A Itaúsa, braço de investimentos do Itaú, encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido consolidado de R$ 1,92 bilhão, queda de 1,7% em relação ao mesmo período do ano passado.
O lucro líquido recorrente, que desconsidera eventos extraordinários, ficou em R$ 1,83 bihão, queda de 5,9% ante o mesmo período de 2016.
A holding tem seu resultado composto basicamente por equivalência patrimonial, apurada por meio da consolidação do desempenho de suas controladas Itaú Unibanco, Duratex, Elekeiroz, Itautec.
Todo resultado positivo da companhia é atribuído à participação no Itaú, que compensou as perdas nas participações na área industrial.
A companhia também registrou um aumento de 77% nas receitas tributárias, decorrentes da incidência de PIS e Cofins sobe a receita de juros sobre capital próprio recebidos do Itaú Unibanco.
Ainda nesta sexta-feira, o conselho de administração da Itaúsa informou ter aprovado uma emissão de R$ 1,2 bilhão em debêntures não conversíveis em ações, segundo comunicado entregue à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
O objetivo da emissão é repor a situação de caixa da companhia após o investimento realizado na compra de ações e debêntures da Nova Transportadora do Sudeste (NTS) e na aquisição de ações próprias para tesouraria.
O resultado de equivalência patrimonial recorrente somou R$ 2,214 bilhões no três primeiros meses do ano, avanço de 5,6% no confronto anual. O desempenho foi puxado, segundo a empresa, pela elevação de 4,3% no resultado da área de serviços financeiros.
O patrimônio líquido da holding somava R$ 50,7 bilhõe em março, aumento de 5,7% ante os R$ 48,0 bilhões registrados no mesmo mês do ano passado.
A rentabilidade recorrente anualizada sobre o patrimônio líquido médio ficou em 14,4% em março, ante 16,2% em março de 2016.
A Itaúsa comprou em abril a Nova Transportadora Sudeste (NTS), da Petrobras, por US$ 292,3 milhões. Do total, R$ 696,9 milhões foram pagos na data da aquisição e outros US$ 72,3 milhões serão quitados em cinco anos.
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