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segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Lucro das empresas da Bovespa tem queda de 13,2% no segundo trimestre de 2017

No segundo trimestre deste ano e em comparação ao mesmo período de 2016, a Bovespa apresentou um recuo de 13,2% no lucro das empresas listadas. De acordo com o levantamento da provedora de informações financeiras, Economatica, 12 dos 25 setores analisados decaíram em 2017.

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Vale lembrar que para a pesquisa foram consideradas todas as empresas listadas na Bovespa que apresentaram seus balanços à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) até 15 de agosto deste ano. 

A empresa explica que o levantamento foi feito sem os resultados da Eletrobrás, Vale SA e Oi, uma vez que “a variação do lucro dessas entidades no período de avaliação é muito elevada e distorce o estudo geral das empresas”. O balanço da JBS também não foi considerado, por não estar disponível na fonte primária CVM no período determinado.
Lucro acumulado e setores.

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O Itaú Unibanco registrou o maior lucro líquido no 2º trimestre de 2017 entre as empresas de capital aberto, segundo levantamento da provedora de informações financeiras Economatica. O banco teve ganhos de R$ 6,01 bilhões no período.

Na sequência, os maiores lucros no 2 trimestre foram os do Bradesco (R$ 3,9 bilhões) e Banco do Brasil (R$ 2,6 bilhões).

Entre as 20 empresas mais lucrativas no período, 6 foram bancos. O setor liderou mais uma vez os ganhos, com a soma dos resultados de 23 instituições totalizando um lucro de R$ 16 bilhões, uma alta de 5,6% frente ao 2º trimestre de 2016.
No segundo trimestre, o lucro acumulado de 309 empresas foi de R$ 24,4 bilhões, valor 13,2% menor do que o registrado no mesmo período de 2016, quando as instituições contabilizaram R$ 28,1 bilhões.
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O setor de bancos foi considerado o com maior lucro acumulado no período, com 23 instituições e cerca de R$ 16 bilhões - crescimento de R$ 851 milhões ou 5,6%. O segundo setor mais lucrativo é o de energia elétrica, com exclusão da Eletrobrás, com R$ 2,25 bilhões. No ano passado o setor registrou R$ 3,26 bilhões, uma queda de 31,1%.

Seis setores obtiveram prejuízos no segundo trimestre. O setor de construção, abrangente a 21 empresas, foi impactado negativamente em R$ 1,56 bilhão, enquanto o setor de transportes e serviços foi o segundo com o maior prejuízo nominal, com R$ 654,4 milhões.
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Dos 25 setores analisados, 12 apresentaram recuo na lucratividade em relação ao mesmo período do ano passado. O setor de papel e celulose, com cinco empresas, é o com a queda mais acentuada no lucro, com R$ 3,34 bilhões. É importante lembrar que no igual período de 2016, o setor registrou lucro de R$ 2,94 bilhões ante o prejuízo de R$ 399,8 milhões deste ano. 

Considerando os resultados de 309 empresas com capital aberto que já divulgaram seus balanços, o lucro consolidado no 2º trimestre foi de R$ 24,4 bilhões, valor 13,2% inferior que o do mesmo período de 2016 quando as mesmas empresas registraram R$ 28,1 bilhões.
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O levantamento não considera os resultados da Eletrobras, Vale SA e Oi, em razão da disparidade dos números do 2º trimestre com os do mesmo intervalo do ano passado. O cálculo também não considera o lucro da JBS, cujo balanço ainda não foi auditado.

Maiores prejuízos

Na outra ponta, a Oi registrou o maior prejuízo no 2º trimestre, com perdas de R$ 3,27 bilhões, seguida por Biosev (R$ 577 milhões) e Log-in (R$ 559 milhões).

O setor de construção foi o que somou a maior perda, totalizando um prejuízo consolidado de R$ 1,56 bilhão, seguido por Transportes e Serviços (R$ 654,4 milhões).

Por outro lado, siderurgia foi apontado como o setor com maior crescimento nominal de lucratividade. Com 18 empresas, o lucro foi de R$ 107,4 milhões no segundo trimestre de 2017 frente ao prejuízo de R$ 792,3 milhões do mesmo ano. O resultado evidencia um crescimento nominal de R$ 899,86. Já o setor de bancos representa o segundo maior crescimento nominal de lucratividade, com R$ 851,51 milhões entre os últimos dois anos.

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Considerando as três empresas excluídas na primeira avaliação, o conjunto das empresas da B3 registrou lucro de R$ 43,9 bilhões, contra R$ 21,50 bilhões do segundo trimestre de 2017, uma queda de R$ 22,42 bilhões ou 51,0%.

Lucro e prejuízo

O setor de bancos se destaca entre as 20 empresas mais lucrativas em 2017, com seis instituições. Entre elas, o Itaú Unibanco, com o maior lucro líquido do segundo trimestre, com R$ 6,01 bilhões. Se comparado ao mesmo período do ano passado, quando o lucro foi de R$ 5,51 bilhões , houve crescimento de 9%. Na sequência aparece o Bradesco, com R$ 3,91 bilhões.

Por outro lado, quedas foram observadas na lucratividade de oito empresas entre as mais lucrativas da Bovespa. A OI foi evidenciada com o maior prejuízo no segundo trimestre, com R$ 3,27 bilhões - terceiro maior prejuízo da história entre empresas brasileiras de capital aberto .

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