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quinta-feira, 9 de agosto de 2018

A Braskem (BRKM5) teve lucro líquido de R$ 547 milhões no segundo trimestre

A Braskem (BRKM5), maior fabricante de resinas das Américas, teve lucro líquido atribuível aos acionistas da companhia de R$ 547 milhões no segundo trimestre, queda de 49,8% na comparação anual, apesar da melhora do desempenho operacional e na esteira da piora do resultado financeiro líquido. 



 O lucro líquido consolidado, por sua vez, ficou em R$ 493 milhões, baixa de 57%. No trimestre, a receita líquida da Braskem totalizou R$ 13,79 bilhões, 16% acima do verificado um ano antes, enquanto o lucro bruto ficou em R$ 3,28 bilhões, com alta também de 16%.

O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ficou em R$ 3,16 bilhões, com avanço de 4%, enquanto o Ebitda ajustado subiu 5%, a R$ 3,18 bilhões. A geração de caixa livre da companhia saltou a R$ 3,321 bilhões no trimestre, mais de três vezes acima do verificado um ano antes. 

A Braskem atribuiu a queda principalmente à desvalorização cambial, que fez seu resultado financeiro líquido ser negativo em 2,14 bilhões de reais, número 216 por cento pior do que um ano antes, refletindo sobretudo o efeito de variações cambiais.
Além disso, o desempenho operacional foi também atingido pela greve dos caminhoneiros, que reduziu a disponibilidade de produtos para venda, e por paradas programadas em fábricas petroquímicas nos Estados Unidos e no México.

Por fim, o maior equilíbrio entre oferta e demanda e a elevação dos preços da nafta também pressionou as margens da Braskem no trimestre.

De todo modo, a receita líquida cresceu 16 por cento, para 13,79 bilhões de reais. E o resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou 3,177 bilhões de reais, aumento de 5 por cento sobre um ano antes.
No Brasil, a taxa média de utilização das petroquímicas foi de 90%, queda de 3 pontos percentuais principalmente em função das restrições oriundas da greve dos caminhoneiros.

A Braskem fechou junho com uma dívida líquida equivalente a 1,9 vez seu Ebitda, índice inferior aos de 1,98 vez em março, mas maior do que 1,85 vez de 12 meses antes.

Em relação às exportações, a Braskem embarcou 320 mil toneladas de resinas, queda de 13% frente ao verificado no segundo trimestre de 2017 e em linha com o primeiro trimestre, "influenciada pela menor disponibilidade de produto", conforme a companhia.
Já as vendas de químicos no mercado doméstico somaram 690,1 mil toneladas no intervalo, estáveis na comparação anual, enquanto as exportações caíram 53%, a 90,12 mil toneladas.

A taxa média de utilização das centrais petroquímicas da Braskem no país ficou em 90% no segundo trimestre, com queda de três pontos percentuais na comparação anual, influenciada principalmente por restrições logísticas decorrentes da greve dos caminhoneiros em maio.

Frente aos três primeiros meses do ano, porém, a taxa média de utilização ficou estável, diante da maior disponibilidade de matéria-prima no polo do Rio de Janeiro e da melhor operação na central de Camaçari (BA), que no início do ano foi afetada pela interrupção no fornecimento de energia elétrica.
Nos Estados Unidos e na Europa, a taxa de utilização foi de 84% no trimestre, com queda de 11 pontos percentuais na comparação anual, diante da parada programada na unidade de Oyster Creek, no Texas, e de problemas operacionais na unidade de Marcus Hook, na Pensilvânia.

No México, a taxa de utilização das linhas de polietileno ficou em 72%, 11 pontos percentuais abaixo do verificado um ano antes, por causa do menor fornecimento de etano pela Pemex e de parada programada que inclui a central petroquímica.

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