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terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

O grupo Neoenergia (NEOE3) registrou lucro líquido de R$ 618,4 milhões no quarto trimestre de 2019.

A Neoenergia registrou um lucro líquido de R$ 2,2 bilhões em 2019

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Esse resultado representa um crescimento de 45,1% na comparação com 2018. Já o resultado ebitda (antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 5,7 bilhões no período, aumento de 25,6% em relação aos 12 meses anteriores.

No quarto trimestre esses mesmos indicadores somaram R$ 618,4 milhões, aumento de 75,1% ante o mesmo período de 2018. Já o ebitda nos três meses avançou 43%, para R$ 1,5 bilhão. A receita operacional líquida no ano aumentou 9,4%, somando R$ 27,6 bilhões no ano e R$ 7,2 bilhões entre outubro e dezembro, um avanço de 8,6%.

Pelo lado da expansão dos negócios, a Neoenergia seguirá avaliando tanto oportunidades de crescimento com novos projetos próprios quanto possíveis aquisições, disse o CEO.

"Continuamos, do ponto de vista orgânico, buscando alternativas, e também, dentre os potenciais ativos que estão no mercado, estamos avaliando certas oportunidades", disse o executivo.
Segundo ele, a empresa deve buscar desenvolver mais empreendimentos eólicos, além de ter um projeto solar em estudo para a Região Nordeste.

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Questionado sobre o interesse em hidrelétricas de estatais como Copel, Cemig e CEEE, que devem ser privatizadas nos próximos anos, em meio ao final de seus contratos de concessão, o executivo não descartou interesse, mas disse que investimentos nessa fonte não são a maior prioridade da Neoenergia.

O menor apetite deve-se à longa discussão judicial entre a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o governo brasileiro e elétricas sobre como lidar com custos com o chamado risco hidrológico-- quando usinas hídricas geram abaixo do previsto por questões como baixo nível dos reservatórios.

Um embate judicial sobre o tema se arrasta desde 2015 e envolve atualmente 8,2 bilhões de reais. O governo tem tentado um acordo para resolver a disputa, mas o acerto dependeria de um projeto de lei que não tem sido levado para deliberação no Congresso.

"Hoje é muito difícil precificar hidrelétricas... é algo que não estamos conseguindo calcular, e não só nós, estão todos um pouco perdidos com o GSF (nome técnico para o risco hidrológico)", disse Ruiz-Tagle.

"Então as hidráulicas, nesse momento, não são exatamente nossa primeira prioridade", acrescentou ele, sem descartar no entanto uma avaliação dos ativos.
Ruiz-Tagle destacou ainda que a companhia pretende disputar com projetos a gás um leilão do governo em abril que oferecerá contratos de longo prazo para termelétricas.
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O mercado cativo da empresa aumentou 2,3% no ano passado, para 43.942 GWh, já no consolidado de energia injetada o aumento ficou em 4%, fechando 219 com 67.875 GWh. No último trimestre esses valores ficaram em 11.574 GWh, expansão de 2,6% e em 17.772 GWh, crescimento de 4,5%.

Por distribuidora, a Coelba é a maior em volume de energia e em lucro líquido no ano passado. Apresentou crescimento de 6,1% em consumo e os ganhos somaram FR$ 1 bilhão, expansão de 58,1%. A segunda em termos de demanda foi a Elektro com 19.150 GWh aumento de 2,6% e ganhos de R$ 495 milhões no ano, crescimento de 19,5%. Em seguida vem a Celpe em energia injetada com 17.239 GWh e lucro de R$ 181,3 milhões, patamar 62% superior. Enquanto isso a Cosern reportou 1,5% de aumento na energia injetada e lucro de R$ 273,2 milhões, 13% a mais.

A Neoenergia (NEOE3) informou nesta segunda-feira (17), por meio de um comunicado ao mercado, que tem interesse em começar a negociar suas ações na Latibex, bolsa espanhola. 

Segundo informações que constam no comunicado, a Neoenergia já realizou o pedido para receber o aval da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para inscrição no exterior. A empresa espera, agora, pela decisão da autarquia.
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“A abertura visa canalizar investimentos europeus para a América Latina de forma simples e direta, buscando facilitar o acesso de investidores estrangeiros em seu capital social e gerar ainda mais liquidez para seus acionistas”, comunicou a Neoenergia em nota.

A empresa destacou que em 2019 consolidou a trajetória de melhoria contínua da qualidade ao reduzir o DEC médio das distribuidoras em 1,7 horas, mantendo-as de forma estruturada, enquadradas nos limites regulatórios.

O capex aportado pelas empresas do grupo somaram R$ 4,4 bilhões no ano, desse valor o segmento de distribuição recebeu R$ 3,3 bilhões, transmissão ficou com quase R$ 600 milhões e, em geração, a fonte hídrica recebeu R$ 180 milhões enquanto projetos eólicos em construção ou em operação foram o destino de R$ 141 milhões. Em comercialização de energia o aporte foi de R$ 142,1 milhões.

Com isso, a alavancagem da Neoenergia recuou em 0,5 ponto porcentual quando comparado a 2018, passou de 3,49 vezes a relação entre a dívida líquida sobre o resultado ebitda.

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