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terça-feira, 1 de agosto de 2017

Magazine Luiza (MGLU3) fica com lucro líquido de R$72 milhões no segundo trimestre

O Magazine Luiza registrou lucro líquido de R$ 72,4 milhões no segundo trimestre do ano, valor 594,5% superior aos R$ 10,4 milhões apurados em igual período do ano passado.

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A companhia destacou que o desempenho foi impulsionado pelo e-commerce, que cresceu 55% no período. “Trata-se do segundo trimestre consecutivo de crescimento da nossa operação online a uma taxa superior a 50%”, afirma a empresa. O segmento respondeu por 28% do faturamento entre abril e junho deste ano — no mesmo período de 2016, a participação era de 23%.

No segundo trimestre deste ano, a margem líquida aumentou 2,2 pontos percentuais (p.p.) entre os períodos, para 2,7%. A receita líquida da varejista avançou 25,7% na mesma base de comparação, totalizando R$ 2,699 bilhões entre abril e junho deste ano. 
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"A melhoria sistemática dos resultados é explicada por uma conjunção de fatores, todos ligados à estratégia central de transformação digital. No segundo trimestre deste ano, as vendas do Magazine Luiza cresceram em todos os canais", disse a empresa, em comunicado.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) da companhia atingiu R$ 235,8 milhões, uma expansão de 44,5% na base anual — a margem Ebitda passou de 7,6% para 8,7% entre os intervalos.

Considerando despesas não recorrentes, o lucro líquido da varejista cresceu mais de cinco vezes, para R$ 73,3 milhões. O Ebitda ajustado aumentou 40,7%, para R$ 237,1 milhões.
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O Magazine Luiza encerrou o mês de junho com 814 lojas, sendo 690 convencionais, 123 virtuais e o e-commerce. Entre abril e junho, a varejista inaugurou 12 lojas, sendo nove convencionais e três virtuais, e fechou duas lojas convencionais.

No conceito "mesmas lojas" (unidades abertas há mais de 12 meses), as vendas brutas cresceram 23,7% no segundo trimestre de 2017. Segundo a empresa, a alta foi influenciada pelo crescimento de 14,5% nas lojas físicas e de 55,4% no e-commerce.
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No e-commerce – site, aplicativo e redes sociais – o aumento foi de 55% (no trimestre passado, as vendas nas plataformas digitais da companhia já haviam registrado crescimento superior a 50%). Atualmente, o e-commerce já representa 28% do faturamento total do Magazine Luiza. Um dos destaques do trimestre, nesta área, foi o desempenho das vendas pelo app, com 6,2 milhões de downloads. O aplicativo do Magazine Luiza foi eleito pelo Google em 2016 um dos melhores do Brasil.

Reforçando a estratégia de ser “digital, com pontos físicos e calor humano”
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As vendas das lojas físicas também aumentaram significativamente, confirmando a eficácia da estratégia de multicanalidade da companhia e a importância de seus pontos físicos. O crescimento, pelo critério de mesmas lojas, foi de 15% no trimestre. Considerando-se o e-commerce, e todas as lojas físicas – 814 no total, com abertura de 27 nos últimos 12 meses – e o e-commerce, as vendas do Magazine Luiza avançaram 26%, atingindo R$3,2 bilhões. Com isso, a companhia continua a ganhar participação de mercado no varejo de móveis e eletroeletrônicos. Segundo dados do IBGE, as vendas nominais desse mercado cresceram 5% nos primeiros cinco meses de 2017.

Em todos os canais, as vendas da empresa cresceram 26% no segundo trimestre e atingiram R$ 3,2 bilhões.
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Dívida

O Magazine Luiza está tomando medidas para encurtar seus prazos e melhorar a gestão de estoques para reduzir sua necessidade de capital de giro. No segundo trimestre, a empresa informou que reduziu em R$ 516 milhões sua necessidade de capital de giro.

Mercado

O bom resultado trimestral já era esperado pelo mercado, e as altas expectativas refletiam-se no desempenho das ações ao longo de julho. Hoje, as ações da varejista encerraram cotadas a R$ 366,88, em alta de 0,07%, o maior valor de fechamento da série histórica. No mês, os papéis acumulam valorização de 41,1% — em 30 de junho, as ações valiam R$ 256.
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Desde o início do ano, os papéis do Magazine Luiza avançaram 247,3% — em 28 de dezembro de 2016, a cotação estava em R$ 105,65. No acumulado do primeiro semestre, o aumento foi de 142,4%.

Em 17 de junho, o Bradesco BBI elevou o preço-alvo das ações da varejista de R$ 290 para R$ 395 o papel. Segundo o analista Richard Cathcart, os resultados previstos para a empresa sinalizavam um momento forte e indicavam uma boa execução da companhia no segundo semestre. 

Marketplace e a consolidação da Plataforma Digital

No caminho para se transformar numa grande plataforma digital com pontos físicos e calor humano, o Magazine Luiza lançou há um ano seu marketplace. Ao longo desse período, a oferta de produtos cresceu exponencialmente. No final de 2016, o marketplace da companhia contava com 50 parceiros e pouco mais de 80.000 itens. Atualmente, são mais de 250 parceiros – empresas como Gazin, Mobly, Ri Happy e Positivo Informática – e mais de 550.000 itens oferecidos.
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Essa expansão foi possível, sobretudo, graças à aquisição, no início deste ano, da Integra Commerce, integradora baseada em Itajubá, Minas Gerais, e ao crescimento do Luiza Labs, laboratório de inovação do Magazine Luiza, que conta com mais de 250 engenheiros e técnicos dedicados aos desenvolvimento de soluções digitais. Nos primeiros seis meses deste ano, 50% dos investimentos feitos pela companhia foram voltados para a área de tecnologia.

Disciplina e Eficiência Financeira

Por mais um trimestre, o Magazine Luiza registrou melhorias em seus indicadores operacionais e financeiros. Na primeira metade do ano, a empresa melhorou o giro dos estoques e o prazo médio de compras. Nos últimos 12 meses, o Magazine Luiza também reduziu sua necessidade de capital de giro ajustado em R$516 milhões.
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A dívida líquida ajustada da companhia foi reduzida em R$587 milhões, na comparação com o indicador de um ano atrás, atingindo R$268 milhões. No segundo trimestre, a relação dívida líquida ajustada/Ebitda ajustado foi de 0,3 vez, ante 1,5 vez do segundo trimestre de 2016.

O último trimestre também foi marcado por uma forte redução nas despesas operacionais, que caíram 2,1 pontos percentuais, representando 22,8% da receita líquida. O movimento é explicado por uma série de fatores: o crescimento do e-commerce, a maturação dos projetos de redução de despesas adotados pela companhia dentro do programa de Orçamento Base Zero (OBZ) e Gestão Matricial de Despesas (GMD). Contribuíram também para a redução das despesas a maturação dos projetos da transformação digital, como o aplicativo Mobile Vendas e o Retira Loja.
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Avanço nos Serviços Financeiros

No trimestre, o indicador da carteira vencida acima de 90 dias da Luizacred melhorou 3,3 pontos percentuais, representando apenas 8,4% da carteira total. Mesmo com uma política de crédito conservadora, as vendas do Cartão Luiza nas lojas do Magazine Luiza cresceram 48%. Em função desse crescimento e da melhoria nos indicadores de inadimplência, o lucro líquido da Luizacred aumentou 8%, atingindo R$27 milhões.

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