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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Aluguéis em shoppings dobram em cinco anos

Dados da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) mostram que há no País 463 shoppings em funcionamento. 
 A previsão é de que sejam inaugurados neste ano 40 empreendimentos, número recorde. Isso equivale a cerca de 8 mil lojas. Para a superintendente da Abrasce, Adriana Colloca, a vacância média dos shoppings no Brasil é de 2,5%. Ela diz que no caso dos shoppings consolidados esse índice é próximo de zero. 


De toda forma, Adriana explica que não é correto esperar que o índice de lojas vagas aumente com o volume crescente de shoppings entrando em funcionamento. “Quando um empreendedor constrói um shopping, antes ele realiza um estudo de viabilidade econômica, onde é avaliado o potencial de consumo do mercado.” Apesar de ter fila para locar lojas nos shoppings consolidados, está havendo gradativamente uma migração dos novos empreendimentos para cidades menores. Antes, diz Bonna, as cidades que eram alvo para construir novos shoppings tinham cerca de 300 mil habitantes. Atualmente são municípios com 100 mil habitantes, diz o executivo.
O custo alto de abrir uma loja física motivou as marcas a procurarem outros canais de venda. Depois de manter duas lojas próprias para a marca EOS Cosméticos entre 2008 e 2010, a empresária Mariangela Bordon mudou de estratégia. Desde então, ela vende os produtos da marca em grandes redes de varejo, como Pão de Açúcar, Drogasil e Lojas Renner. Assim, a linha está disponível em mil pontos de venda no País.

O mercado brasileiro já tem sites como Dafiti, OQVestir e Lets, especializados em vender roupas de diversas marcas. Esses endereços são alternativas de expansão tanto para grandes grifes quanto para marcas de estilistas menos famosos
Para Francisco de Paula Carvalho Pereira, diretor de Novos Negócios da CCP (Cyrela Commercial Properties), que administra quatro shoppings, fila é um exagero. Mas ele confirma que "a procura por lojas é bastante boa".
Tanto é que a taxa de lojas vagas caiu pela metade nos últimos três anos, de 6% para 3%, "Esse índice é bastante baixo e saudável."
Diante do aumento do consumo, o executivo explica que atualmente o cenário está tão favorável para os shoppings que muitas vezes quem provoca vacância da loja é o próprio administrador do shopping que não está satisfeito com o desempenho do lojista. Isso só é possível porque há outro lojista interessado no ponto.
Já o diretor de Relações Institucionais da Associação de Lojistas de Shoppings (Alshop), Luís Augusto Ildefonso da Silva, diz que o número de lojas vagas nos shoppings consolidados é praticamente nulo.
Ele também ressalta que há um paradoxo no setor, isto é, há um número recorde de inaugurações de novos shoppings previstos para este ano e, ao mesmo tempo, uma disputa acirrada pela locação de lojas nos empreendimentos mais visados.

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