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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Franquias a partir de R$ 5.000 atraem classe C para o mundo empreendedor

Grupo, que responde por cerca de 57% da população consumidora, desenvolve comportamento no empreendedorismo com investimentos em franquias de até R$ 80 mil; segundo o presidente Associação Brasileira de Franchising do Rio de Janeiro (ABF Rio), Beto Filho, o aumento registrado no ano passado pelos pequenos franqueadores em comparação ao ano anterior, foi 29% em termos de unidades e 31% em faturamento

O grande consumidor brasileiro pertence atualmente à classe C, que responde por cerca de 57% da população consumidora e é também compradora de franquias, acrescentou.

Ele explicou que o comportamento hoje da classe C não está só no consumo, mas também no empreendedorismo, porque, com o apoio dos bancos oficiais e das agências de fomento dos estados, além dos bancos privados, há sustentação financeira para a categoria também virar empreendedora, empresária.

São 2,7 mil marcas franqueadoras em vários segmentos de negócios, que incluem, entre outras, as áreas de serviços, alimentação, higiene, limpeza.

A microfranquia responde por 5,11% da receita total do setor e alcançou faturamento de R$ 5,9 bilhões em 2013. Atualmente, são 384 marcas em operação e 17.197 pontos de venda. O aumento registrado no ano passado pelas microfranquias, em comparação ao ano anterior, foi 29% em termos de unidades e 31% em faturamento.

A microfranquia é mais barata, exige investimento até R$ 80 mil. Beto Filho informou que o setor que atrai mais os pequenos franqueadores da classe C no Brasil é alimentação.

Um exemplo de microfranquia é a Doutor Lubrifica, que participa pela primeira vez da feira Expo Franchising ABF Rio 2014, que será aberta nesta quinta-feira (25) no Riocentro, na capital fluminense. No mercado brasileiro há apenas seis meses, a Doutor Lubrifica atua no serviço delivery (entrega) de troca de óleo e filtros de carros, motos e caminhões.

Com 23 unidades comercializadas, sendo uma delas no município fluminense de Campo dos Goytacazes, os sócios e fundadores da marca, Alexandre Loudrade e Vinicius Almeida, querem ampliar a microfranquia no estado, onde pretendem abrir mais 20 unidades até o fim deste ano. A ideia, segundo eles, é oferecer cada vez mais comodidade ao consumidor. O investimento no modelo é a partir de R$ 37 mil.

Independentemente da questão de crise econômica que vem assustando o mercado, o setor de franquias funciona de forma autônoma, sustentou Beto Filho. “Tanto é que estamos com uma expectativa de crescimento para este ano entre 7% e 8%. A gente tem uma perspectiva positiva pelo ano peculiar de Copa do Mundo, eleições, entre outros fatores”.

Outro termômetro que mostra o vigor diferenciado do setor de franquias é a Expo Franchising ABF Rio, que se estenderá até o dia 27. A feira recebeu três vezes mais inscritos do que no ano passado, no mesmo período. Segundo Beto Filho, isso sinaliza que o mercado está propenso a abrir negócios. A expectativa é gerar negócios durante a feira da ordem de R$ 190 milhões, recebendo 27 mil visitantes. Ele observou que a própria crise contribui para esse movimento, ao levar as pessoas a investir seu dinheiro no mercado produtivo, visando a obter resultados. “O setor de franchising tem característica própria. Ele é o último a entrar em crise e o primeiro a sair”. Por isso, a perspectiva para o setor de franquias é diferente da expectativa do mercado em geral.

A perspectiva para o setor de franquias é diferente da expectativa do mercado em geral.

Considerando os dois primeiros trimestres do ano, o crescimento do setor atinge 7%. O faturamento total do franchising atingiu R$ 115 bilhões, no ano passado. Com a perspectiva de crescimento, esse número será ampliado em cerca de R$ 9 bilhões ou R$ 10 bilhões, disse Beto Filho.

O setor responde pela geração e manutenção de 1,1 milhão de empregos diretos em todo o país. Em termos de empregos indiretos, são 5 milhões de pessoas, acrescentou. Hoje, já são 150 mil pontos de venda em todo o Brasil, entre serviços e varejo.

Se você pensa em investir em uma franquia, é importante buscar informações antes de colocar suas economias no negócio. Uma boa referência para o setor é o Selo de Excelência da Associação Brasileira de Franchising (ABF), que avalia o nível de satisfação dos franqueados em relação à matriz.

Das cerca de 2 mil redes de franquias operando no país, 165 receberam a chancela da entidade em 2013. Para obter a certificação, as empresas devem se submeter a uma avaliação dos seus franqueados por meio de um questionário. Os critérios avaliados são a satisfação geral em relação à franquia – que tem peso 3 na nota final –, a satisfação com a marca e a rentabilidade (peso 2) e a satisfação com o suporte operacional (peso 1).

Entre os pontos específicos abordados estão o relacionamento do franqueador com seus franqueados, treinamento, abastecimento, suporte e serviços prestados, rentabilidade, assessoria para implementação do negócio e exatidão no orçamento dos investimentos. 

Ao se candidatar ao Selo de Excelência, as franquias se dividem em três categorias. A Pleno inclui aquelas com pelo menos 10 franqueados e dois anos de atuação. A Sênior é voltada para quem tem 30 franqueados e funciona há cinco anos. Finalmente, são enquadrados na Master as redes com 60 ou mais franqueados e que existem há pelo menos dez anos. Uma vez concedido, o Selo de Excelência tem validade de um ano, devendo ser renovado caso o franqueador deseje continuar a usá-lo. 

Considerando os dois primeiros trimestres do ano, o crescimento do setor atinge 7%. O faturamento total do franchising atingiu R$ 115 bilhões, no ano passado. Com a perspectiva de crescimento, esse número será ampliado em cerca de R$ 9 bilhões ou R$ 10 bilhões, disse Beto Filho. O setor responde pela geração e manutenção de 1,1 milhão de empregos diretos em todo o País. Em termos de empregos indiretos, são 5 milhões de pessoas, acrescentou. Hoje, já são 150 mil pontos de venda em todo o Brasil, entre serviços e varejo.

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