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segunda-feira, 8 de maio de 2017

Lucro líquido ajustado da BB Seguridade (BBSE3) cresce 3,7% no 1º tri, a R$ 992,8 milhões

O lucro líquido da BB Corretora, braço da BB Seguridade que concentra as operações de corretagem de seguros, alcançou R$ 404,9 milhões no primeiro trimestre, cifra 9,3% maior que a registrada no mesmo intervalo de 2016, de R$ 371 milhões. 

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O resultado financeiro da BB Seguridade totalizou R$ 295 milhões no primeiro trimestre, cifra 10,33% menor que a vista em um ano, de R$ 329 milhões. Em relação aos três meses anteriores, a redução chegou a 10,88%.

Pesou no resultado financeiro, conforme explica a BB Seguridade em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, a queda na taxa média Selic, com efeito negativo na remuneração dos títulos pós-fixados e a menor magnitude de fechamento da curva de juros futuros em relação ao movimento observado no primeiro trimestre de 2016, o que implicou em uma receita menor de marcação a mercado dos títulos pré-fixados.
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A holding menciona ainda indicadores de inflação mais baixos, que por sua vez reduziram a rentabilidade nominal dos ativos financeiros remunerados a esses indexadores classificados na categoria de mantidos até o vencimento. 

Os negócios de risco e acumulação geraram ganho de R$ 594,118 milhões entre janeiro e março, o que representa queda de 2,33% na comparação com igual intervalo de 2016. Porém, os negócios de distribuição avançaram 9,28%, para R$ 404,875 milhões.
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O retorno sobre o patrimônio líquido médio anualizado recuou de 49,9% para 47,3% na comparação entre o primeiro trimestre do ano passado e o deste exercício fiscal.

De acordo com a BB Seguridade, o desempenho comercial da corretora deu suporte ao resultado do período, especialmente nos segmentos rural e de previdência. A queda da sinistralidade de seguros e o aumento das reservas da área de previdência também contribuíram para o aumento do lucro, segundo a empresa.

No entanto, a queda da taxa Selic e da inflação tiveram impacto no retorno de títulos pós-fixados e atrelados à inflação, o que pesou no resultado financeiro das companhias do grupo.
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Ainda nos três primeiros meses de 2017, a operação de seguros de patrimônio e automóvel (Mapfre BB SH2) teve prejuízo líquido de R$ 4,6 milhões, frente a um lucro de R$ 50,5 milhões um ano antes. 

O retorno anualizado sobre patrimônio líquido médio foi de 47,3% nos três primeiros meses do ano, queda de 2,6 pontos percentuais na comparação anual. Já as despesas gerais e administrativas encolheram 23,7% na mesma base, para R$ 15,257 milhões.
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O volume total de prêmios de seguros emitidos, contribuições de previdência e arrecadação com títulos de capitalização somou R$ 14,8 bilhões entre janeiro e março, superando em 17,2% o montante apurado em igual período de 2016.

Por segmento, a área de seguros de vida, habitação e rural, chamada pela BB Seguridade de SH1, teve lucro líquido ajustado de R$ 391,5 milhões no primeiro trimestre, alta anual de 3,2%. Os prêmios emitidos somaram R$ 1,6 bilhão um volume 9,1% maior sobre um ano atrás.
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Esse resultado, notou a BB Seguridade, reflete uma piora tanto no desempenho operacional quanto no financeiro. A queda nos prêmios ganhos retidos e o aumento no índice de comissionamento são alguns dos fatores que explicam essa piora, segundo a empresa. Houve ainda alguns efeitos pontuais, mas eles se compensaram e o impacto no resultado foi praticamente nulo.

Os prêmios emitidos nessa categoria aumentaram 1,7%, somando R$ 2,2 bilhões. Houve queda de 1,4% em automóveis, mas ela foi compensada pelas demais áreas.

Quanto a área de seguros de vida, habitacional e rural (BB Mapfre SH1), o lucro líquido de R$ 391,5 milhões no primeiro trimestre deste ano representou uma alta de 3,2% perante igual período de 2016. O crescimento do resultado operacional não decorrente de juros e a redução da alíquota efetiva de impostos contribuíram para o resultado maior.
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Os prêmios emitidos no trimestre totalizaram R$ 1,633 bilhão, aumento de 9,1% na comparação com o período de janeiro a março do calendário anterior. O desempenho forte em seguros rurais (alta de 51,2%) e habitacionais (+9,9%) compensou a queda em seguros de vida e prestamista.

A sinistralidade do segmento recuou para 24,6%, ante 34,3% no primeiro trimestre do ano passado. O índice combinado — que mede a eficiência operacional da seguradora e, quanto menor, melhor — caiu de 73,1% para 72,1% na mesma base de comparação. 

No segmento de seguros de Patrimônio e Automóvel, desenvolvido pela MAPFRE BB SH2, o volume de prêmios emitidos totalizou R$2,2 bilhões, aumento de 1,7% em relação ao verificado no mesmo período de 2016, crescimento concentrado nos seguros de danos (+7,0%). A sinistralidade atingiu 59,3%, 4,8 pontos percentuais inferior se comparada à registrada no primeiro trimestre de 2016.

No primeiro trimestre de 2017, a Brasilprev atingiu R$10,0 bilhões em contribuições de previdência, crescimento de 26,7% em relação ao mesmo período de 2016, mantendo a Brasilprev na liderança de mercado, com 32,5% de participação.
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O crescimento no volume total de contribuições, aliado à queda de 1,1 p.p. no índice de resgate, levou a empresa a registrar captação líquida de R$4,5 bilhões, representando alta de 19,9% em relação ao primeiro trimestre de 2016, atingindo participação de 38,9% do total de captação líquida do mercado.

Ao final de março de 2017, as reservas de previdência da Brasilprev atingiram a marca de R$208,5 bilhões, com crescimento de 32,5% em 12 meses.

Apesar do aumento da alíquota de PIS/PASEP e COFINS, em vigor desde março de 2016, o crescimento das receitas de corretagem, impulsionado pelo forte desempenho nos segmentos de seguros e previdência, permitiu que o lucro líquido da BB Corretora atingisse R$404,9 milhões no primeiro trimestre de 2017, crescimento de 9,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

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