A AES Tietê Energia, geradora do grupo AES Brasil, apurou lucro líquido atribuível aos controladores de R$ 126 milhões no primeiro trimestre de 2017, valor 69,2% acima do lucro de R$ 74,5 milhões em igual período de 2016.
As informações foram publicadas no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na noite desta sexta-feira. A AES Tietê apurou lucro líquido de R$ 126 milhões no primeiro trimestre de 2017, um resultado 69,2% maior que o ganho de R$ 74,5 milhões registrados no mesmo período do ano passado.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) chegou a R$ 259 milhões nos três primeiros meses deste ano, ante R$ 179,1 milhões de 12 meses antes, um aumento de 44,6%.
Em relatório que acompanha o release de resultados, a AES Tietê ressalta que houve um efeito positivo de R$ 56,5 milhões do maior volume de energia vendida no mercado spot, além de R$ 32,6 milhões da redução de custos com exposição financeira.
Houve ainda efeito negativo de R$ 15 milhões por conta de transações no mercado livre de energia. A Margem Ebitda da companhia passou de 46,7% para 64,2%.
A receita líquida da companhia - que tem um parque gerador composto por nove usinas hidrelétricas e três PCHs - totalizou R$ 403,2 milhões no período janeiro-março deste ano, crescimento de 5,2% sobre os R$ 383,2 milhões de igual período do ano passado. Segundo comunicado da empresa, "esse desempenho reflete, principalmente, o aumento da receita proveniente da venda de energia no mercado spot e através de contratos bilaterais".
Os custos e despesas operacionais, excluindo depreciação, totalizaram R$ 144,2 milhões no primeiro trimestre de 2017, 29,4% inferiores aos R$ 204,1 milhões registrados no primeiro trimestre de 2016. "O resultado é explicado principalmente pelo menor custo com compra de energia", informa a empresa.
A receita líquida da AES Tietê somou R$ 403,2 milhões entre janeiro e março, uma evolução de 5,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Os custos e despesas operacionais caíram de R$ 204,1 milhões para R$ 144,2 milhões.
A geração de caixa operacional da companhia foi de R$ 241,8 milhões no primeiro trimestre deste ano, queda de 26,8% na comparação anual.
O resultado financeiro foi negativo em R$ 31,7 milhões, ante R$ 23,4 milhões negativos de um ano antes, uma piora de 35,5%.
A dívida líquida da AES Tietê aumentou 7,9% em um ano, passando de R$ 688,3 milhões para R$ 742,9 milhões.
Assim, o nível de alavancagem da empresa, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado, passou de 0,6 vez para 0,8 vez no mesmo período.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, em inglês) ficou em R$ 259 milhões nos três primeiros meses deste ano, com margem Ebitda de 64,2%. No primeiro trimestre de 2016, o Ebitda somou R$ 179,1 milhões, o que significa que neste primeiro trimestre o Ebitda evoluiu 44,5% sobre o mesmo período de 2016. A margem Ebitda avançou 17,5 pontos percentuais entre os dois períodos, uma vez que ficou em 46,7% no trimestre inicial de 2016.
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