BANCO DE GRÁFICOS

Posts anteriores

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Depois de 21 meses seguidos de queda, a produção industrial brasileira voltou a crescer em agosto

Após 21 meses sinalizando quedas, o índice de produção industrial voltou à zona favorável (acima de 50 pontos) em agosto deste ano, informou nesta quinta-feira (22), a Confederação Nacional da Indústria (CNI). 

Resultado de imagem para CNI
O indicador subiu a 50 8 pontos, o maior resultado desde outubro de 2014, quando também ficou em 50,8 pontos. Em julho deste ano, o desempenho havia ficado em 46,6 pontos.

“O índice ainda não se afastou o suficiente da linha para afirmar que houve um crescimento da produção (a distância para a linha divisória é inferior à margem de erro do indicador, 1,0 ponto), mas interrompe uma sequência de quedas na produção que já durava 21 meses”, notou a entidade.

A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) também subiu para 66% no mês passado, contra 65% em julho. Apesar de ser um patamar historicamente baixo, o porcentual é igual ao registrado em agosto de 2015, interrompendo a sequência de quedas na comparação interanual que vinha sendo registrada.
Resultado de imagem para industria capacidade
A melhora também é percebida no resultado da UCI efetiva-usual, que passou de 36,5 pontos em julho para 38,3 pontos em agosto. Mesmo assim, o fato de o indicador permanecer abaixo dos 50 pontos mostra que a ociosidade ainda está acima do normal.

A CNI destacou que os estoques seguem no nível planejado pelas empresas pelo nono mês seguido. A situação representa mudança em relação a 2015, quando empresários relatavam estoques acima do desejado como situação recorrente.
Resultado de imagem para CNI industrias
Sondagem divulgada nesta quinta-feira (22) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que em agosto o cenário para o setor começou a melhorar mais expressivamente. Pela primeira vez, desde novembro de 2014, a produção superou os 50 pontos.

Esse indicador é semelhante a um termômetro e sempre que supera a linha dos 50 pontos significa aumento da produção. Quando ele fica abaixo desse nível, quer dizer que há retração.

Segundo a pesquisa, a produção industrial passou de 46,6 pontos em julho para 50,8 em agosto. Essa alta interrompe uma sequência de 21 meses seguidos de queda. O resultado do período foi influenciado diretamente pelas grandes empresas, que atingiram os 54,4 pontos.

Com esse desempenho, as fábricas passaram a usar mais da sua capacidade produtiva. Entre julho e agosto, essa utilização da capacidade subiu 1 ponto percentual, chegando aos 60%.
Resultado de imagem para industria capacidade
Aumento do otimismo na indústria

“Os empresários permanecem otimistas com relação à demanda, às compras de matérias-primas e à quantidade exportada”, explica um trecho da sondagem.

Já o índice de intenção de investimento aumentou 1,4 ponto em setembro. Nos últimos cinco meses, ele mostra tendência de crescimento. No período, avançou 4,4 pontos. Com esse incremento, ele chegou a 43,4 pontos.

Já o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), de setembro, foi de 49 pontos, tendo queda de 3 pontos se comparado a agosto, ficando abaixo da linha divisória de 50 pontos, "refletindo o baixo nível de confiança".

Resultado de imagem para industria capacidade
A melhora significa que os empresários brasileiros estão mais otimistas em relação ao desempenho da economia e das empresas nos próximos seis meses. Nas médias empresas, o indicador ficou em 52,9 pontos e, nas pequenas, em 50,5 pontos. A notícia ruim é que há, ainda, uma expectativa de redução do número de empregos. 

A escala varia entre zero a 100 pontos, sendo que pontuações acima de 50 são consideradas positivas. O indicador que mede as condições atuais ficou nos 44 pontos, mas o componente do Icei que trata das expectativas para os próximos seis meses ficou bem acima, atingindo 58,7 pontos. 

"Pela primeira vez desde março de 2014, o Icei de setembro ficou acima dos 50 pontos em todos os segmentos industriais", afirmou a confederação em nota. Embora a utilização da capacidade instalada permaneça baixa (66%), o percentual é o mesmo de agosto de 2015.

Considerando as grandes indústrias em separado, os dados são ainda mais favoráveis.
Resultado de imagem para industria capacidade
"Uma boa parcela das grandes empresas são exportadoras e não depende apenas da demanda interna". O levantamento registrou um aumento de 1,4 ponto deste índice em setembro na comparação com agosto, registrando 43,4 pontos.

Ele também cita o fato de as encomendas de fim de ano terem início no mês de agosto. "Como os estoques estão ajustados, qualquer aumento na demanda, mesmo pequeno, exige um incremento na produção", disse. 

Quanto maior o índice, maior é a intenção de investir. Como prova de um otimismo crescente dos empreendedores consultados, nos últimos cinco meses ele acumulou uma alta de 16,2 pontos.

Pesquisa do IBGE mostra aumento de receita das empresas dedicadas às atividades culturais, recreativas e desportivas. Na comparação com agosto de 2015, o crescimento é de 4,1 pontos.
Resultado de imagem para industria capacidade
As expectativas da indústria permaneceram estáveis em setembro, com poucos movimentos nos indicadores compilados na “Sondagem Industrial” da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada nesta quinta-feira.

O indicador que teve a maior alta foi o de investimento, que passou de 42 pontos em agosto para 43,4 pontos em setembro. Neste indicador, quanto maior o resultado, maior a intenção de investir do empresário.

O indicador de demanda, por sua vez, caiu 55 pontos em agosto para 54,9 pontos em setembro. Nessa pesquisa, quanto maior a distância da linha divisória dos 50 pontos, maior o otimismo ou o pessimismo para os próximos seis meses.
Resultado de imagem para sondagem industrial

Já o indicador de compra de matérias-primas chegou a 52,2 pontos em setembro frente a 51,9 pontos em agosto. O indicador de quantidade exportada também teve uma pequena alta ao chegar em 52,4 pontos em setembro ante 51,9 pontos em agosto.

O indicador de número de empregados, por sua vez, continua abaixo dos 50 pontos, mas diminuiu sua diferença da linha divisória. Ele chegou a 47,9 pontos em setembro frente a 47,8 pontos em agosto.

Empregos

O índice de evolução do número de empregados, por sua vez, ficou em 46,3 pontos em agosto, ainda na zona desfavorável. Mas a CNI observa que, embora o índice aponte para nova queda do emprego industrial, o ritmo de demissões está desacelerando. Prova disso é que o indicador chegou ao maior patamar desde dezembro de 2014. 

Resultado de imagem para sondagem industrial
Os empresários permanecem otimistas em relação à demanda, às compras de matérias-primas e às exportações. Mas isso ainda não se traduz em perspectivas de contratações. Há expectativa de redução no número de funcionários nos próximos seis meses - o indicador ficou em 47,9 pontos em setembro, contra 47,8 pontos em agosto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

comentários...