Os gastos de brasileiros no
exterior somaram US$ 2,116 bilhões em abril de 2013, valor 17% acima do
registrado em abril do ano passado (US$ 1,809 bilhão), informou nesta
quarta-feira (22) o Banco Central.
Trata-se do pior resultado para o mês
de abril desde o início da série histórica, iniciada em 1969.De janeiro a abril, os brasileiros deixaram no exterior US$ 8,137 bilhões, contra US$ 7,189 bilhões, em igual período de 2012.
No acumulado dos quatro
primeiros meses do ano, os gastos dos brasileiros em viagens ao exterior
chegaram a US$ 8,137 bilhões, alta de 13,2% na comparação com o mesmo
período de 2012. Entre janeiro e março do ano passado, esse gasto havia
sido de US$ 7,189 bilhões.
Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, o aumento
da renda, por causa do aumento do emprego e do salário real, justifica o
maior volume de gastos no Exterior. Para este mês, segundo o executivo,
a tendência de ampliação das despesas está mantida, uma vez que até a última segunda-feira, dia 20, as despesas dos brasileiros no Exterior já somavam US$ 1,398 bilhão.
No mês passado, os turistas internacionais foram responsáveis por receitas de US$ 583 milhões no Brasil. No mesmo período de 2012, esse valor foi de US$ 557 milhões. Nos quatro primeiros meses do ano, esse volume chega a US$ 2,5 bilhões, resultado praticamente estável em relação ao primeiro quadrimestre do ano passado (US$ 2,477 bilhões). Em maio, até o dia 20, as receitas de estrangeiros no Brasil ficaram em US$ 333 milhões.
No mês passado, os turistas internacionais foram responsáveis por receitas de US$ 583 milhões no Brasil. No mesmo período de 2012, esse valor foi de US$ 557 milhões. Nos quatro primeiros meses do ano, esse volume chega a US$ 2,5 bilhões, resultado praticamente estável em relação ao primeiro quadrimestre do ano passado (US$ 2,477 bilhões). Em maio, até o dia 20, as receitas de estrangeiros no Brasil ficaram em US$ 333 milhões.
Com esses números, o saldo da conta de
viagens internacionais fechou abril negativo em US$ 1,533 bilhão. Nos
quatro meses, o déficit ficou em US$ 5,637 bilhões.
Nos quatro meses do ano, foram registrados R$ 5 bilhões (US$ 2,5
bilhões), resultado praticamente estável em relação ao primeiro
quadrimestre do ano passado R$ 4,8 bilhões (US$ 2,4 bilhões).
Com esses resultados, o saldo da conta de viagens internacionais fechou abril negativo em R$ 3 bilhões (US$ 1,5 bilhão). Nos quatro meses, o déficit ficou em US$ 5,6 bilhões.
Com esses resultados, o saldo da conta de viagens internacionais fechou abril negativo em R$ 3 bilhões (US$ 1,5 bilhão). Nos quatro meses, o déficit ficou em US$ 5,6 bilhões.
Histórico: Em 2012, os gastos no exterior somaram US$ 22,2 bilhões e bateram
recorde para um ano fechado. Em 2011, as despesas de brasileiros lá fora
haviam somado US$ 21,2 bilhões. Deste modo, o crescimento, de 2011 para
2012, foi de 4,5%.
Até 1994, quando foi editado o Plano Real, que conteve a hiperinflação
no Brasil, os gastos de brasileiros no exterior não tinham atingido a
barreira dos US$ 2 bilhões. Naquele ano, somaram US$ 2,23 bilhões. Entre
1996 e 1998, as despesas no exterior oscilaram entre US$ 4 bilhões e
US$ 5,7 bilhões.
Com a maxidesvalorização cambial de 1999, com o dólar subindo para
acima de R$ 3 em um primeiro momento, as despesas no exterior também
ficaram mais caras. Com isso, os gastos no exterior voltaram a recuar e
ficaram, naquele ano, próximos de US$ 3 bilhões.
As despesas de brasileiros no exterior voltaram a atingir a barreira de
US$ 5 bilhões por ano somente em 2006. Desde então, têm apresentado
forte crescimento. Em 2007, 2008 e 2009, por exemplo, atingiram,
respectivamente, US$ 8,2 bilhões, US$ 10,9 bilhões e US$ 10,8 bilhões.
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