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segunda-feira, 13 de novembro de 2017

A Petrobras (PETR4) encerrou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 266 milhões

A Petrobras fechou o terceiro trimestre com R$ 77,970 bilhões em caixa (incluindo títulos).

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A Petrobras teve perdas de R$ 3,356 bilhões com itens especiais no terceiro trimestre deste ano. O número é bem inferior ao registrado em igual intervalo de 2016, de R$ 20,215 bilhões, mas mais do que o dobro da perda verificada no segundo trimestre deste ano, de R$ 1,531 bilhão.

A maior perda veio de contingências judiciais, onde a companhia gastou R$ 1,061 bilhão, ante ganho de R$ 741 milhões no segundo trimestre e perda de R$ 2,202 bilhões no mesmo período de 2016. O segundo maior peso negativo veio do item “programas de regularização de débitos federais”, onde a estatal perdeu R$ 1,030 bilhão, ante R$ 3,972 bilhões no segundo trimestre e sem que houvesse registro similar em igual etapa de 2016.

Os impairments de ativos e de investimentos custaram R$ 222 milhões à Petrobras no terceiro trimestre, ante um gasto de R$ 140 milhões no segundo trimestre e uma perda de R$ 15,709 bilhões em igual intervalo de 2016.
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A alavancagem da Petrobras medida pela relação entre endividamento líquido e patrimônio líquido fechou o terceiro trimestre em 51%, abaixo da marca de 53% verificada ao término de junho último e de 55% em igual trimestre do ano passado.

Já a relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado atingiu 3,16 vezes, ante 3,23 vezes no segundo trimestre deste ano e 4,07 vezes no mesmo período do ano passado.

No acumulado dos nove meses do ano, o lucro líquido ficou em R$ 5,03 bilhões, ante um prejuízo de R$ 17,33 bilhões no mesmo período de 2016. 
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Segundo a estatal, este número se deu por conta de: maiores exportações líquidas de petróleo e derivados, a preços mais elevados; menores margens e volume de vendas de derivados no Brasil; menores gastos com pessoal e com baixas de poços secos e/ou subcomerciais; ganho com a venda da NTS; redução do impairment dos ativos; e maiores gastos com adesão a programas de regularização de débitos federais.

O endividamento bruto da petroleira atingiu R$ 359,412 bilhões, sendo R$ 23,429 bilhões de curto prazo e R$ 335,983 bilhões de longo prazo.

O montante é 15,6% menor do que os R$ 398,165 bilhões do terceiro trimestre de 2016 e 10,78% inferior na comparação com os R$ 376,587 bilhões do segundo trimestre deste ano.

A Petrobras fechou o terceiro trimestre com R$ 77,970 bilhões em caixa (incluindo títulos).

No segmento de Exploração & Produção, a Petrobras registrou lucro operacional de R$ 6,33 bilhões no terceiro trimestre, contra um lucro de R$ 7,13 bilhões no primeiro trimestre. Segundo a companhia, a redução no lucro operacional reflete, além da redução no lucro bruto, o reconhecimento de provisão para contingências judiciais.
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Já a área de Abastecimento teve lucro operacional de R$ 3,58 bilhões, uma queda ante os R$ 4,64 bilhões do período anterior. De acordo com a estatal, o menor lucro operacional deve-se ao menor lucro bruto e ao aumento das despesas tributárias e com impairment.

No negócio de Gás & Energia, o lucro foi de R$ 970 milhões, uma queda de 86% ante os R$ 6,99 bilhões do segundo trimestre. A Petrobras explica que "a redução do lucro operacional foi devido ao reconhecimento do ganho com a venda da NTS no segundo trimestre".

Já a área de Distribuição melhorou o resultado de R$ 359 milhões entre abril e junho para um lucro operacional de R$ 918 milhões. "O acréscimo do lucro operacional refletiu, principalmente, o aumento do lucro bruto", resumiu a Petrobras.
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As perdas com recebíveis do setor elétrico atingiram R$ 235 milhões de julho a setembro, ante R$ 181 milhões de abril a junho e R$ 269 milhões no terceiro trimestre de 2016.

Além disso, o resultado com alienação e baixa de ativos foi negativo em R$ 751 milhões no terceiro trimestre deste ano, ante ganho de R$ 6,816 bilhões no trimestre imediatamente anterior e um valor positivo de R$ 673 milhões de julho a setembro de 2016.

Por outro lado, a empresa ganhou R$ 87 milhões com o plano de incentivo ao desligamento voluntário (PIDV), ante resultado positivo de R$ 394 milhões no segundo trimestre e negativo de R$ 2,472 bilhões no terceiro trimestre de 2016.

Os maiores efeitos negativos dos nove primeiros meses deste ano vieram de programas de regularização de débitos federais no IR/CSLL, num total de R$ 4,416 bilhões, e de programas de regularização de débitos federais diversos, totalizando R$ 5,002 bilhões.
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Por outro lado, de janeiro a setembro, o ganho com alienação de ativos é de R$ 6,007 bilhões, ante apenas R$ 671 milhões no mesmo período de 2016.

Assim, o impacto negativo de itens especiais no ano atingiu R$ 5,363 bilhões, ante R$ 24,693 bilhões de janeiro a setembro de 2016.

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