Exportações do agronegócio somam US$8,96 bi em setembro. Vendas ao exterior realizadas por empresas do agronegócio representaram 42,7% de todas as exportações brasileiras no mês.
De acordo com a Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SRI/Mapa), as exportações do agronegócio brasileiro, em setembro de 2013, atingiram a cifra de US$ 8,96 bilhões, aumento de 3,3% comparado ao mesmo mês de 2012. As importações obtiveram elevação de 4,5% com o valor de US$ 1,38 bilhão, o que resultou em um saldo da balança comercial de US$ 7,59 bilhões - resultado 3,1% superior ao valor registrado no ano anterior.
O complexo de soja foi o principal setor exportador, registrando a marca de US$ 2,74 bilhões em vendas, o equivalente a 30,6% do total exportado pelo setor agrícola. Logo em seguida, aparece o setor de carnes com US$ 1,38 bilhão, elevação de 0,7% na comparação com setembro de 2012.
A soja continua como o carro-chefe das exportações do agronegócio. As vendas externas do grão de janeiro a setembro deste ano cresceram 28,5% em volume e atingiram 40,6 milhões de toneladas, que equivale à metade da safra brasileira da oleaginosa, estimada em 81,5 milhões de toneladas. A receita das exportações do grão aumentou 30,1% para US$ 21,6 bilhões.
No total as exportações do complexo soja somaram US% 27,6 bilhões, valor 19,2% superior ao registrado nos primeiros seis meses do ano passado. No caso do farelo a receita aumentou 3,6% para US$ 4,987 bilhões, apesar da queda de 9,4% no volume exportado (para 10,07 milhão de toneladas). Já o óleo de soja registrou quedas de 41,7% na receita (para US$ 1,024 bilhão) e de 33,8% no volume (para 991 mil toneladas).
A China foi o principal destino no mês, seguida por Países Baixos, Estados Unidos e Japão.
Entre janeiro e setembro, as exportações do agronegócio cresceram 9,5 por cento. As importações do agronegócio cresceram 5,3 por cento, para 12,67 bilhões de dólares no período.
As exportações do agronegócio nos nove primeiros meses deste ano somaram US$ 78 bilhões, valor 9,5% acima dos US$ 71,25 bilhões registrados em igual período do ano passado. As importações cresceram 5,3% para US$ 12,67 bilhões. A balança do agronegócio de janeiro a setembro de 2013 registrou saldo positivo de US$ 65,33 bilhões e cresceu 10% em relação ao mesmo intervalo do ano passado. Os cálculos são da Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, a partir de dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
As vendas externas do agronegócio foram responsáveis por 44% das exportações brasileiras nos primeiros nove meses deste ano, quando a receita atingiu US$ 177,65 bilhões e o saldo negativo ficou em US$ 1,622 bilhão.
O estudo do Ministério da Agricultura mostra que o complexo carnes ficou em segundo lugar entre os segmentos exportadores do agronegócio, com receita de US$ 12,396 bilhões nos primeiros nove meses deste ano, valor 8,6% superior a igual período do ano passado. A carne de frango é o principal produto, com aumento de 7% na receita, que atingiu US$ 5,622 bilhões, mesmo com a queda de 2,1% no volume embarcado (para 2,737 milhões toneladas). O preço médio subiu 9,3% para US$ 2.054/tonelada.
As exportações de carne bovina nos primeiros nove meses deste ano cresceram 21,6% em volume (para 1,089 milhão de toneladas), enquanto a receita aumentou 15,6% para US$ 4,797 bilhões. O preço médio recuou 5% para US$ 4.404/tonelada. No caso da carne suína houve queda de 9,1% no volume exportado (para 386 mil toneladas) e de 6,9% na receita (para US$ 1,008 bilhão). O preço médio de exportação da carne suína subiu 2,4% para US$ 2.612/tonelada.
O setor sucroalcooleiro é o terceiro em destaque nas exportações do agronegócio, com aumentos de 8,2% na receita (para US$ 10,342 bilhões) e de 31,5% no volume embarcado (para 21,756 bilhões). O preço médio caiu 17,7% para US$ 475/tonelada. As exportações de açúcar apresentaram nos primeiros nove meses deste ano aumento de 32% no volume exportado (para 19,922 milhões de toneladas) e a receita cresceu 7,6% para US$ 8,845 bilhões. O preço médio do açúcar na exportação recuou 18,5% para US$ 444/tonelada. As exportações de etanol aumentaram 26,5% em volume (para 1,829 milhão de toneladas) e a receita subiu 12,3% para US$ 1,492 bilhão. O preço médio do etanolrecuou 11,2% para 816/tonelada.
Os produtos florestais (papel, celulose e madeiras) ficaram na quarta posição, com exportações deUS$ 7,13 bilhões, valor 6,3% superior aos primeiros nove meses do ano passado. A exportação de papel e celulose cresceu 8,9% em volume (para 8,699 milhões de toneladas), enquanto a receita cresceu 8,4% para US$ 5,321 bilhões. O estudo destaca o expressivo crescimento das exportações de cereais. O volume exportado cresceu 40,2% para 17,61 milhões de toneladas e a receita aumentou 34,8% para US$ 4,848 bilhões. O bom desempenho se deve as vendas externas de milho, que cresceram 66,5% em volume (para 15,66 milhões de toneladas) e 65,3% em valor (para US$ 4,061 bilhão).
Nas importações, o principal produto foi o trigo, com aumentos de 36,89% nos gastos (para US$ 1,76 bilhão) e de 4,5% no volume (para 5,242 milhões de toneladas). O preço médio do trigo importado subiu 31% e ficou em US$ 336/tonelada. Outros produtos com alto valor importado foram: papel e celulose (US$ 1,42 bilhão); pescados (US$ 1,03 bilhão); borracha natural (US$ 498 milhões); e lácteos (US$ 446 milhões).
Em referência às exportações do agronegócio brasileiro divididas por blocos econômicos, a Ásia lidera o ranking com US$ 3,69 bilhões, valor 22,1% superior ao registrado no mesmo mês do ano anterior. Em segundo aparece a União Européia com US$ 2,06 bilhões. O Oriente Médio foi o terceiro principal destino com US$ 716,61 milhões.
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