O Magazine Luiza (MGLU3) apresentou um lucro líquido de R$ 921 milhões no acumulado de 2019, o que representa um crescimento de 54,3% em comparação aos doze meses de 2018. Já no quarto trimestre do ano passado, a varejista alcançou a marca de R$ 168 milhões, queda de 11,4% frente ao mesmo intervalo de 2018.
Por sua vez, o lucro líquido ajustado do Magazine foi de R$ 185,3 milhões entre outubro e dezembro do ano anterior, cifra 0,5% inferior perante o mesmo período de 2018.
Em seu release, a companhia aponta que sua receita líquida reportou crescimento de 38,5% no quarto trimestre, para R$ 6,385 bilhões. Já no ano, houve avanço de 27,6%, passando de R$ 15,590 bilhões em 2018 para R$ 19,886 bilhões em 2019.
Segundo o Magazine Luiza, as vendas totais aumentaram 51% nos três últimos meses de 2019, enquanto as vendas do e-commerce cresceram 92,8%.
No e-commerce tradicional, as vendas evoluíram 68,6% e o marketplace contribuiu com vendas adicionais de R$1,2 bilhão, crescendo 216,4% e representando 26,8% do e-commerce total.
A varejista reportou lucro líquido de R$ 168 milhões entre outubro e dezembro ante R$ 189,6 milhões um ano atrás. Em termos ajustados, o resultado foi de R$ 185,3 milhões, queda de 0,5% ano a ano.
No acumulado em 2019, entretanto, o lucro líquido da empresa somou R$ 921,8 milhões, alta de 54,3% na comparação com o ano anterior (R$ 597,4 milhões).
O Magazine Luiza, que migrou com sucesso de uma rede de lojas físicas para uma varejista altamente tecnológica nos últimos anos, registrou vendas totais de 8,988 bilhões de reais no quarto trimestre, um salto de 51,3% sobre o ano anterior, marcando o melhor desempenho na história, destaca a Reuters.
A receita líquida cresceu 38,5% na comparação anual, para R$ 6,385 bilhões, enquanto as despesas operacionais aumentaram 50,6% na mesma comparação, para R$ 1,449 bilhão.
Para 2020, a companhia disse que planeja focar na integração das empresas adquiridas, incluindo a varejista de esportes online Netshoes Ltd, comprada em junho de 2019.
Separadamente, a empresa anunciou nesta segunda-feira que concluiu a compra do marketplace de livros Estante Virtual por um valor não divulgado, em um movimento que os especialistas do mercado veem como um esforço desafiar a gigante norte-americana Amazon.com.
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