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sexta-feira, 12 de maio de 2017

CPFL Energia (CPFE3) tem lucro líquido de R$ 232 milhões no 1º trimestre

A CPFL Energia, um dos maiores grupos privados do setor elétrico brasileiro, apresentou resultado financeiro na noite desta quinta-feira.

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O Ebitda ficou em R$1,20 bilhão no primeiro trimestre de 2017, um crescimento de 15,6% na comparação a igual período de 2016. O resultado reflete a consolidação do balanço da RGE Sul e os ganhos nos negócios de geração convencional (com o reajuste nos preços dos contratos) e de geração renovável (com a entrada de novas usinas eólicas e a estratégia de sazonalização da energia).

A receita líquida da companhia registrou aumento de 27,7% no mesmo intervalo de comparação, para R$5,54 bilhões. O forte crescimento reflete a expansão das vendas de energia nas áreas de concessão das distribuidoras do Grupo, com a incorporação dos resultados da RGE Sul, e o aumento no faturamento dos segmentos de Comercialização de Energia (R$ 189 milhões), Geração Convencional e Renovável (R$ 209 milhões) e Serviços e Outros (R$ 53 milhões). 
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A dívida líquida da companhia, sob os critérios de suas cláusulas restritivas (“covenants”) de endividamento, chegou a R$ 13,84 bilhões ao fim de março, crescimento de 13% na comparação anual, devido à aquisição da RGE Sul. A alavancagem medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda, nesse mesmo critério, caiu de 3,42 vezes para 3,30 vezes.


Os investimentos somaram R$ 681 milhões no primeiro trimestre, avanço de 51,6% na comparação anual. A CPFL estima investimentos de R$ 2,77 bilhões em 2017, ante R$ 2,29 bilhões em 2016, e aportes de R$ 10 bilhões para os próximos cinco anos.
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As vendas totais nas áreas de concessão da CPFL – localizadas principalmente nos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul – aumentaram 18,1% no primeiro trimeste de 2017 frente à igual período de 2016, totalizando 16,715 mil gigawatts-hora (GWh). Excluindo a RGE Sul, o Grupo apurou um resultado estável, com ligeira alta de 0,1%, para 14,166 mil GWh, ainda refletindo a baixa atividade econômica.

Entre as classes de consumo, as concessionárias do Grupo registraram crescimento no volume do segmento residencial, comercial e industrial, com variação positiva de 20,2%, 13,9% e 10,0%, respectivamente. Desconsiderando os volumes adicionados referentes à RGE Sul, o Grupo apurou alta de 1,5% no volume de vendas para os clientes residenciais, ao passo que os segmentos comercial e industrial tiveram queda de 0,7% e 2,2%, respectivamente.
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Considerando esses fatores e uma queda no resultado financeiro líquido, a CPFL Energia apurou lucro líquido de R$ 232 milhões no primeiro trimestre de 2017, estável na comparação ao igual intervalo do ano passado. O Grupo encerrou o período com uma relação dívida líquida/Ebitda de 3,30 vezes e uma posição de caixa de R$ 4,768 bilhões, o que representa liquidez de 1,39x em relação aos vencimentos de dívida nos próximos doze meses (ambos no critério dos covenants financeiros).

Já com foco no 2º trimestre e em continuidade à sua estratégia de crescimento, o Grupo apresentou no dia 2 de maio uma nova empresa, a Envo, que atuará na oferta de soluções de geração distribuída solar para clientes residenciais e comerciais de pequeno porte. Inicialmente, a companhia irá concentrar os esforços de vendas nas regiões de Campinas, Sorocaba, Jundiaí e arredores.
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“Com o lançamento da Envo, reforçamos o nosso protagonismo no setor elétrico e o alinhamento do Grupo CPFL com as tendências globais do mercado, promovendo a expansão das fontes renováveis de energia e consolidando uma nova rota de crescimento, com foco nas necessidades energéticas do consumidor”, afirma o presidente da CPFL Energia, Andre Dorf.

Investimentos no 1T17 e meta 2017

Ao longo de 2017, a CPFL Energia prevê investimentos totais de R$ 2,77 bilhões em seus negócios, o que representa um crescimento de 21% em relação aos R$ 2,28 bilhões aportados em 2016 – sem considerar os montantes comprometidos com a compra da RGE Sul, no valor de R$ 2,8 bilhões. Para este ano, o Grupo projeta investimentos de R$ 1,895 bilhão em Distribuição, R$ 740 milhões em Geração, R$ 87 milhões em Comercialização e Serviços, e outros R$ 48 milhões em Transmissão.
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No primeiro trimestre de 2017, os investimentos do Grupo somaram R$ 681 milhões, forte alta de 51,6% na comparação com o montate de R$ 449 milhões realizados em igual período de 2016. Do total, R$ 347 milhões foram aplicados no segmento de Distribuição, aumento de 67,0%. Esses recursos foram dedicados à ampliação, ao reforço, à melhoria e à manutenção da rede, à infraestrutura operacional, à modernização dos sistemas de suporte à gestão e operação, além de serviços para o atendimento ao cliente e em projetos de Pesquisa e Desenvolvimento.

No segmento de Geração (basicamente renovável), os investimentos do Grupo totalizaram R$ 283 milhões, aumento de 24,4%. A CPFL Renováveis investiu, principalmente, na implantação do Complexo Eólico Pedra Cheirosa (CE), em fase de construção, e na PCH Boa Vista 2 (MG), que teve as obras iniciadas em fevereiro deste ano.
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Nos próximos cinco anos, até 2021, a meta de investimentos do Grupo é de R$ 10,4 bilhões. Deste montante, R$ 9,2 bilhões serão aplicados em Distribuição, R$ 1,01 bilhão em Geração, R$ 157 milhões em Comercialização e Serviços e R$ 48 milhões em Transmissão.

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