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quarta-feira, 15 de maio de 2013

Banco do Brasil (BBAS3) lucra R$ 2,56 bilhões no 1º trimestre


Lucro do BB cresce 2,2% no 1º trimestre, para R$ 2,56 bi


 
 O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de R$ 2,7 bilhões no primeiro trimestre de 2013, com retorno sobre patrimônio líquido de 17,4%. Desconsiderando a contribuição do item Previ (fundo de pensão dos funcionários do banco), o lucro líquido ajustado no período ficou em R$ 2,6 bilhões, aumento de 4,2% em relação ao mesmo período de 2012.

 O resultado foi abaixo do esperado pelo mercado no primeiro trimestre, num desempenho afetado por queda de receitas que minimizou o efeito de forte crescimento da carteira de crédito e queda nas provisões para perdas com calotes.

Apesar de ter sido o maior lucro entre os bancos públicos no país no período, a cifra é menor que os R$ 3,47 bilhões e os R$ 2,92 bilhões registrados pelo Itaú e o Bradesco, respectivamente, entre janeiro e março deste ano. 

O lucro líquido do BB no primeiro trimestre veio 8,7% abaixo das expectativas de analistas do mercado. Apesar disso, o resultado é 2,2% superior ao registrado em igual intervalo de 2012. 

O banco encerrou o primeiro trimestre com um crescimento da carteira de crédito de 25,7 por cento no Brasil, num ritmo acima das estimativas da instituição de expansão entre 16 e 20 por cento nas concessões de empréstimos em 2013. A expansão também foi a mais forte desde o segundo trimestre de 2010.

Os empréstimos destinados à pessoa física totalizaram R$ 156,3 bilhões ao final de março, aumento de 18,7% em doze meses e de 2,8% sobre dezembro, respondendo por 26,4% da carteira de crédito do banco. 

Já os recursos destinados às pessoas jurídicas foram a R$ 280,5 bilhões, com alta de 32,7% e 2,4%, respectivamente. Esse segmento responde por 47,3% da carteira de crédito total do banco. 

A taxa de inadimplência acima de 90 dias do BB caiu para 2% no primeiro trimestre, ante 2,2% no mesmo período do ano passado. 

Por conta disso, o banco conseguiu reduzir as despesas com provisões para calotes em 8,3% na comparação anual, passando de R$ 3,44 bilhões para R$ 3,23 bilhões. 
Segundo o BB, esse desempenho é reflexo do crescimento da carteira em linhas de crédito com menor risco, tais como, crédito consignado, financiamento de veículos e crédito imobiliário.  

 O BB encerrou o primeiro trimestre com patrimônio líquido médio de R$ 62,121 bilhões, cifra 1,5% maior do que a registrada no mesmo período do ano passado.

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