Kroton (KROT3) lucro de R$ 451 milhões no 3º trimestre

A Kroton anunciou a distribuição de 171,3 milhões de reais em dividendos, ou R$0,1045081823 por ação ordinária, com pagamento até o dia 27 de novembro. 

A companhia de educação Kroton registrou lucro líquido de R$ 450,8 milhões no terceiro trimestre, revertendo o prejuízo de R$ 124,9 milhões do mesmo período do ano passado.

Em termos ajustados, o lucro foi de 529,7 milhões de reais no período, alta de 17 por cento na mesma comparação, de acordo com dados divulgado nesta sexta-feira pelo maior grupo de ensino superior privado do país.

O desempenho operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) subiu 10,7 por cento entre julho e setembro, para 544,37 milhões de reais. Já o Ebitda ajustado foi de 576,78 milhões de reais, alta de 8,4 por cento.

O dado foi ajustado pela amortização de intangível, itens não recorrentes e impostos com a venda da Faculdades Integradas de Rondonópolis (FAIR), do Instituto de Ensino Superior de Cuiabá (FAC) e da Faculdade de Mato Grosso (FAMAT). O resultado na comparação com 2016 é pro forma, já que no ano passado houve atraso na abertura do sistema SisFies e foram consideradas as taxas históricas de aditamento do Fies.

No terceiro trimestre, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) teve um crescimento de 10,7%, para R$ 544,368 milhões. A margem Ebitda passou de 40,3% para 41,1%. A Kroton também fornece o Ebitda ajustado, que subiu 8,4%, para R$ 576,775 milhões, com margem Ebitda de 43,5% para 43,6%.

De julho a setembro de 2017, a receita líquida da companhia somou R$ 1,323 bilhão, um avanço anual de 87,3%. Deste total, R$ 1,301 bilhão vieram do ensino superior, uma alta de 90,5%, e R$ 22,325 milhões da educação básica, queda de 5,5%.

A Kroton afirma, em informe de resultados, que no terceiro trimestre houve aumento da captação de alunos, principalmente em ensino a distância (EAD) e controle de custos e despesas.

No período, a Kroton atingiu base total de 937,167 mil alunos, uma queda de 1,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. No ensino presencial, o número caiu 5,75%, para 408,593 mil alunos. Já no ensino a distância (EAD) houve crescimento de 1,7%, para 528,574 mil.

A Kroton, em informe de resultados, enfatiza que 179,5 mil alunos de graduação presencial e EAD fizeram matrícula no meio do ano, um crescimento de 6% na comparação anual. Já as rematrículas caíram 3% ante o terceiro trimestre do ano passado.

A taxa de evasão no segmento presencial teve uma alta anual de 8,3%, para 13,6%. No EAD, foi de 12,4% para 16%. De acordo com a Kroton, os números são reflexo da crise econômica e do ainda alto nível de desemprego.

A base de alunos matriculados com contratos do Fies caiu 24,3% no terceiro trimestre ante mesmo período de 2016, para 148,171 mil alunos.