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quarta-feira, 10 de maio de 2017

Lucro da Telefônica Brasil (VIVT4) cai 18% no 1º trimestre, a R$ 996 milhões

A Telefônica Brasil, dona da marca Vivo, registrou lucro líquido de R$ 996,2 milhões no primeiro trimestre de 2017, queda de 18,2% em relação a igual período do ano passado. 

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O consumo acelerado de dados no celular por parte dos brasileiros e ofertas no pós-pago de planos que permitem gerenciar quanto cada membro de uma família gasta beneficiaram os resultados da Telefônica Brasil no primeiro trimestre do ano. A empresa divulgou no começo da noite de hoje, 09, os resultados do primeiro trimestre de 2017.

Os números mostram que os dados móveis já são 68,6% da receita da empresa com telefonia celular, que soma R$ 6,2 bilhões (+5%). Excluindo o efeito da redução de VU-M em 2017, a variação seria de 7,3%. A receita de dados e serviços digitais cresceu 37% ano-a-ano. A receita com fixo caiu 2,2%, para R$ 4,1 bilhões. 
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A Telefônica Vivo espera expandir o faturamento ao longo do ano, em paralelo ao movimento de recuperação da economia brasileira. “Acreditamos que, a medida em que a economia melhore, teremos resultados mais positivos”, afirmou o diretor-presidente, Eduardo Navarro, em entrevista à imprensa.

“Temos a confiança de que, se a economia melhorar e prevalecer a racionalidade do mercado, a receita irá aumentar”, completou, ponderando que a ampliação do faturamento é uma estimativa e não uma meta oficial.
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Navarro disse estar animado com as perspectivas do cenário econômico brasileiro e ressaltou que a Telefônica Vivo está preparada para capturar o aumento nos níveis de consumo. O executivo ressaltou que a estratégia permanecerá a mesma já adotada, com foco na expansão da cobertura e da qualidade das redes.

A tele pretende levar a rede de internet 4G para mais de 2 mil cidades até o fim de 2017. No primeiro trimestre, foram adicionadas 304 novas cidades à cobertura 4G, totalizando 820 cidades ao final de março.

Além disso, a Telefônica Vivo busca a ampliação das redes de fibra ótica que chegam até a casa dos consumidores – conhecida pelo jargão fiber to the home (FTTH) – com desempenho superior às redes segmentadas em diversos ramais.
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A base de clientes de banda larga cresceu 1,7% no primeiro trimestre, atingindo 7,3 milhões de acessos, dos quais 959 mil são na tecnologia FTTH, que apresentou crescimento de 38,5%.

Navarro comentou ainda que o recuo dos investimentos no primeiro trimestre ocorreu devido a questões sazonais e reiterou que a meta de aportes está mantida conforme previsto para 2017, na casa de R$ 8 bilhões.

A companhia registrou receitas operacionais líquidas de R$ 10,59 bilhões, o que representa um aumento de 1,5% em relação ao mesmo período de 2016. O lucro caiu 18,2%, para R$ 996,2 milhões. No entanto, este número tem efeito de venda de torres feita pela empresa ano passado, que inflou o resultado de então. Sem isso, o lucro atual teria crescido 13,3%. O EBITDA (lucro antes de depreciações, amortizações e impostos) caiu 7,2% ano-a-ano, para R$ 3,5 bilhões – também sob efeito da venda de torres ano passado. Sem considerá-las, o EBTDA teria crescido 7,3%.
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A empresa reduziu os investimentos em 11%, para R$ 1,32 bilhão. A maior parte do investimento foi para ampliação da infraestrutura 4G, que acrecentou 304 cidades ao mapa de cobertura, e ao FTTH. O churn ficou estável comparado ao primeiro trimestre de 2016, de 3,3%. Já a receita por usuário aumentou 4,1%, para R$ 28.

A quantidade de acessos permaneceu estável, em 97,23 milhões, dos quais 73,99 milhões em telefonia móvel (+1%), e 23,23 milhões em acessos fixos (-3%). Em um ano, a tele perdeu 0,4% de participação de mercado no pós-pago, sua principal fonte de receita, passando a deter 42% do segmento.

No mercado de Machine-to-Machine (M2M) a base de acessos atingiu 5,3 milhões de clientes, um crescimento de 20,1% quando comparado ao ano anterior. O market share da companhia no segmento era de 39,8% em março de 2017.
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A receita líquida cresceu 1,5%, atingindo R$ 10,59 bilhões no primeiro trimestre. Essa linha foi mais influenciada pela receita líquida móvel, que atingiu R$ 6,2 bilhões, avanço de 5% na comparação anual. A receita líquida do serviço fixo caiu 2,2%, para R$ 4,1 bilhões, sob influência do menor uso de voz.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês), de R$ 3,5 bilhões, ficou 7,2% menor que um ano atrás, enquanto a margem Ebitda diminuiu 3,1 pontos percentuais, para 33,2%. Novamente nessa linha, o Ebitda recorrente cresceu 7,3% e a margem Ebitda aumentou 1,8 ponto percentual, por conta da venda de torres que teve impacto nos custos e no Ebitda de R% 513,5 milhões.
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Os custos operacionais tiveram aumento de 6,5% neste ano, chegando a mais de R$ 7 bilhões. Já os custos recorrentes caíram 1,1% também pela influência da venda dessas torres.

Plaster destacou que foi o quinto trimestre consecutivo de queda dos custos recorrentes. Mas o indicador vem desacelerando desde o primeiro trimestre de 2016, quando foi de 2%. Desde então, a cada resultado trimestral ficou na faixa de 1,8% e 1,9%, atingindo a menor taxa agora.
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O diretor atribui a queda menor dos custos de janeiro a março à comparação com efeitos das sinergias pela integração da GVT e também porque a empresa investe na parte comercial. No médio e longo prazos ainda haverá sinergias, afirmou. Disse que também uma parcela grande de clientes ainda usa fatura física, o que acarreta custos. Nesse sentido, a empresa tem incentivado a migração para fatura digital, oferecendo 200 megabytes adicionais ao cliente que migrar.

As principais economias são com reestruturações organizacionais (-0,9% no trimestre) nos últimos anos, redução das tarifas de interconexão e sinergias em conteúdo de TV (-4,9%). Já as despesas de comercialização cresceram 4%.

Segmentos

Os negócios da Telefônica não relacionados a voz atingiram 63,3% do faturamento da companhia no primeiro trimestre, ante 52,1% há um ano.

A receita líquida fixa caiu 2,2% no período, para R$ 4,1 bilhões. Nessa rede, a receita de voz recuou 7,9% e a de interconexão cedeu 51,4%.
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Já em banda larga, o crescimento foi de 11,4%. TV por assinatura ficou praticamente estável, com ligeiro avanço de 0,5%, para R$ 478,6 milhões.

No segmento móvel, a receita cresceu 4%, para R$ 4,64 bilhões. Também nesse caso, caíram a receita de voz (-31,6%), a interconexão (-23,6%) e a de aparelhos (-15,2%). Já os dados e serviços digitais cresceram 37%, para R$ 4,25 bilhões.

“Na rede fixa, a receita está caindo mais pela maturidade de voz”, disse o diretor financeiro e de relações com investidores, Luis Plaster. Os clientes estão migrando para dados. A empresa, segundo ele, está tentando empacotar mais a voz nos planos de banda larga, que eventualmente incluem TV por assinatura.

No segmento móvel, 100% dos pacotes têm internet, voz e SMS, protegendo as perdas que teria com a voz isoladamente. Na área fixa ocorre processo semelhante, com 78% da voz presente em pacotes, disse Gebara.
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Da receita de serviços móveis, dados representam 68,6%. No mix de dados móveis e banda larga fixa, o percentual é de 51,5%.

Acessos

A Telefônica ficou com 97,2 milhões de acessos no primeiro trimestre, estável durante um ano. Na área móvel, são 74 milhões de acessos (+1% no período), e na fixa 23,2 milhões (-3%).

Os acessos pós-pagos cresceram 8,2% na comparação anual, com 42% de participação de mercado, pelos cálculos da companhia. Segundo Plaster, agora os concorrentes estão também eliminando da base os chips inativos, como a Vivo já fez, e isso vai refletir melhor a realidade do mercado. A companhia tem incentivado a migração do pré-pago para o pós.
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As adições líquidas no pós-pago somaram 435 mil no trimestre ante 185 mil há um ano. No período, a migração do pré-pago para controle cresceu 17%.

A receita líquida por usuário (Arpu) no serviço móvel passou de R$ 26,9 em 2016 para R$ 28 em 2017. Em dados, o crescimento foi de 35,8%, e em voz, houve queda de 31,1%.

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