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segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Lucro líquido do Carrefour (CRFB3) no 2º trimestre foi para R$ 299 milhões

O Carrefour reportou lucro líquido de R$ 299 milhões no segundo trimestre de 2017, uma queda de 3,4% na comparação com o mesmo período do ano passado. No acumulado de janeiro a junho deste ano, o lucro cresceu 1,6%, para R$ 498 milhões.

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De abril a junho de 2017, o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 827 milhões, um montante 3,5% na comparação com 2016. A margem Ebitda do trimestre foi de 7,4% para 7,1%. Nos seis primeiros meses do ano, o Ebitda ajustado atingiu R$ 1,552 bilhão, o que representou um incremento de 5% na comparação anual. A margem Ebitda foi de 7% para 6,8%. 

A mudança nas regras do crédito rotativo afetou negativamente em R$ 38 milhões o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Carrefour Soluções Financeiras (CSF), braço de cartões da rede varejista. Durante teleconferência com analistas e investidores, o vice-presidente de Finanças o Carrefour Brasil, Sébastien Durchon, afirmou que a empresa espera compensar esses impactos pela frente com redução de custos.
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O executivo destacou ainda que a companhia espera que estes efeitos sejam minimizados no futuro com um aumento do portfólio do parcelamento de fatura, que passou a substituir o rotativo após um mês de uso. O crescimento do cartão da rede de “atacarejo” Atacadão também é visto como uma oportunidade para esse negócio.

A carteira total de crédito da CSF aumentou 9% na comparação anual, chegando a R$ 5,446 bilhões. A empresa afirmou que tem expandido a oferta de cartões na rede do Atacadão. A conclusão do projeto de introdução do cartão Atacadão em 142 lojas está prevista para ocorrer até final de setembro deste ano, de acordo com a companhia. Até o final de junho, eram 50 lojas aceitando o cartão.

Apesar da alta no faturamento, o Ebitda da operação financeira caiu 45,8%, para R$ 107 milhões no segundo trimestre de 2017. O resultado foi afetado por alta nas provisões contra inadimplência e pelo efeito da mudança no rotativo.
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A receita líquida total teve uma expansão de 7,9% no segundo trimestre de 2017 ante igual intervalo de 2016, para R$ 12,299 bilhões. No primeiro semestre, a receita líquida somou R$ 24,177 bilhões, uma alta de 7,6% contra 2016.

O resultado financeiro líquido ficou negativo em R$ 216 milhões ao final do segundo trimestre de 2017, 21% acima do valor também negativo de R$ 179 milhões do ano passado. 

O Carrefour Brasil continuou a ganhar participação nos segmentos de atacarejo, hipermercados e lojas de conveniência durante o primeiro semestre, disse o presidente-executivo, Charles Desmartis, em uma teleconferência para discutir os resultados do segundo trimestre.
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A presença geográfica no Brasil está fornecendo à varejista um colchão contra o aumento da concorrência e o impacto da recessão recorde, disse Desmartis. A inflação dos alimentos afetou as margens e teve pouco impacto no volume de vendas, disse ele e outros executivos.

Em termos de perspectivas para a recuperação, Desmartis disse que não viu "nenhuma mudança substantiva nas condições econômicas" nas últimas semanas. Os economistas reduziram suas estimativas para o crescimento econômico este ano à luz da crescente incerteza política.

O Carrefour Brasil, que foi listado em bolsa no mês passado, na maior oferta pública inicial de ações do Brasil em quatro anos, teve lucro líquido de 299 milhões de reais no último trimestre, queda de 3,4 por cento sobre um ano antes. O lucro líquido atribuível aos acionistas controladores aumentou 9,9 por cento, na mesma comparação, para 279 milhões de reais.
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As vendas líquidas aumentaram 8,8 por cento, com os segmentos não alimentares ajudando a compensar a redução na demanda por alimentos e o impacto da desaceleração da inflação nos preços. Enquanto as despesas financeiras líquidas aumentaram 21 por cento, os impostos caíram 40 por cento, sustentando os resultados. 

No caso do Atacadão, o ritmo de crescimento das vendas foi inferior ao do mesmo período do ano passado, quando a bandeira registrou alta de 18,5% nas vendas mesmas lojas. Segundo o grupo varejista, a desaceleração é “efeito da acentuada tendência de baixa na inflação de alimentos, com redução ainda mais significativa no caso das commodities, que representam uma significativa parcela das vendas do Atacadão”. Segundo a empresa, houve aumento nas vendas em quantidade de produtos no segundo trimestre.

Na operação de varejo, que inclui os hipermercados Carrefour, o ritmo de crescimento foi parecido com o do ano anterior, quando as mesmas lojas cresciam 3,2%. O indicador está ajustado para o efeito de calendário da Páscoa, que este ano contribuiu mais com as vendas do segundo trimestre, enquanto em 2016 a data favoreceu o comércio no primeiro trimestre.
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“Vendas nos hipermercados foram positivas tanto no trimestre quanto no semestre, refletindo os efeitos positivos do plano de revitalização dos hipermercados, em andamento, e o fortalecimento da oferta de produtos não-alimentares, com evolução de dois dígitos em ambos os períodos, explicado pela forte demanda por produtos eletro eletrônicos”, afirmou o Carrefour em sua divulgação de resultados.

Tanto o Atacadão como o varejo registraram ainda aumento na margem bruta no segundo trimestre. No Atacadão, ela chegou a 14,7% entre abril e junho, um crescimento de 0,8 ponto porcentual na comparação anual. Já no varejo, a margem bruta é de 26,9%, alta de 1 ponto porcentual na mesma comparação.

Segundo Desmartis, uma parte dessa alta da margem bruta do Atacadão é explicada pelo efeito da recente exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e Cofins no primeiro semestre de 2017. Além disso, ele afirmou que houve ganhos com melhores negociações com fornecedores e melhorias operacionais.

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