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quinta-feira, 9 de agosto de 2018

O lucro líquido do Grupo Energisa (ENGI3) ficou em R$ 103,4 milhões no segundo trimestre de 2018

O grupo Energisa apurou lucro líquido atribuído aos sócios da controladora de R$ 103,4 milhões no segundo trimestre, com crescimento de 69,7% em relação a igual período do ano passado.  


Os investimentos do Grupo Energisa totalizaram R$ 473,6 milhões no segundo trimestre. Deste montante, os ativos elétricos (excluindo os recursos provenientes das Obrigações Especiais) receberam R$ 404,0 milhões, o equivalente a 85,3% do total. No semestre, os investimentos atingiram R$ 825,2 milhões. 

Estes investimentos foram focados na expansão e no reforço da rede elétrica, bem como na melhoria contínua da qualidade da energia fornecida. As maiores cifras do trimestre ficaram com a Energisa Mato Grosso (R$ 155,6 milhões) e com a Energisa Tocantins (R$ 74,1 milhões).

Com relação ao FEC (frequência das interrupções), todas as unidades permaneceram com o indicador abaixo do limite estabelecido pelo Regulador. No DEC (duração das interrupções), apenas a Energisa Mato Grosso ficou acima do limite, mas com tendência de melhora: houve redução de quase duas horas no DEC de junho em relação ao mesmo mês do ano passado. Ganha destaque também a evolução da Energisa Tocantins, que registrou redução do indicador em mais de 10 horas em 12 meses.

A receita líquida da companhia no segundo semestre alcançou R$ 3,887 bilhões, com alta de 26% em relação a igual período de 2017. Já a receita operacional líquida sem receita de construção (número utilizado no setor de distribuição de energia) foi de R$ 3,478 bilhões, com um aumento de 28,9%, na mesma comparação.

Já o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Energisa totalizou R$ 592,2 milhões de abril a junho, com um crescimento de 45,6% frente igual período de 2017. 

Considerando o primeiro semestre, constata-se crescimento do lucro líquido de 19,3% em comparação com o período equivalente de 2017, alcançando R$ 245,7 milhões ante R$ 205,9 milhões. Já a receita operacional líquida atingiu R$ 6,9 bilhões, um saldo 26,3% maior do que os R$ 5,5 bilhões do período de janeiro a junho do ano passado. 

O EBITDA Ajustado, por sua vez, passou de R$ 1,0 bilhão para R$ 1,4 bilhão, o que representa um acréscimo de 37,0%.

Os resultados do Grupo também mostram expansão do consumo de energia nos mercados cativo e livre da empresa no 2T18, com aumento de 2,5%. Foram 7.497,1 GWh consumidos, na esteira da retomada da economia do país. No primeiro semestre, esse crescimento foi de 3,0%, superior à média de 1,3% registrada no país (dados da EPE).

O destaque ficou com o segmento rural, que, em decorrência do bom desempenho do ramo de irrigação e estocagem de grãos, demandou 6,1% mais energia no segundo trimestre em comparação com igual período de 2017. Já a classe industrial cresceu 2,7%, puxada, principalmente, pelo segmento alimentício. O consumo residencial, por sua vez, subiu 2,4%.

De abril a junho de 2018, a Energisa reduziu os custos e despesas controláveis, que ficaram em R$ 511,5 milhões, uma queda de 4,9% em relação ao 2T17 (R$ 538,1 milhões). Já a dívida líquida da companhia totalizou R$ 8,4 bilhões, contra R$ 8,1 bilhões em março de 2018. A relação dívida líquida por EBITDA Ajustado (12 meses encerrados em junho de 2018) caiu de 3,2 vezes para 3,0 vezes.

“Seguimos a tendência de retomada do consumo, com o aumento da demanda de energia elétrica em todas as classes do nosso mercado neste trimestre. Além disso, reduzimos os custos controláveis em 4,9%, apesar da inflação medida pelo IGPM de aproximadamente 7%”, diz Maurício Botelho, vice-presidente Financeiro e diretor de Relações com Investidores do Grupo Energisa.

Em junho de 2018, as perdas totais consolidadas do Grupo representaram representando 11,86% da energia injetada na rede, uma queda de 0,12 ponto percentual em relação a junho de 2017. Considerando o consolidado do Grupo, o percentual de perdas ficou dentro do limite regulatório. 

Um dos destaques foi a redução das perdas na Energisa Mato Grosso do Sul, que obteve a maior queda entre as distribuidoras, atingindo 13,05% da energia requerida, ou seja, 1,32 p. p. abaixo do limite estabelecido pela Aneel.

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