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quarta-feira, 10 de maio de 2017

Iguatemi (IGTA3) teve lucro líquido de R$ 50,6 milhões no primeiro tri de 2017

A administradora de shopping centers Iguatemi teve lucro líquido de R$ 50,6 milhões nos três primeiros meses deste ano, superando em 30,8% o resultado de igual intervalo de 2016. 

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A receita líquida somou R$ 167,3 milhões de janeiro a março, com avanço de 4,3% na mesma base comparativa.

As despesas operacionais somaram R$ 15,6 milhões no trimestre, crescimento de 63,8% na comparação anual. Nos primeiros três meses de 2016, a linha de despesas da companhia havia sido beneficiada por “outras receitas operacionais” de R$ 9,4 milhões, devido a receita com revenda de ponto. 
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"Tivemos um primeiro trimestre positivo e abril também foi muito bom. Se continuarmos com esse movimento, podemos terminar o ano no topo do guidance (previsão)", disse a vice-presidente de finanças da empresa, Cristina Betts.

Para 2017, a Iguatemi prevê crescimento de 2 a 7 por cento na receita líquida. Entre janeiro e março, a receita líquida subiu 4,3 por cento na comparação anual, para 167,35 milhões de reais.

A empresa teve alta de 7,1 por cento na receita de aluguel no período, enquanto a receita com estacionamento subiu 10,6 por cento.
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Entre janeiro e março, os lojistas de shoppings do grupo Iguatemi venderam 2,9 bilhões de reais, 5,2 por cento mais que um ano atrás. No conceito de vendas em mesmas lojas, a alta foi 1,7 por cento, ante expansão de 1,8 por cento no primeiro trimestre de 2016. Já o crescimento das vendas em mesma área desacelerou para 1,6 por cento, de 4 por cento um ano antes.

O custo de ocupação ficou estável em 12,7 por cento, mas a taxa de ocupação recuou 1 ponto percentual, para 93 por cento, conforme a Área Bruta Locável (ABL) aumentou 4,3 por cento, para 746.027 metros quadrados.
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Ao mesmo tempo, a linha de custos e despesas consolidados somou 42 milhões de reais, ante 41 milhões de reais nos três primeiros meses de 2016. "Temos feito trabalho grande para buscar eficiência operacional e estamos caindo nominalmente em despesas há quatro anos", afirmou a executiva.

Apesar dos esforços, a geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) caiu 2,5 por cento frente ao primeiro trimestre do ano passado, para 125,76 milhões de reais. A margem Ebitda recuou para 75,2 por cento, ante 80,4 por cento entre janeiro e março de 2016.
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"Nós não tivemos receita operacional extraordinária nesse primeiro trimestre, então a margem veio um pouco mais baixa", explicou Betts, destacando que o desempenho ainda fica dentro da meta de 73 a 77 por cento estipulada para 2017.

De acordo com ela, a queda dos juros básicos da economia também contribuiu para a redução das despesas financeiras, que somaram 43 milhões de reais nos três primeiros meses do ano, ante resultado negativo 52 milhões de reais em igual trimestre de 2016.

Consequentemente, o endividamento líquido da Iguatemi recuou 1,9 por cento ano a ano, a 1,65 bilhão de reais. A alavancagem medida pela relação dívida líquida sobre Ebitda caiu para 3,19 vezes, de 3,23 vezes no término de março de 2016. "Nossa dívida é bem longa e barata", ressaltou a executiva.
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Devido a esse efeito na linha de outras receitas, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recuou 2,5%, para R$ 125,8 milhões.

Apesar da queda de Ebitda, contribuíram para o crescimento da linha final do balanço uma redução da despesa financeira líquida em 16,2%, para R$ 43,5 milhões. As despesas com impostos também se reduziram pela metade, a R$ 5,2 milhões, devido à recuperação de créditos tributários de períodos anteriores.

As vendas de lojistas dos shoppings da Iguatemi cresceram 5,2% no trimestre, para R$ 2,9 bilhões. As vendas mesmas áreas cresceram 1,6% e o desempenho das vendas mesmas lojas avançou 1,7% no trimestre, com destaque para o mês de março, segundo a empresa. 
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O comportamento das vendas em shoppings do grupo Iguatemi confirma a resiliência um pouco maior de empreendimentos para público classe A e B em meio à crise.

No mês passado, a rival Multiplan, que também atua no segmento de alto padrão, divulgou queda de 22,5 por cento no lucro líquido do primeiro trimestre, mas sinalizou crescimento preliminar de 11 por cento em vendas de lojistas em abril.

"Não fazemos incorporação imobiliária tanto quanto eles (Multiplan), mas tivemos um comportamento de vendas parecido", ressaltou Betts.
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Mais cedo, a BR Malls divulgou lucro líquido 45 por cento menor nos três primeiros meses do ano, conforme as despesas aumentaram e as vendas ficaram praticamente estáveis. 

O endividamento líquido da Iguatemi recuou 1,9% ano a ano, a R$ 1,65 bilhão. A alavancagem medida pela relação dívida líquida sobre Ebitda caiu para 3,19 vezes, de 3,23 vezes no término de março de 2016. "Nossa dívida é bem longa e barata", ressaltou a executiva.

Para 2017, a Iguatemi prevê crescimento de 2% a 7% na receita líquida. Entre janeiro e março, a receita líquida subiu 4,3% na comparação anual, para R$ 167,35 milhões. A empresa teve alta de 7,1% na receita de aluguel no período, enquanto a receita com estacionamento subiu 10,6%.

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