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quinta-feira, 11 de maio de 2017

Lucro da Ultrapar (UGPA3) cai 4,4% no primeiro trimestre, para R$ 368 milhões

Ultrapar teve queda na receita e no lucro do primeiro trimestre, diante de menores vendas de combustíveis na rede de postos Ipiranga, seu principal braço de negócios.

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O grupo, cujas atividades incluem também produtos químicos, armazenagem de granéis líquidos e uma rede de farmácias, afirmou nesta quarta-feira que seu lucro líquido no período somou R$ 370,3 milhões, queda de 5% ante mesma etapa de 2016.

"Este ano deveremos chegar perto de 500 (aberturas de postos) ou ultrapassar isso", disse o executivo durante teleconferência com analistas. Segundo ele, em 2016, as aberturas foram de cerca de 450 unidades. 
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O balanço da Ultrapar consolida os resultados das empresas do grupo, com atuação na área de distribuição de combustíveis e gás liquefeito de petróleo (Ipiranga e Ultragaz), especialidades químicas (Oxiteno), armazenagem de granéis líquidos (Ultracargo) e varejo farmacêutico (Extrafarma).

De janeiro a março, a receita líquida recuou 4%, para R$ 18,73 bilhões, enquanto o lucro bruto caiu 2%, a R$ 1,69 bilhão. Já o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) trimestral teve retração de 8%, para R$ 973 milhões.
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Ao fim do primeiro trimestre, a dívida líquida da Ultrapar estava em R$ 6,3 bilhões, comparável a R$ 5,7 bilhões em dezembro. A alavancagem financeira, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda, ficou em 1,5 vez.

Os investimentos do grupo no intervalo somaram R$ 485 milhões, dos quais R$ 226 milhões aplicados na Ipiranga. Outros R$ 74 milhões foram aportados na Oxiteno, mais R$ 80 milhões na Ultragaz e R$ 10 milhões, na Ultracargo. A Extrafarma recebeu R$ 22 milhões, direcionados sobretudo à abertura de novas lojas e reforma de unidades existentes.
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A companhia divulgou na noite da véspera queda de 5 por cento no lucro líquido do primeiro trimestre sobre o mesmo período do ano passado, em resultado afetado por menores vendas de combustíveis na rede postos Ipiranga, principal braço de negócios da empresa.

Segundo Pires, a nova política da Petrobras de reajustes mais frequentes nos preços de combustíveis é positiva para a empresa e para o mercado porque dá mais visibilidade para a definição dos valores dos produtos adquiridos da estatal.
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"É positivo para a Ipiranga e para o mercado. Temos capacidade de desenvolver sistemas de inteligência para avaliarmos a cadeia de suprimento da melhor forma possível, eventualmente com um pouco de importação", disse Pires.

Às 12:34, as ações da Ultrapar exibiam queda de 1,31 por cento, enquanto o Ibovespa tinha alta de 0,3 por cento.

Questionado sobre a participação de mercado da companhia no segmento de distribuição de combustíveis, Pires comentou que a Ultrapar não tem estratégia de ganho de market share. "A estratégia é focada em rentabilidade e expansão da rede, o que traz volumes melhores."
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Com efeito negativo do declínio do volume de vendas, o Ebitda da Ipiranga atingiu R$ 705 milhões no primeiro trimestre de 2017, com redução de 1% ante igual período de 2016.
O recuo foi mais acentuado na comparação com os últimos três meses do ano passado. A queda foi de 18%, devido ao menor volume de vendas, à concentração de receita de merchandising típica e às movimentações nos custos de combustíveis, diz a Ultrapar em seu release de resultados.

O volume de vendas da Ipiranga totalizou 5,554 milhão de metros cúbicos no primeiro trimestre deste ano, com queda de 6% contra o mesmo período de 2016. Apesar da queda, a empresa destacou que esse declínio é inferior à baixa de 14% observada no quarto trimestre, o que pode indicar uma inversão de tendência, escreveu a Ultrapar no documento.
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Em relação ao quarto trimestre de 2016, o volume total vendido pela Ipiranga foi 2% menor, devido à sazonalidade entre os períodos, atenuado pela recuperação de participação de mercado no segmento revenda.

O volume vendido de combustíveis para veículos leves (ciclo Otto) apresentou redução de 3% em relação ao primeiro trimestre de 2016, refletindo a menor competitividade dos preços do etanol e a deterioração do nível de emprego. Esses fatores foram parcialmente compensados pela aceleração dos investimentos em abertura de postos.

O volume de diesel apresentou redução de 10% em relação ao primeiro trimestre de 2016, acompanhando o desempenho fraco da economia e a redução de participação de mercado nos segmentos de grandes consumidores e TRR (Transportador-Revendedor-Retalhista). 

A Oxiteno, unidade de produtos químicos, também teve queda de 9 por cento na receita líquida, a 912 milhões de reais.
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Os fracos desempenhos de Ipiranga e Oxiteno foram parcialmente compensados por aumento nas vendas das demais subsidiárias, como a Ultragaz, cuja receita líquida subiu 10 por cento no comparativo anual, para 1,35 bilhão de reais.

Já a receita da Ultracargo, de armazenagem de granéis líquidos, somou 101 milhões de reais, aumento de 24 por cento ano a ano. E a rede de drogarias Extrafarma viu seu faturamento bruto evoluir 28 por cento, para 476 milhões de reais.

A Ultrapar afirmou ter investido 485 milhões de reais entre janeiro e março, 63 por cento a mais que um ano antes, mas queda de 34 por cento na medição sequencial.

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