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terça-feira, 15 de agosto de 2017

A CCR (CCRO3) teve lucro líquido no segundo trimestre de R$ 667,1 milhões

A empresa de concessões de infraestrutura CCR teve um salto de 357,9% no lucro líquido do segundo trimestre ante mesma etapa do ano passado, a R$ 667,1 milhões.

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 O Grupo CCR registrou lucro líquido de R$ 667,1 milhões no segundo trimestre de 2017, o que corresponde a um aumento de 357,9% na comparação com os R$ 145,7 milhões reportados em igual etapa do ano anterior. Já o lucro líquido mesma base ficou em R$ 287,5 milhões, um crescimento de 195,8% em relação aos R$ 97,2 milhões contabilizados há um ano.

O critério “mesma base” excluem efeitos não recorrentes das aquisições de participações na ViaQuatro, que passou a ser controlada pela companhia no segundo trimestre deste ano, e na ViaRio, além de excluir a STP, cuja venda de participação foi concluída em 31 de agosto do ano passado e, nas comparações pró-forma mesma base, exclui-se também a VLT.
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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da CCR somou R$ 1,629 bilhão entre abril e junho deste ano, alta de 69,7% sobre igual intervalo de 2016. A margem Ebitda ajustada ficou em 88,4% no trimestre, alta de 28,4 pontos porcentuais (p.p.) na base anual. O Ebitda ajustado mesma base avançou 4,8% na mesma comparação, para R$ 1,006 bilhão, com margem 58,4%, queda de 1,6 p.p..

A receita líquida, excluindo a receita de construção, totalizou R$ 1,842 bilhão entre abril e junho, montante 15,2% maior que o verificado no mesmo intervalo de 2016. Pelo critério mesma base, a alta foi de 7,7%, para R$ 1,722 bilhão.
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O resultado foi influenciado pelo aumento das receitas após aquisição de participações nas concessionárias ViaQuatro e na ViaRio. Isto ajudou a compensar os efeitos da queda de 0,8% no tráfego de rodovias administradas pelo grupo, na comparação anual.

Considerando bases comparáveis, o lucro foi R$ 287,5 milhões de abril a junho, crescimento de 195,8%.

Inflada pela maior participação nos negócios citados acima, a receita líquida do grupo cresceu 15,2%, a R$ 1,84 bilhão. Já o resultado operacional da CCR medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado subiu 69,7%, a R$ 1,63 bilhão. A margem Ebitda ajustada cresceu 28,4 pontos, para 88,4%. 

No segundo trimestre de 2016, o lucro da CCR havia caído no comparativo anual, refletindo maior queda no tráfego e maiores custos do serviço da dívida, refletindo juros maiores.
Segundo o gerente de relações com investidores da CCR, Marcus Macedo, o segundo trimestre deste ano foi marcado por desempenho errático no volume de tráfego das estradas geridas pela companhia.
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"Abril fraco, maio menos fraco e junho mais forte", disse o executivo, mencionando a comparação anual.

As receitas de pedágios de estradas representaram cerca de 86% do Ebitda da CCR no período. O restante veio de projetos de mobilidade urbana (como metrô) e aeroportos.

Para Macedo, a tendência é que os resultados do terceiro trimestre apontem de forma mais explícita uma recuperação do nível de atividade econômica do país, como indicou a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) na semana passada, apontado alta de 2,4% do tráfego nas rodovias do país em julho, ante mesmo mês de 2016.

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