A estatal paulista Sabesp terminou o terceiro trimestre do ano com lucro líquido de R$ 900,5 milhões, alta de 56,9% em relação ao mesmo intervalo do ano passado.
Entre os fatores que ajudaram no resultado está a redução de 35,3% no custo de construção, para R$ 694,5 milhões, além do resultado financeiro, que veio positivo em R$ 222,9 milhões. No mesmo intervalo do ano passado, a linha financeira veio negativa em R$ 176,8 milhões.
A receita bruta da companhia cresceu 5,1%, para R$ 2,99 bilhões. A receita operacional líquida, no entanto, caiu 5,6%, para R$ 3,5 bilhões.
O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado somou R$ 1,456 bilhão de julho a setembro, alta de 8,9% na comparação anual.
De acordo com o Credit Suisse, a Sabesp conseguiu entregar um trimestre bastante forte antes da efetivação das novas tarifas. Um dos destaque foi o crescimento de volume e redução de custos. Tambem vale destacar o efeito positivo da variação do câmbio para o lucro líquido da Sabesp. Contudo, alertam, vale ressaltar que estes ganhos podem ser ofuscados nos próximos meses caso o câmbio continue no nivel atual.
Os volumes foram fortes em todas as frentes e a estrutura de custos mais enxuta ajudou bastante. O opex recorrente ficou cerca de 8% abaixo na base anual, principalmente em função de uma queda de custos com serviços de terceiros e despesas gerais.
Para os analistas, o futuro para a empresa parece promissor e o impacto das novas tarifas deve ser bastante positivo e “turbinado” com a segunda parte da revisão. "Enxergamos a recente underperformance do papel como exagerada e reiteramos nosso Outperform e preço-alvo de R$ 42,00 por ação", reforçam os analistas do banco.
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