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segunda-feira, 14 de novembro de 2016

A BM&FBovespa (BVMF3) reportou um lucro líquido de R$ 292,7 milhões no terceiro trimestre do ano

Resultados operacionais fracos e uma provisão para possível perda numa disputa judicial produziram um lucro decepcionante no terceiro trimestre da BM&FBovespa, que também anunciou que vai emitir 3 bilhões de reais em debêntures para pagar a compra da Cetip.

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Maior operadora de bolsas da América Latina, a BM&FBovespa anunciou que teve lucro líquido de 292,7 milhões de reais no período. 

"Enquanto aguardamos a aprovação regulatória da nossa combinação de operações com a Cetip, iniciamos, dentro dos limites definidos pela regulação, o planejamento de alguns aspectos da integração. Nosso foco será unir os times de forma a preservar as culturas de ambas companhias, manter a excelência operacional e tecnológica na prestação de serviços ao mercado e aos reguladores, aprimorar o atendimento aos clientes e capturar potenciais sinergias", destaca o diretor presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, no documento que acompanha o seu demonstrativo financeiro.
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A análise do ato de concentração da fusão da Cetip e BM&FBovespa completa nesta sexta-feira, 11, no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) 137 dias. A análise já foi, inclusive, considerada complexa pelo órgão antitruste. A análise poderá consumir o prazo total de 240 dias, sem considerar possível prorrogação, de mais 90 dias.

As companhias precisam ainda do aval da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e do Banco Central (BC) para iniciarem a integração das companhias.

Ontem a Cetip já divulgou seu resultado. O lucro líquido chegou em R$ 146,6 milhões no terceiro trimestre deste ano, crescimento de 12,6% na relação com o mesmo trimestre do ano passado. Na comparação com o segundo trimestre de 2016, houve uma alta de 4,5%. Nos noves primeiros meses do ano, o lucro da Cetip avançou 14,2%, para R$ 422,1 milhões.

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O resultado representou uma queda de 85,5 por cento sobre um ano antes, mas a comparação é prejudicada porque então o lucro tinha sido inflado por um ganho extraordinário.

Operacionalmente, o resultado foi enfraquecido pela queda dos volumes negociados no segmento BM&F, sobretudo derivativos. De julho a setembro, a receita líquida da empresa somou 559,1 milhões de reais, queda de 6,5 por cento sobre um ano antes.

Além disso, a companhia constituiu uma provisão de 238,5 milhões de reais, valor sobretudo referente a uma disputa judicial com uma corretora que teve sua chance de perda alterada de possível para provável. O montante inclui honorários de advogados.

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O lucro só não caiu mais porque a BM&FBovespa viu seu resultado financeiro atingir 221,5 milhões de reais no trimestre, alta de 157,5 por cento ano a ano, refletindo o aumento do caixa, com recursos da venda de ações do CME Group.

Além disso, as despesas operacionais no período caíram 5 por cento no comparativo anual, para 155,5 milhões de reais.

A empresa também anunciou que seu conselho de administração deu aval para captação de 3 bilhões de reais com a emissão de debêntures, para pagar a operação de união dos negócios com a Cetip, anunciada mais cedo neste ano. As debêntures são da espécie não conversível e têm prazo de 3 anos.

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