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terça-feira, 16 de maio de 2017

Copel (CPLE6) fica com lucro líquido de R$417 milhões no 1T17

A Copel anunciou seu resultado financeiro na noite desta segunda-feira (15) referente ao primeiro trimestre de 2017.

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A Copel investiu R$ 587,6 milhões no primeiro trimestre deste ano, conforme o balanço da empresa divulgado nesta segunda-feira (15). “Temos realizado um nível de investimento importante para o crescimento da empresa e para garantir qualidade no fornecimento de energia aos paranaenses”, disse o presidente da Copel, Antonio Guetter.

No período, a companhia registrou lucro líquido de R$ 417,3 milhões ante R$ 136,1 milhões no 1T16. A receita operacional líquida atingiu R$ 3,2 bilhões, representando um crescimento de 7,0% no 1T17, resultado, principalmente, do aumento de 32,9% na linha “disponibilidade da rede elétrica”, composta pelas receitas de TUSD e TUST. 
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O LAJIDA, no 1T17, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização atingiu R$ 1, 006 bilhões, crescimento de 87,2% em relação aos R$ 537,3 milhões registrados no 1T16, e reflete, principalmente, a remensuração do fluxo de caixa dos ativos de transmissão relacionados à RBSE e o resultado do 4º Ciclo de Revisão Tarifária da Copel Distribuição válido a partir de 24 de junho de 2016

No 1T17, as receitas financeiras totalizaram R$ 163,6 milhões diante dos R$ 204,9 milhões registrados no 1T16 e refletem, principalmente, a menor renda de aplicações financeiras, reflexo da queda da taxa Selic (média de 12,7% a.a. no 1T17 ante 14,15% a.a. no 1T16), a menor renda e variação monetária sobre repasse CRC, em decorrência do menor IGP-DI no período (0,73% no 1T17 ante 2,97% no 1T16), e o menor saldo relacionado a acréscimos moratórios sobre faturas de energia.
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As despesas financeiras registradas no 1T17 totalizaram R$ 319,6 milhões, saldo 14,0% menor que o registrado no 1T16, em função, basicamente, da menor variação cambial sobre a compra de energia elétrica de Itaipu e do maior saldo de financiamentos e debentures, parcialmente compensado pela queda na taxa de juros e na cotação do dólar.

Dívida Bruta

O total da dívida consolidada da Copel somava R$ 8,917,7 bilhões em 31 de março de 2017, aumento de 0,9% em comparação com os R$ 8,837,1 bilhões registrados em 2016. Em 31 de março de 2017, o endividamento bruto da Companhia representava 57,3% do patrimônio líquido consolidado, o qual era de R$ 15,429,3 bilhões, equivalente a R$ 56,89 por ação (Valor Patrimonial por Ação – VPA).
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Dividendos

Na 62ª Assembleia Geral Ordinária (AGO), realizada em 28 de abril de 2017, foi aprovada por maioria a distribuição de dividendos totais no valor de R$ 506,2 milhões referente ao exercício de 2016, correspondente a 50% do lucro líquido ajustado do exercício de 2016, sendo R$ 282,9 milhões na forma de JCP a serem pagos até 30 de junho de 2017 e R$ 223,3 milhões na forma de dividendos, a serem pagos até 31 de dezembro de 2017. A data efetiva do pagamento será divulgada oportunamente por meio de aviso aos acionistas.

Copel Geração e Transmissão

No 1T17, a receita operacional da Copel GeT cresceu 42,8%, atingindo R$ 1.073,5 milhões e reflete, principalmente, o reconhecimento de R$ 224,6 milhões na receita “disponibilidade da rede elétrica (TUST)” em decorrência da homologação, por parte da Aneel, do valor correspondente à parcela dos ativos reversíveis ainda não amortizados relacionados à RBSE, e o crescimento de 28,7% em “suprimento de energia elétrica” decorrente do maior GSF que resultou em energia secundária no 1T17 (GSF médio de 107,0% no 1T17 ante 87,8% no 1T16) e do maior PLD médio no período (R$ 155,37/MWh no 1T17 ante R$ 34,59/MWh no 1T16) .
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Copel Distribuição

No primeiro trimestre de 2017, a receita operacional da Copel Distribuição reduziu 3,9%, alcançando R$ 2,004,3 bilhões. Esse resultado decorre, principalmente, da queda de 31,8% na receita de fornecimento, derivada da retração de 11,3% no mercado cativo da Copel Distribuição no 1T17, somada à redução média de 12,9% na tarifa aplicada a partir de 24 de junho de 2016, e da redução de 28,3% na receita de suprimento, em função da queda de 22,2% no volume de energia vendida às 3 concessionárias e uma permissionária que compõem o portfólio da Copel Dis.
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Copel Telecomunicações

A receita operacional da Copel Telecomunicações atingiu R$ 87,7 milhões no 1T17, crescimento de 12,3%, e reflete, principalmente, a ampliação da área de atuação e do atendimento a novos clientes. Os custos e despesas operacionais aumentaram 14,1%, alcançando R$ 65,5 milhões. Esse aumento foi influenciado pelo crescimento de 45,9% nos custos com serviços de terceiros, os quais são necessários para a ampliação da área de atuação, de 22,0% nos custos com pessoal e administradores, como consequência do reajuste salarial aplicado em outubro de 2016, alinhado ao aumento de 7,3% no quadro de funcionários, e da provisão de R$ 1,1 milhão para indenização para demissões voluntárias e aposentadorias. O lucro líquido do período cresceu 3,1%, totalizando R$ 11,5 milhões, enquanto que o LAJIDA avançou 8,4%, resultando em R$ 31,5 milhões.
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Mercado de capitais

O capital social da Copel é de R$ 7.910,0 milhões, composto por ações sem valor nominal e o número atual de acionistas é de 25.813.

De janeiro a março de 2017, as ações ordinárias nominativas (ON – código CPLE3) e as ações preferenciais nominativas classe B (PNB – código CPLE6) da Copel estiveram presentes em 95% dos pregões da B3 – Brasil, Bolsa, Balcão (B3).

As ações em circulação totalizaram 45,0% do capital da Companhia. Ao final de março de 2017, o valor de mercado da Copel, considerando as cotações de todos os mercados, ficou em R$ 7.963,0 milhões.

Dos 58 papéis que compõem a carteira teórica do Ibovespa, as ações PNB da COPEL, participam com 0,3% e com índice Beta de 1,2.
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Já na carteira do IEE (Índice Setorial de Energia Elétrica), a Copel participa com 7,0%. Enquanto no Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3 (ISE), a Copel PNB tem participação de 1,0%.

Na B3, as ações ON fecharam o período cotadas a R$ 25,88 e as ações PNB a R$ 32,74, com variações positivas de 35,6% e 19,7%, respectivamente. No mesmo período, o Ibovespa teve variação positiva de 7,9%.

Na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), as ações PNB são negociadas no “Nível 3” na forma de ADS’s, sob o código ELP, as quais estiveram presentes em 97,0% dos pregões, fechando o período cotadas a US$ 10,31 com variação positiva 21,6%. Neste mesmo período o índice Dow Jones teve variação positiva de 4,6%.
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No Latibex (Mercado de Valores Latino-Americano em Euros), vinculado à Bolsa de Valores de Madri, as ações PNB da Companhia são negociadas sob o código XCOP, as quais estiveram presentes em 94% dos pregões, fechando o período cotadas a € 9,65 com variação positiva de 19,4%. No mesmo período, o índice Latibex All Shares teve variação positiva de 9,9%.

Um dos principais investimentos foi na distribuição de energia elétrica no Paraná, que recebeu R$ 134 milhões para melhoria e expansão da rede. O destaque é o programa Mais Clic Rural, que reforça e automatiza a rede em áreas rurais do Estado. Também foram finalizadas as novas subestações Hauer, em Curitiba, e São Valentim, em Dois Vizinhos.
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A Subestação Hauer recebeu investimentos de R$ 25 milhões e é conectada às subestações Uberaba e Parolin por uma linha de transmissão de 69 mil Volts (kV). A nova unidade contribui para melhorar ainda mais a qualidade do fornecimento de energia da região sul de Curitiba e alivia carga de outras subestações, criando novas fontes de fornecimento de energia na região. 

Construída em Dois Vizinhos, no sudoeste do Estado, a nova Subestação São Valentim recebeu investimentos de R$ 4 milhões e opera na tensão 34,5 kV, ampliando a confiabilidade do fornecimento de energia no município. 
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GERAÇÃO - Na área de geração e transmissão de energia, a Copel também fez investimentos importantes, como na construção da Usina Baixo Iguaçu e das linhas de transmissão Foz do Chopim/Realeza, Londrina/Assis e Curitiba/Blumenau. A Copel Telecom, que está ampliando a sua rede de fibra ótica no Estado, investiu R$ 40 milhões no trimestre. 

A receita operacional líquida da Copel foi de R$ 3,2 bilhões no trimestre. O lucro líquido foi de R$ 417 milhões.

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