Fitch rebaixa OGX para `B-/BB+(bra)´; prejuízo do Grupo EBX supera R$ 1 bi
A agência de classificação de risco Fitch Ratings rebaixou as notas de probabilidade de inadimplência da OGX Petróleo de "B" para "B-", além do rating nacional de longo prazo de "BBB-" para "BB+". Segundo comunicado enviado na tarde desta sexta-feira (17).
A agência ainda rebaixou o rating de emissão de notas de "B/RR4" para "B-/RR4". A perspectiva de notas também foi revisada, passando de estável para negativa.
Segundo comunicado da agência, o rebaixamento “reflete as preocupações da Fitch em relação à liquidez da companhia, devido à sua agressiva aquisição de 13 blocos exploratórios em meio a um período em que está implementando um ambicioso programa de investimentos e vem lutando para que a produção de petróleo e gás entre em operação”
“Os ratings da OGX poderão ser rebaixados se os seus riscos de liquidez continuarem aumentando”, destaca o comunicado.
"A aquisição dos blocos exploratórios está avaliada em cerca de US$ 190 milhões e deve ser paga antecipadamente dentro dos próximos meses. Os investimentos mínimos para estes blocos somam US$ 350 milhões no período exploratório de cinco anos, o que vai pressionar ainda mais as necessidades de caixa da OGX", destacou a agência em comunicado.
Já uma ação de rating positiva poderá resultar de volumes de produção satisfatórios, aliados a menores incertezas com relação às reservas e à liquidez.
Em 31 de março de 2013, a OGX registrava 4 bilhões de dólares de dívida total e apenas 1,1 bilhão de dólares de caixa e aplicações financeiras.
Prejuízo das empresas do Grupo EBX supera a marca de R$ 1 bilhão
Pela primeira vez, o prejuízo das empresas do Grupo EBX, também de
Eike Batista, superou a marca de R$ 1 bilhão, contando desde 2006,
quando a companhia entrou na Bolsa de Valores. No primeiro trimestre
deste ano, as empresas acumularam um prejuízo de R$ 1,154 bilhão, de
acordo com dados da consultoria Economatica.
A queda foi atribuída especialmente ao aumento dos prejuízos da OGX,
cujo resultado no primeiro trimestre chegou a R$ 799 milhões negativos,
e da MPX, cujo resultado, R$ 251 milhões, também ficou no vermelho.
De acordo com o levantamento da Economatica, em 29 trimestres (desde
2006) até o primeiro trimestre deste ano, as empresas só registaram
lucro em cinco deles
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