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quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Braskem (BRKM5) tem lucro líquido consolidado de R$ 1,1 bilhão no 2º trimestre

A petroquímica Braskem apurou um lucro líquido de R$ 1,089 bilhão no segundo trimestre de 2017, resultado 167,7% superior ao lucro líquido de R$ 406,9 milhões apurado no segundo trimestre de 2016, segundo demonstração de resultados divulgada pela companhia na noite desta terça-feira. 



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Os
 dados são os atribuídos aos sócios da empresa controladora, base para a distribuição de dividendos.

Segundo os dados arquivados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a receita líquida da empresa no segundo trimestre de 2017 foi de R$ 11,870 bilhões, em alta de 1% sobre os R$ 11,721 bilhões no segundo trimestre de 2016. 

Os resultados do segundo trimestre passaram por revisão de auditores independentes, e, ao mesmo tempo em que divulgou os números, a Braskem anunciou a publicação das demonstrações auditadas de 2016 e do primeiro trimestre de 2017.

A companhia teve problemas para divulgar estes balanços por conta do acordo de leniência no âmbito da Operação Lava Jato.
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Em Fato Relevante, a Braskem informa que vai convocar Assembleia Geral de acionistas para discutir as contas de 2016 e deliberar sobre a destinação dos resultados.
Os custos e despesas operacionais da companhia cresceram 6,1% no segundo trimestre de 2017, para R$ 8,979 bilhões, ante os R$ 8,460 bilhões registrados um ano antes.

O lucro bruto da Braskem recuou 11,3% no segundo trimestre de 2017, para R$ 2,891 bilhões, ante R$ 3,261 bilhões um ano antes. 
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No segundo trimestre de 2017, os investimentos da Braskem no Brasil, Europa e Estados Unidos somaram R$ 439 milhões. No acumulado dos seis primeiros meses do ano, os aportes somaram R$ 694 milhões. Na primeira metade de 2017, as unidades realizaram 39% do investimento total previsto para o ano, de R$ 1,761 bilhão.

Do total, R$ 585 milhões correspondem a investimentos no Brasil, sendo R$ 526 milhões no lado operacional e R$ 59 milhões no estratégico, que refere-se, principalmente, ao projeto para diversificação de matéria-prima no cracker da Bahia, que já atingiu 63% de progresso físico até junho, com conclusão prevista para o quarto trimestre de 2017.
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Já a Braskem Idesa, do México, realizou R$ 5 milhões em investimentos no segundo trimestre de 2017 e R$ 7 milhões de janeiro a junho, todos do lado operacional. O valor corresponde a apenas 13% do previsto para todo o ano de 2017, de R$ 53 milhões.

As despesas operacionais no segundo trimestre de 2017 foram de R$ 579,6 milhões, em queda de 35,4% sobre os R$ 897,4 milhões de despesas operacionais registrados um ano antes.

O lucro operacional da Braskem no segundo trimestre de 2017 foi de R$ 2,311 bilhões, em linha com o resultado do mesmo trimestre do ano anterior.

A despesa financeira da companhia ficou em R$ 677,4 milhões no segundo trimestre de 2017, em baixa de 64,2% sobre a despesa financeira de R$ 1,893 bilhão de um ano antes.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) básico (não ajustado) da empresa ficou em R$ 3,034 bilhões no segundo trimestre de 2017, em linha com o resultado de um ano antes. 
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O spread de petroquímicos básicos, calculado pela diferença entre o preço da resina com o preço da nafta, foi de US$ 457 por tonelada no segundo trimestre de 2017, uma queda de 5% na comparação com o trimestre exatamente anterior e alta de 49% ante o segundo trimestre de 2016. Os petroquímicos básicos abrangem 15% de eteno, 10% propeno, 35% BTX, 10% butadieno, 5% cumeno e 25% combustíveis.

No Brasil, o spread resinas ficou em US$ 674/t, 2% acima dos três primeiros meses do ano e estável ante o ano passado. Nos Estados Unidos, o spread foi de US$ 573/t, mesmo valor do primeiro trimestre de 2017 e queda de 23% na comparação anual. Na Europa subiu 11% na comparação trimestral e caiu 2% na anual, para US$ 504/t, enquanto no México o spread foi de US$ 965/t, quedas de 5% e 2%, respectivamente.
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Segundo o informe de resultados da Braskem, a alta do spread no Brasil do primeiro para o segundo trimestre de 2017 ocorreu pela queda de 11% no preço da nafta no mercado internacional. Já na Europa, a alta de 11% do spread dada a maior demanda de PP nos setores de construção, higiene e saúde, combinado com um menor volume de PP importado do Oriente Médio.
Pendências

A Braskem também divulgou os balanços auditados do primeiro trimestre de 2017 e do exercício 2016, que haviam sido publicados anteriormente, mas sem revisão pelo auditor independente.
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A empresa teve lucro líquido atribuído aos controladores de R$ 1,807 bilhão no primeiro trimestre de 2017, resultado 119,5% superior ao lucro líquido de R$ 823,3 milhões apurado no primeiro trimestre de 2016. A receita líquida no primeiro trimestre foi de R$ 12,599 bilhões, em alta de 5,7% sobre um ano antes.

Já para o exercício 2016, o resultado atribuído aos controladores foi um prejuízo líquido de R$ 411,4 milhões, depois de ter apurado lucro de R$ 3 bilhões no exercício 2015.

A petroquímica informou ainda que está pendente o relatório 20-F, referente ao exercício de 2016, à Securities and Exchange Commission (SEC) dos Estados Unidos. 

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A Braskem finalizou o segundo trimestre de 2017 com uma alavancagem – medida pela relação dívida líquida e Ebitda – em dólar de 1,63 vez, ante 1,57x no primeiro trimestre de 2017 e de 1,79x no segundo trimestre do ano passado.

A dívida líquida somava US$ 5,172 bilhões em junho deste ano, um recuo de 7% na comparação com junho de 2016, de US$ 5,553 bilhões. Ao considerar o acordo de leniência firmado com as autoridades no Brasil e exterior, no valor de US$ 957 milhões, a dívida líquida ajustada da Braskem passa para US$ 5,871 bilhões, o que representa um avanço de 5,7% ante os mesmos US$ 5,553 bilhões. A Braskem, contudo, descontou a atualização contábil de US$ 66 milhões e o pagamento já realizado de US$ 191 milhões.

Assim, a alavancagem ajustada da empresa vai para 1,85 vez.

Em junho de 2017, o prazo médio do endividamento era de 14 anos e se considerada apenas a parcela da dívida em dólares, o prazo médio ficou em 17 anos.

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