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segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Lucro da Caixa cai 67% no 3º trimestre, para R$ 998 milhões

A Caixa Econômica Federal registrou retração de 67% no lucro líquido do terceiro trimestre, para R$ 998 milhões, na comparação com o o mesmo período do ano passado, de R$ 3,037 bilhões.

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No acumulado de nove meses deste ano, o lucro líquido da Caixa totalizou R$ 3,445 bilhões, queda de 47,1% ante igual período de 2015, quando o lucro acumulado era de R$ 6,520 bilhões.

A carteira de crédito da Caixa ampliada totalizou de R$ 699,6 bilhões ao final de setembro, alta de 5% em relação igual mês do ano passado. Em comparação com dezembro, a carteira aumentou 3%.

O índice de inadimplência da Caixa foi a 3,48% ao final de setembro, alta de 0,28 
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O banco público espera agora que seu estoque ampliado (com avais e fianças) de operações de crédito encerre o ano com alta entre 4% a 7%, ante expectativa anterior de avanço entre 7% a 10%. No acumulado 12 meses encerrados em setembro, a carteira de crédito ampliada da Caixa cresceu 5%, totalizando R$ 699,6 bilhões. 

“A dinâmica da atividade econômica tem trazido desafios para a expansão do crédito”, afirma Osvaldo Bruno Brasil Cavalcante, vice-presidente interino de finanças da Caixa. Segundo ele, o crescimento da carteira de crédito do banco neste ano tem sido puxado pela valorização do estoque de operações já contratadas, que têm um prazo médio maior que a média do mercado, e não pelo desembolso de novos créditos. 

No acumulado até setembro, o banco desembolsou R$ 289 bilhões em crédito, queda de cerca de 17% ante o mesmo período de 2015.
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“Pela composição da nossa carteira, é natural que tenhamos um crescimento acima da média do mercado”, afirma o executivo. A Caixa detém hoje cerca de 22,2% de participação no mercado de crédito brasileiro, diz.

O banco também reduziu a projeção para crescimento dos ativos totais neste ano, de 3% a 5% para 2% a 4%. Até setembro, os ativos totais do banco cresceram 6,5%, para R$ 1,2 trilhão.

Conforme o material de divulgação do balanço, Caixa atribui a melhora do desempenho operacional nos nove primeiros meses do ano ao "aumento do relacionamento com clientes, ao controle da qualidade da carteira de crédito e à racionalização das despesas administrativas".
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A carteira de crédito ampla da Caixa ao término de setembro cresceu 5% ante igual período de 2015, somando R$ 699,6 bilhões, puxada por operações nas áreas de habitação, saneamento, infraestrutura e crédito consignado. Com isso, a participação da Caixa no mercado aumentou 1,4 ponto percentual, para 22,2%.

Em habitação, principal segmento de crédito da Caixa, a carteira atingiu R$ 401,5 bilhões no terceiro trimestre, uma alta de 6,7% em 12 meses.

O saldo de captações aumentou 5,7% na mesma base de comparação, para R$ 954,4 bilhões, o suficiente para cobrir 136,4% da carteira.
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As projeções do banco para o índice de Basileia do fim do ano (entre 13% e 15%) e o crescimento das receitas com prestação (aumento em torno de 10%) de serviços foram mantidas. No terceiro trimestre, o índice de Basileia do banco foi de 13,46%. Já as receitas com prestação de serviços cresceram 9,1% e somam R$ 16,5 bilhões nos nove primeiros meses deste ano.

As projeções para 2017 do banco ainda não estão fechadas, diz Cavalcante. “Vemos um ano com economia melhor e taxa de juros menores. Não é um cenário cor de rosa, ainda há desafios, mas o pior já passou.”

ponto porcentual em relação a junho, quando o índice foi de 3,20%. Segundo informou o banco em nota, o crescimento no período foi influenciado por um grupo econômico específico do setor de óleo e gás. Excluído esse efeito, a inadimplência alcançaria 3,26%, mais próxima do patamar do trimestre anterior, disse a Caixa.
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Os ativos totais do banco público foram a R$ 1,231 trilhão no terceiro trimestre, elevação de 6,5% em um ano, quando estava em R$ 1,155 trilhão. Na comparação com o quarto trimestre, quando ficou em R$ 1,203 trilhão, a alta foi de 2,3%.

A Caixa encerrou março com patrimônio líquido de R$ 63,379 bilhões, alta de 0,3% em um ano e de 1% ante o quarto trimestre de 2015.

Devedores

As despesas com provisões para devedores duvidosos da Caixa Econômica Federal, as chamadas PDDs, totalizaram R$ 5,105 bilhões no terceiro trimestre, queda de 16% em relação a igual período de 2015. No acumulado até setembro, essas despesas totalizaram R$ 15,2 bilhões, redução de 3,4% em relação ao mesmo período de 2015.
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Em nota, a companhia atribui a queda nessas despesas a "ações de aperfeiçoamento da gestão de risco, da cobrança e de todos os demais elementos do ciclo do crédito".

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