A bolsa de valores brasileira, B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), encerrou o terceiro trimestre com lucro líquido atribuído aos acionistas de R$ 336,3 milhões, uma queda de 23,6% sobre o mesmo período de 2016, informou a empresa.
O resultado da B3 no terceiro trimestre de 2017 ainda veio repleto de efeitos da fusão entre a BM&FBovespa e a Cetip. O lucro líquido atribuído aos acionistas da companhia foi a R$ 336,3 milhões, queda de 23,6% na relação anual. A explicação para o recuo é o menor resultado financeiro no período por conta do menor caixa, visto que no mesmo intervalo do ano passado a reserva da bolsa estava inchada para honrar os compromissos aos acionistas da Cetip, por conta da fusão.
No entanto o lucro cresceu 105,9% em relação ao observado no segundo trimestre do ano, quando o lucro chegou em R$ 163,3 milhões.
Já o lucro líquido recorrente, que desconsidera, por exemplo, despesas relacionadas com a combinação com a Cetip e amortização de intangível, também relacionado com a fusão, chegou em R$ 445,3 milhões no segundo trimestre deste ano, queda de 26,8% na relação anual e recuo de 6,4% no comparativo trimestral.
O resultado foi impactado, principalmente, pela redução do resultado financeiro, decorrente da menor posição de caixa e do aumento do endividamento da companhia.
A receita total de R$ 1,17 bilhão foi 20% maior frente ao mesmo período do ano passado. Todas as áreas de negócios da empresa tiveram crescimento de receita na comparação com o terceiro trimestre do ano passado.
No período, as despesas ajustadas cresceram abaixo da inflação e totalizaram R$ 252,1 milhões.
A Companhia também deu continuidade no processo de redução de sua dívida, com o resgate de uma emissão de debêntures de R$ 500 milhões, o que terá um impacto positivo no resultado da companhia nos próximos trimestres.
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