previsão feita no início do ano de custos de produtos vendidos por hectolitro estáveis ou com crescimento de um dígito baixo no ano. A companhia também informou que espera crescimento no Ebitda, mas não deu um número específico.

O retorno a uma trajetória de crescimento no Ebitda no Brasil será impulsionada pela antecipação para o terceiro trimestre do reajuste de preços que normalmente é feito nos últimos três meses do ano, segundo Carlos Brito, presidente da AB InBev.
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Em teleconferência com analistas, o executivo disse que, mesmo sem a mudança de preços entre julho e agosto, e contando apenas com os reajustes que foram feitos no segundo trimestre, a companhia já terá um avanço de 7,6% na receita no país. 

Questionado por um analista se a companhia enxerga a possibilidade voltar a um patamar de margem Ebitda de 50%, Brito disse apenas que essa é uma marca que serve de referência para a companhia.

Segundo os dados arquivados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a receita líquida da empresa no segundo trimestre de 2017 foi de R$ 10,267 bilhões, em queda de 1,0% sobre os R$ 10,377 bilhões no segundo trimestre de 2016.
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O custo de vendas da companhia avançou 3,9% no segundo trimestre de 2017, para R$ 4,048 bilhões, ante os R$ 3,894 bilhões registrados um ano antes.

O lucro bruto da Ambev no segundo trimestre de 2017 foi de R$ 6,219 bilhões, em queda de 4,0% ante os R$ 6,482 bilhões no segundo trimestre de 2016.

As despesas operacionais no segundo trimestre de 2017 foram de R$ 3,175 bilhões, praticamente estável em relação às despesas de R$ 3,183 bilhões registrados um ano antes.
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O lucro operacional da Ambev no segundo trimestre de 2017 foi de R$ 3,044 bilhões, em alta de 7,7% sobre os R$ 3,298 bilhões do mesmo trimestre do ano anterior.

A despesa financeira líquida da companhia recuou 22,3% no segundo trimestre de 2017, para R$ 698,8 milhões, ante R$ 899,8 milhões um ano antes.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) recuou 6,2% no segundo trimestre, para R$ 3,943 bilhões. O dado é ajustado para itens não recorrentes .

Volume

A operação da Ambev na região "América Latina Sul" (que contempla Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Paraguai, Uruguai, Equador e Peru) foi a que mais cresceu no segundo trimestre do ano, em comparação ao mesmo intervalo de 2016.
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O crescimento foi de 12,2% em volume de vendas, para 6,73 milhões de hectolitros. A receita líquida avançou 36,2%, chegando a R$ 2,086 bilhões. Com esse desempenho, a participação da região na receita da Ambev chegou a 20,3%, ante 17,5% um ano antes.

O lucro ajustado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda ajustado) da América Latina Sul aumentou 33,9%, para R$ 806,7 milhões. A divisão passou a responder por 20,5% do Ebitda ajustado total da Ambev, ante 15,8% no segundo trimestre do ano passado.

De acordo com a companhia, a região foi impulsionada principalmente pela operação na Argentina, que teve crescimento de mais de 20% em volume de vendas de cerveja. No Paraguai, a empresa afirmou ter tido sucesso na estratégia de venda de cerveja em garrafas de vidro retornáveis. No Uruguai, o negócio foi favorecido por melhorias na execução e pelo clima mais favorável.
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Outra operação que ganhou força foi na região América Central e Caribe. A receita na região cresceu 6,9%, para R$ 1,128 bilhão, e a participação na receita total avançou 1,5 ponto percentual, para 11%. O Ebitda ajustado avançou 29,7%, para R$ 431,9 milhões. A participação da operação no Ebitda ajustado total da Ambev cresceu 2,6 pontos percentuais, para 11%.

A Ambev informou um crescimento de orgânico do volume de 1,6%, com aumento na receita por hectolitro de 4,2%. A divisão foi beneficiada pela troca de ativos com a AB InBev e pelas operações no Panamá.
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Já a operação do Canadá encolheu em participação no resultado total da Ambev. No trimestre, a receita avançou 1,4%, para R$ 1,729 bilhão. A fatia na receita total baixou 2,8 pontos percentuais, para 16,8%. A participação no Ebitda ajustado caiu 1,2 ponto percentual, para 15,7%. O Ebitda ajustado da operação cresceu 3,9%, para R$ 617,6 milhões.

No Canadá, as vendas caíram 0,4% em volume, acompanhando a queda no setor de bebidas. A queda no volume foi compensada por um aumento na receita por hectolitro de 1,8%. A Ambev informou que busca um equilíbrio entre a participação de mercado e a rentabilidade no Canadá.

Desse total, foram comercializados 17,430 milhões de hectolitros de cerveja entre abril e junho, volume 1,3% menor do que o registrado em igual período do ano passado, e 5,549 milhões de hectolitros de refrigeNANC (refrigerantes, bebidas não-alcóolicas e não-carbonatadas), total 14,1% inferior na comparação com o segundo trimestre de 2016.

A Ambev afirmou segue "cautelosamente otimista para o segundo semestre", dado que a economia brasileira se recupera em ritmo lento, o que representa um desafio para a indústria de cerveja no curto prazo.
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Depois de mais um trimestre de transição, com o resultado no Brasil impactado por fatores desfavoráveis, a Ambev espera retomar o crescimento no lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) no segundo semestre. 

“Na medida em que começaremos um ciclo mais favorável de comparação de receita por hectolitro, e o custo dos produtos vendidos por hectolitro convergirá de estável para um crescimento de um dígito baixo, esperamos voltar ao crescimento do Ebitda na segunda metade de 2017”, informou a AbInbev, controladora da Ambev.

No segundo trimestre, a Ambev registrou no Brasil uma queda de 15,7% no Ebitda ajustado, para R$ 2,1 bilhões, com uma margem de 39,2% (recuo de 540 pontos base).
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No período, o volume de vendas no Brasil caiu 4,7%, para 22,97 milhões de hectolitros. A receita líquida recuou 4,1%, para R$ 5,3 bilhões. O lucro bruto teve redução de 8,8%, para R$ 3,2 bilhões. As despesas operacionais tiveram redução de 2,8%, para R$ 1,7 bilhão.

De acordo com a Inbev, a recuperação econômica mais lenta do Brasil tem sido uma dificuldade para o mercado de cerveja no curto prazo, mas a companhia mantém um otimismo cuidadoso para o desempenho no ano. “Com isso em mente, vamos continuar a colocar esforços em nosso plano, focando em nossas plataformas comerciais no Brasil e perseguindo cortes de custo e ganhos de eficiência para impactar de forma positiva a nossa rentabilidade”, escreveu a companhia no relatório da administração.

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