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quinta-feira, 28 de abril de 2016

Lucro líquido contábil do Bradesco (BBDC4) vai a R$ 4,121 bilhões no 1º trimestre de 2016

O Bradesco (BBDC4) reportou lucro líquido contábil de R$ 4,121 bilhões no primeiro trimestre deste ano, cifra 2,9% menor que a vista no mesmo intervalo de 2015, de R$ 4,244 bilhões.

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A carteira de crédito expandida do Bradesco chegou a R$ 463,208 bilhões em março. O valor é praticamente estável em relação ao saldo de março de 2015. As operações com pessoas físicas somaram R$ 147,759 bilhões (alta de 4,0% sobre março de 2015) e as com pessoas jurídicas atingiram R$ 315,449 bilhões (queda de 1,8% sobre o mesmo período do ano anterior).

O Índice de Inadimplência superior a 90 dias cresceu e encerrou março em 4,2%, acima dos 3,6% apurados em março de 2015.
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De acordo com o balanço, os recursos captados e administrados pelo banco somaram R$ 1,589 trilhão, um crescimento de 11,1% em relação a março de 2015.

Os ativos totais do banco, em março de 2016, registraram saldo de R$ 1,102 trilhão - um crescimento de 6,5% em relação ao mesmo período de 2015.

O encolhimento do lucro do Bradesco no primeiro trimestre deste ano foi impactado, principalmente, pela uma constituição específica que o banco fez no período, de acordo Carlos Firetti, diretor de relações com o mercado da instituição. O banco fez uma provisão específica de R$ 836 milhões no trimestre por conta de agravamento de rating de uma grande empresa.

De acordo com ele, o Bradesco está confortável com o seu nível de provisionamento que, no primeiro trimestre, representou 8,6% do portfólio total de crédito. "Temos conforto bastante grande para atravessar o ciclo de crédito que estamos vivendo", afirmou ele, em teleconferência com a imprensa, na manhã desta quinta-feira, 28.
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Sobre o aumento da inadimplência no período, ele disse que parte é explicado pelos fracos volumes gerados no início do ano. Já em relação ao o crescimento do crédito, afirmou que a carteira no primeiro trimestre foi impactado pela demanda, que segue fraca, e ainda pela valorização do real.

"A qualidade de crédito vem se deteriorando como efeito da economia fraca. Temos maior aceleração da inadimplência em pequenas e médias empresas, setor que é mais impactado pelo desempenho da economia", destacou Firetti.

A retração dos empréstimos no início deste ano foi influenciada, conforme relatório que acompanha as demonstrações financeiras do banco, pela pessoa jurídica, cuja carteira encolheu 3,3% na comparação com os três meses anteriores, para R$ 315,449 bilhões. No ano, a queda foi de 1,8%. A carteira de crédito à pessoa física somou R$ 147,759 bilhões ao final de março, estável ante dezembro, mas 4,0% maior em um ano.
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O Bradesco encerrou o primeiro trimestre com R$ 1,102 trilhão de ativos, montante 6,5% superior ao visto em 12 meses, de R$ 1,035 trilhão.

No comparativo com dezembro, quando estava em R$ 1,080 trilhão, houve incremento de 2,0%.O patrimônio líquido do banco totalizou R$ 93,330 bilhões de janeiro a março, elevação de 11,2% em 12 meses, quando estava em R$ 83,937 bilhões. Já na comparação com o quarto trimestre do ano passado, quando somou R$ 88,907 bilhões, foi vista alta de 5,0%.

O retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROE) do Bradesco ficou em 17,5% nos três primeiros meses deste ano, ante 20,5% no trimestre anterior e 20,6% em um ano.
Lucro ajustado

O Bradesco também informou lucro líquido ajustado de R$ 4,113 bilhões no primeiro trimestre, recuo de 3,8% em 12 meses, quando ficou em R$ 4,274 bilhões. No comparativo trimestral, quando a cifra foi de R$ 4,562 bilhões, houve queda de 9,8%.
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De acordo com o Bradesco, a diferença entre o resultado líquido contábil e o ajustado no primeiro trimestre se deve ao ganho na alienação parcial de investimentos, passivos contingentes e impairment de ações no valor de R$ 57 milhões.

O Bradesco comenta seus números do terceiro trimestre hoje, às 10h30, com a imprensa, e amanhã (29) com analistas e investidores, às 9h em português (horário de Brasília) e às 11h em inglês.
Projeções

O Bradesco manteve em relatório que apresenta suas demonstrações financeiras do primeiro trimestre, os guidances estabelecidos para 2016 a despeito do encolhimento dos empréstimos. A manutenção das expectativas já era esperada por analistas do mercado, que julgavam ainda ser cedo para uma mudança nos números.
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O Bradesco espera que sua carteira de crédito expandida, que inclui avais e fianças, cresça de 1% a 5% em 2016. De janeiro a março, totalizou R$ 463,208 bilhões, redução de 2,3% em relação ao saldo de dezembro, de R$ 474,027 bilhões. Em um ano, quando somou R$ 463,305 bilhões, o saldo ficou estável.

Para a pessoa física, o Bradesco projeta alta de no mínimo 4% e no máximo 8%. Já para a pessoa jurídica, o banco trabalha com cenário de estabilidade e, na melhor das hipóteses, elevação de 4%.

A instituição espera que suas despesas com PDDs, incluindo recuperações de crédito somem entre R$ 16,5 bilhões e R$ 18,5 bilhões. Em relação às despesas operacionais, o Bradesco projeta que esses gastos subam de 4,5% a 8,5% em 2016.A margem financeira de juros da instituição deve ter alta de 6% a 10% neste ano.
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As receitas com prestação de serviços apresentem incremento de 7% a 11% neste ano contra alta prevista de 8% a 12% em 2015. Para os prêmios de seguros, o Bradesco projeta alta de 8% a 12% neste ano.

A provisão para calote da Sete Brasil derrubou o lucro do Bradesco no primeiro trimestre deste ano, conforme apurou a Folha.

Em teleconferência para detalhar os resultados do banco, Luiz Carlos Angelotti, diretor gerente e de relações com investidores, não confirmou o nome da empresa, mas afirmou que a provisão, que chegou a R$ 836 milhões, é para possíveis perdas com uma companhia do setor de óleo e gás.

Acionistas da Sete Brasil aprovaram o pedido de recuperação judicial da companhia no dia 20 de abril.

Angelotti disse ainda que, agora, 70% do crédito contratado está provisionado e que o banco deve avaliar a necessidade de separar recursos para o restante do valor. "Se excluíssemos isso, o resultado do banco seria equivalente ao período anterior", disse.
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Neste início de 2016, o Bradesco registrou a primeira queda sequencial no lucro em mais de quatro anos.

O lucro recorrente —que exclui efeitos extraordinários— do período somou R$ 4,113 bilhões no primeiro trimestre do ano, queda de 3,8% em relação ao mesmo período de 2015 e de 9,8% na comparação com os três meses anteriores. O número também veio abaixo da previsão média de analistas ouvido pela Reuters, de R$ 4,3 bilhões.

O lucro líquido contábil foi de R$ 4,12 bilhões, queda de 2,9% em relação a um ano antes e 5,3% menor do que o registrado no quarto trimestre de 2015.

A carteira de crédito total do Bradesco teve expansão zero nos 12 meses encerrados em março, está em R$ 463,208 bilhões.

Houve uma queda de 10% nas concessões para pequenas e médias empresas, segmento que também registrou o maior aumento nos calotes, de 6,66%.
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O índice de inadimplência acima de 90 dias chegando a 4,2%, o pico em quase quatro anos. Um ano atrás, o índice tinha sido de 3,6%.

Num cenário de recessão continuada, o banco decidiu fazer uma provisão para perdas esperadas com calotes de R$ 5,448 bilhões, volume 30% maior em relação ao último trimestre do ano passado e um salto de 52,2% na comparação com o mesmo período de 2015.

Com isso, a rentabilidade anualizada sobre o patrimônio líquido médio, índice que mede como um banco remunera o capital de seus acionistas, ficou em 17,5%, queda de 3 pontos percentuais nas comparações mensal e anual. Foi o pior desempenho em pelo menos uma década.

O banco ainda viu um recuo de 2,9% nas receitas com tarifas e serviços em relação ao trimestre anterior, para R$ 6,405 bilhões, embora na comparação anual o montante tenha crescido 11,5%.

Por fim, as despesas administrativas e de pessoal somaram R$ 7,87 bilhões no primeiro trimestre, queda de 6,5% ante o final de 2015 e alta de 11,1% frente ao primeiro trimestre do ano passado, índice acima da inflação acumulada no período.
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DIVERSIFICAÇÃO DE RECEITAS

Angelotti destacou, no entanto, que o banco tem trabalhado para diversificar as receitas em um período em que a demanda por crédito está contraída.

A receita com cartões (crédito, débito e private label) cresceu 9,6% em 12 meses, para R$ 2,421 bilhões. Ainda mais expressivo foi o salto nas receitas de conta corrente neste período, 27,2%, para R$ 1,36 bilhão.

O Bradesco enfatizou também o crescimento no segmento de seguros –34% do lucro do banco teve origem no segmento de seguros.

"Podemos verificar algum aumento (da inadimplência) nos próximos trimestres, mas em menor ritmo do que até agora", disse o diretor de relações com investidores do Bradesco, Luiz Carlos Angelotti, em teleconferência com jornalistas. "Pode ter uma estabilização no ano que vem e queda em 2018."
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O banco divulgou mais cedo que seu lucro líquido do primeiro trimestre caiu levemente na comparação anual, devido em parte a um salto nas despesas com provisões para calotes, após o índice de inadimplência acima de 90 dias ter atingido 4,2 por cento, o pico em quase quatro anos.

As despesas com provisões para perdas no trimestre deram um salto de 52 por cento sobre um ano antes, para 5,45 bilhões de reais. O banco explicou que o movimento foi influenciado por uma provisão de 836 milhões de reais para um cliente corporativo específico da área de óleo e gás.

Segundo Angelotti, com essa reserva, a provisão feita para a empresa chegou a 70 por cento do total, incluindo aí provisões anteriores equivalentes a 10 por cento do financiamento.
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Perguntando se a cliente é a afretadora de sondas para exploração de petróleo Sete Brasil, cujos sócios aprovaram recentemente o pedido de recuperação judicial, Angelotti declinou de revelar o nome da companhia.

O Bradesco considerou essa provisão como não extraordinária. Na prática, isso significa que o volume de provisões para calotes poderia seguir em níveis semelhantes nos próximos trimestres.

Se isso acontecer, o banco pode terminar 2016 com provisões acima do que ele mesmo estimou para o ano, de 16,5 bilhões a 18,5 bilhões de reais.

No entanto, Angelotti considerou que o valor previsto é considerado adequado pelo banco, que não vislumbra ainda a necessidade de uma revisão.

O executivo afirmou na teleconferência que ainda enxerga espaço para ampliação da margem financeira em 2016 e disse ainda esperar que as despesas administrativas, que subiram 11 por cento em 12 meses até março, desacelerem ao longo do ano, chegando a dezembro a um nível similar ao da alta da inflação.

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