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terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Valor bruto da produção agropecuária bate recorde em 2015

Com ótimo resultado na safra de grãos e no desempenho da pecuária, faturamento dentro da porteira chegou a R$ 498,5 bilhões

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O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) fechou 2015 em R$ 498,5 bilhões, valor recorde. Segundo o Ministério da Agricultura, responsável pelo levantamento, R$ 321 bilhões deste montante foram provenientes das lavouras e R$ 177,5 bilhões da pecuária. A Pasta informou ainda que a projeção para o VBP em 2016 é de R$ 503,57 bilhões, 1% mais do que o registrado no ano passado.

Para o ministério, a safra de grãos 2014/2015 impulsionou o resultado. A soja, que apresentou os melhores números, ficou com R$ 106,4 bilhões. O milho, em segundo lugar entre os grãos, ficou com R$ 41,3 bilhões. A lista segue com cana-de-açúcar (R$ 50,3 bilhões), café (R$ 19,4 bilhões) e algodão (R$ 13 bilhões). Na pecuária, o melhor resultado foi o de carne bovina (R$ 73,8 bilhões). O frango registrou R$ 49,8 bilhões e o leite, R$ 27,8 bilhões.

O Centro-Oeste foi a região que mais se destacou no ano passado na agricultura. A região produziu, no segmento, R$ 92,5 bilhões. O VBP agrícola do Sul foi de R$ 87,4 bilhões e do Sudeste, R$ 82,7 bilhões. O Nordeste gerou R$ 34,4 bilhões e o Norte R$ 13,5 bilhões. Na pecuária, o ranking começa com Sul (R$ 58,1 bilhões) e segue com o Sudeste (R$ 44,6 bilhões), Centro-Oeste (R$ 42,7 bilhões), Norte (R$ 15,5 bilhões) e Nordeste (R$ 12,5 bilhões).

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Segundo o ministério, preços agrícolas baixos foram uma das características de 2015. A maior parte dos produtos teve cotações abaixo das registradas em 2014. As maiores quedas ocorreram com amendoim (-14,9 %), arroz (-7,9 %), batata-inglesa (-6,1%), cana-de-açúcar (-6,7%), laranja (-4,3%), mandioca (-10,4%), uva (-19,7%) e leite (-7,3%).

A Pasta ainda divulgou projeções para 2016. Para a soja, a estimativa é de que o VBP fique em R$ 122,27 bilhões. O milho deve apresentar um recuo, de R$ 41,29 bilhões no ano passado para R$ 38,36 bilhões neste ano. O algodão também deve apresentar uma ligeira retração, de R$ 13,14 bilhões para R$ 12,79 bilhões.

Na pecuária, a carne bovina deve recuar de R$ 73,76 bilhões para R$ 72,06 bilhões; suínos, de R$ 14,37 bilhões para R$ 14 bilhões. Na contramão, o segmento de frangos deve crescer de R$ 49,76 bilhões para R$ 52,49 bilhões.

Em 2015, o valor bruto de produtos agropecuários somou R$ 27,8 bilhões, em Mato Grosso do Sul. O montante foi de R$ 26,3 bilhões em 2014, diferença de 5,5%. Houve crescimento no setor, porém abaixo do que foi obtido no ano anterior, quando a alta foi de 6,2%. Os dados foram divulgados pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). O milho teve o melhor desempenho, seguido da soja; enquanto a bovinocultura apresentou queda na receita bruta.
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Para o Mapa, o volume recorde no faturamento está relacionado com a safra de grãos colhida no ano passado, 207,7 milhões de toneladas.

Dentre as culturas analisadas, o melhor desempenho de 2015 foi do milho, cujo VBP alcançou R$ 41,3 bilhões, seguido da soja, de R$ 106,4 bilhões. Também se destacaram a cana-de-açúcar (R$ 50,3 bilhões), o café (R$ 19,4 bi) e algodão (R$ 13 bi). Na pecuária, o melhor resultado foi o de carne bovina (R$ 73,8 bi). Em seguida, aparecem frango (R$ 49,8 bi) e leite (27,8 bi).

Para Mato Grosso porém houve um crescimento de 1,05% na renda da porteira para dentro em 2015, enquanto em São Paulo verificou-se retração de 3,84%. Na agricultura que se via decréscimos ao longo do ano passado, o resultado foi de um aumento de 1,35%. Mato Grosso supera São Paulo pela primeira vez.

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A soja que ao longo de 2015 apresentava resultados "negativos" no VBP fechou 2015 com R$ 27,893 bilhões, levemente superior aos R$ 27,844 bilhões de 2014. A safra "recorde" e, principalmente, os preços na reta final do ano favoreceram o resultado. A saca da soja ficou cotada em média R$ 65,22 no estado em dezembro, superior aos R$ 56,53 de 2014.

O milho saltou de R$ 8,886 bilhões para R$ 10,408 bilhões o Valor Bruto da Produção. Os preços foram cruciais nesta cultura, uma vez que ao contrário dos anos anteriores o preço médio manteve-se acima do preço mínimo de R$ 13,56. Em 2015 a saca de milho encerrou cotada em média a R$ 19,22, contra R$ 16,38 em 2014.
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Já o algodão apresentou leve decréscimo de R$ 11,006 bilhões para R$ 10,242 bilhões, bem como a cana-de-açúcar de R$ 1,58 bilhão para R$ 1,338 bilhão. O arroz também apresentou retração de um ano para o outro de R$ 460,7 milhões para R$ 442,1 milhões. Já o feijão saltou de R$ 795,9 milhões para R$ 878,7 milhões.
Pecuária

A bovinocultura e a produção de aves seguraram a renda da porteira para dentro na pecuária. A bovinocultura registrou alta de R$ 11,207 bilhões para R$ 11,274 bilhões, enquanto na produção de frangos de R$ 2,126 bilhões para R$ 2,208 bilhões.

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Em contrapartida, a suinocultura caiu de R$ 745,3 milhões para R$ 737,09 milhões. Na cadeia da pecuária de leite o decréscimo foi de R$ 764,07 milhões para R$ 648,58 milhões.

Cotações

Apesar dos números positivos no faturamento com as atividades agropecuárias, o setor foi atingido pelo cenário econômico adverso. Com isso,os baixos preços agrícolas foram uma característica de 2015. A maior parte dos produtos teve cotações abaixo das registradas em 2014. Quedas fortes foram observadas em amendoim (-14,9 %), arroz (-7,9 %), batata-inglesa (-6,1), cana-de-açúcar (- 6,7 %), laranja (-4,3 %), mandioca (- 10,4 %), uva (- 19,7 %) e leite (-7,3%).

Ainda segundo o levantamento, os baixos preços agrícolas foram uma característica de 2015. A maior parte dos produtos teve cotações abaixo das registradas em 2014. Quedas fortes foram observadas em amendoim (-14,9%), arroz (-7,9%), batata-inglesa (-6,1%), cana-de-açúcar (- 6,7%), laranja (-4,3%), mandioca (- 10,4%), uva (- 19,7%) e leite (-7,3%).

A Secretaria de Política Agrícola calcula que do Valor Bruto de R$ 503,57 bilhões projetado para 2016, cerca de R$ 122 bi resultem das lavouras de soja. Bons resultados também são esperados para a carne bovina e de frango, de R$ 72 bi e R$ 52,5 bi, respectivamente. Já os demais produtos da pecuária, como carne suína, leite e ovos, “devem ter comportamento parecido com os de anos anteriores”, segundo o coordenador-geral de estudos e análises da SPA, José Gasques.

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Entre os produtos que vêm do campo e tem maior produção, apenas o algodão herbáceo apresentou queda no valor, que ficou em R$ 438,7 milhões, o que significa 11,5% a menos do que os R$ 492,2 milhões de 2014. A receita bruta do tomate caiu 14%, de R$ 10 milhões para R$ 8,6 milhões. O tomate é um dos produtos que MS importa de outros Estados em grandes quantidades, pois não produz o suficiente para o consumo interno.

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