A empresa de concessões de logística Rumo teve lucro líquido de 77,7 milhões de reais no terceiro trimestre, após prejuízo de 58,8 milhões de reais em igual período de 2016, refletindo aumento dos volumes transportados.
A transportadora ferroviária Rumo reverteu prejuízo registrado no terceiro trimestre de 2016 e contabilizou lucro líquido atribuído aos sócios da empresa controladora de R$ 76,2 milhões de julho a setembro deste ano, reflexo do resultado operacional e redução de custos.
A receita líquida somou R$ 1,649 bilhão no período, alta de 14,7% na base anual. O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 800,9 milhões, aumento de 24,6%.
A alavancagem medida pela relação entre dívida líquida -- incluindo operações de leasing -- sobre Ebitda ficou em 3,98 vezes. É uma redução de 0,28 ponto em relação ao registrado no fim do segundo trimestre, quando o indicador estava em 4,26 vezes.
Se fosse considerado no trimestre o efeito do aumento de capital realizado pela Rumo no início de outubro, a alavancagem seria de aproximadamente 2,9 vezes.
Em uma oferta pública subsequente de ações, a Rumo levantou R$ 2,6 bilhões. Os recursos serão utilizados para melhorar a estrutura de capital da empresa.
O volume transportado pela empresa cresceu 17,7 por cento na comparação anual, para 14 bilhões de toneladas (TKU), como resultado do importante aumento da demanda por transporte de produtos do agronegócio, como milho e soja.
O resultado operacional medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) somou 800,9 milhões de reais de julho e setembro, alta de 24,6 por cento na comparação anual, disse a Rumo nesta quarta-feira.
Além da melhora operacional, a companhia também se beneficiou do efeito da queda dos juros sobre seu endividamento, reduzindo em 8,9 por cento o custo do serviço da dívida no comparativo ano a ano. A alavancagem financeira, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda, caiu de 4,26 para 3,98 vezes do segundo para o terceiro trimestre.
A empresa afirmou ter perspectivas positivas para o quarto trimestre e que "o cenário para as safras de grãos 2017/2018 é positivo".
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