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quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Transmissora Cteep (TRPL4) tem lucro de R$504,7 mi no 2º tri

A transmissora de energia Cteep informou nesta terça-feira que teve lucro líquido de 504,7 milhões de reais no segundo trimestre, decorrente do impacto de 389 milhões de reais de indenizações da União pela renovação antecipada de contratos de concessão (RBSE).


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Excluindo esse efeito, disse a Cteep, o lucro líquido seria de 115,7 milhões de reais, aumento de 7,2 por cento ante o mesmo período de 2016.

O resultado operacional medido pelo Ebitda somou 772,7 milhões de reais, alta de 598,3 milhões de reais, principalmente pelo efeito da remuneração do ativo de concessão do RBSE.

Excluindo esse efeito, o Ebitda foi de 183,2 milhões, alta de 8,8 milhões de reais ante o segundo trimestre de 2016. 
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A ISA CTEEP foi vencedora em cinco lotes no leilão de transmissão de 24 de abril. Investimento previsto na base ANEEL é de R$ 2,2 bilhões e RAP de R$ 262,7 milhões, ponderados pela participação da ISA CTEEP, que considera 50% do Lote 1 em parceria com a Transmissora Aliança de Energia Elétrica (TAESA).

Em maio, a ISA CTEEP exerceu seu direito de preferência para aquisição de totalidade da participação acionária da ISOLUX e CYMI na Interligação Elétrica Norte e Nordeste (IENNE).

Em 2 de junho, foi publicado o despacho ANEEL, homologando o valor líquido do RBSE em R$ 4.094,4 milhões, base de dezembro 2012.

RBSE

Em junho, a ANEEL emitiu despacho (1.779) e nota técnica (170), que em cumprimento à decisão judicial liminar, excluiu a parcela referente aos custos de capital (KE) dos valores não pagos de janeiro de 2013 a junho de 2017 no cálculo da RAP 2017/2018, reduzindo temporariamente a referida RAP de R$ 1.738,2 milhões para R$ 1.502,2 milhões. Os recebíveis referentes ao KE de R$ 244 milhões foram transferidos para o longo prazo.
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Pagamento de R$ 135 milhões de dividendos intermediários aos acionistas, correspondentes a R$ 0,819569 por ação de ambas espécies.

Reajuste Anual da RAP

Em 30 de junho, foi publicada a Resolução Homologatória (2.258), estabelecendo as RAPs da CTEEP e suas subsidiárias para o período de 2017/2018. A RAP consolidada passou de R$ 1.035,3 milhões para R$ 2.678,9 milhões, em de julho de 2017, apresentando um incremento de R$ 1.643,6 milhões, principalmente pela inclusão da RAP referente aos ativos do RBSE de R$ 1.552,4 milhões. 

A transmissora de energia elétrica Cteep, da colombiana Isa, prevê investir 4,5 bilhões de reais no Brasil nos próximos cinco anos apenas em projetos já contratados em leilões para a construção de novas linhas e em reforços em suas instalações, mas o interesse da companhia não para por aí.

Em teleconferência com investidores nesta quarta-feira, o presidente da elétrica, Reynaldo Passanezi, disse prever "um novo ciclo de crescimento" que incluirá ainda a busca por aquisições, o que pode passar pela compra de fatias da estatal Eletrobras em ativos nos quais as empresas são sócias.
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Parte do entusiasmo da Cteep deve-se às perspectivas da companhia de finalmente encerrar uma longa discussão junto ao governo, iniciada em 2012, sobre a indenização devida pela União à empresa após esta aceitar na época uma renovação antecipada de contratos de concessão.

"Ainda existem oportunidades de crescimento em leilões e várias oportunidades em aquisições. A gente está muito bem posicionado", disse Passanezi, que ressaltou o baixo endividamento da elétrica em relação à geração de caixa.

Ele também disse que a Cteep prevê bons retornos nos projetos que arrematou em leilões para novas linhas de energia em 2016 e 2017 e que espera seguir esse padrão ao buscar novos contratos em licitações ou aquisições.

"Se tiver bons projetos, rentáveis, a gente vai atrás, a gente vai usar nossa capacidade de alavancagem", disse.

O setor de transmissão deve ter diversas negociações de ativos nos próximos meses, em meio a um plano de desinvestimentos da Eletrobras e à crise financeira das espanholas Abengoa e Isolux, que podem ter empreendimentos vendidos ou relicitados.
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"A gente vai olhar todas as oportunidades...Eletrobras, vamos olhar, se tiver Isolux, se tiver Abengoa, e for sinérgico para nós, a gente vai olhar", afirmou Passanezi.

O executivo disse ainda que a Cteep começou a realizar estudos sobre o futuro da companhia, em meio a um planejamento estratégico da Isa, o que poderá envolver uma diversificação nos negócios mais à frente.

"O fato é que o setor (elétrico) está passando por uma transformação e existem áreas novas, como por exemplo o armazenamento com baterias, que pode ser considerado um serviço auxiliar da transmissão, uma área que para nós pode fazer algum sentido", exemplificou o executivo.

Ele citou como outro exemplo a chamada geração distribuída, que consiste na implementação por consumidores de pequenos sistemas de energia, como painéis solares em telhados de casas e estabelecimentos comerciais.

DISPUTA COM UNIÃO

A Cteep também mostrou-se satisfeita com medidas sugeridas pelo governo para reformar as regras do setor elétrico.

O pacote de propostas inclui uma proposta para que parte das indenizações devidas à Cteep e outras elétrica pela renovação de contratos entre 2012 e 2013 possam ser pagas com recursos de fundo do setor elétrico, a Reserva Global de Reversão (RGR).
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Hoje o custo das indenizações está previsto para ser repassado integralmente às tarifas de eletricidade, mas grupos de indústrias conseguiram na Justiça uma liminar para evitar pagar parte da conta.

A proposta do governo é que o uso de recursos da RGR acabe com a disputa judicial, que gera incertezas entre as empresas e os consumidores.

"Há uma boa vontade implícita...de buscar uma solução criativa, que não impacta a tarifa e ao mesmo tempo implique na necessidade de desnacionalização. Para nós o ponto central é que o governo reconhece e está disposto a uma solução", disse Passanezi.

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