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sexta-feira, 24 de maio de 2013

Taxa de juros para pessoa física fica em 24,3% em abril

Informação foi divulgada nesta sexta-feira pelo Banco Central.Recuo está relacionado com queda da taxa de captação dos bancos.


 A taxa de juros cobrada nos empréstimos a pessoas físicas (famílias) ficou em 24,3% em abril, com queda de 0,1 ponto percentual em relação a março. Os dados do crédito com recursos livres e direcionados foram divulgados nesta sexta-feira, dia 24, pelo Banco Central (BC). Para as empresas, a taxa ficou estável em 14% ao ano.

Os números da autoridade monetária mostram que a queda dos juros cobrados pelos bancos das pessoas físicas, em abril deste ano, está relacionado com o recuo do seu custo de captação. Ou seja, com o fato de que as instituições financeiras também pagaram menos pelos recursos. Dados do BC mostram que a taxa de captação dos bancos recuou 0,2 ponto percentual em abril, de 9,1% para 8,9% ao ano.

No caso do crédito com recursos livres, a taxa para as famílias também caiu 0,1 ponto percentual, para 34,4% ao ano. No caso das empresas, houve alta de 0,4 ponto percentual, para 19,2% ao ano.
Entre as modalidades do crédito com recursos livres está a taxa do cheque especial, que caiu 1,1 ponto percentual, para 136,8% ao ano. Mesmo assim, essa é a taxa mais alta pesquisada pelo BC. 

A taxa do crédito pessoal, sem consignação em folha de pagamento, ficou em 67,7% ao ano, com redução de 0,3 ponto percentual. A taxa anual do crédito consignado também caiu 0,3 ponto percentual, para 24,3%.O spread -que é a diferença entre o custo de captação dos bancos e quanto ele cobra de juros dos seus clientes- também permaneceu inalterado no mês passado, após dois meses de queda.

Por causa da inflação elevada, o BC iniciou no mês passado um novo ciclo de alta na taxa básica de juros -- a Selic--, que influencia o custo do crédito em todo o país. A expectativa é que o BC volte elevar a Selic na próxima semana. Os empréstimos cresceram em abril em ritmo mais lento do que em março. 
O estoque de operações de crédito aumentou 1,1% em relação ao mês anterior, totalizando R$ 2,453 trilhões. Em 12 meses, a alta acumulada é de 16,4%. 

A inadimplência, considerados atrasos superiores a 90 dias, do crédito do sistema financeiro para pessoas físicas ficou em 5,3%, com redução de 0,1 ponto percentual em relação ao mês anterior. No caso das empresas, houve aumento de 0,1 ponto percentual, para 2,3%.

A inadimplência do crédito com recursos livres é maior. Para as pessoas físicas, ficou em 7,5%, com redução de 0,1 ponto percentual em relação a março. A inadimplência das empresas, no crédito livre, ficou em 3,7%, alta de 0,1 ponto percentual.

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