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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Lucro líquido da Tim (TIMP3) salta 45,2% no 4º trimestre, para R$ 918 milhões

A Tim Participações informou que o lucro líquido no quarto trimestre atingiu R$ 918 milhões, um aumento de cerca de 45,2% em relação aos R$ 632 milhões registrados no mesmo período de 2018.

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O resultado dos últimos três meses do ano anterior considera os efeitos da adoção das normas contábeis IFRS 9, 15 e 16. Excluindo estes efeitos, a TIM apresentou um lucro líquido de 19,6%, para R$ 756 milhões.

No âmbito operacional, a TIM fechou 2019 com retração base móvel em função do desligamento de clientes pré-pagos. A tele terminou o ano com 54,44 milhões de clientes no celular, 2,6% a menos que em 2018.

A operadora registrou aumento de 32,1% no lucro líquido normalizado (aquele que exclui efeitos não recorrentes, como vitórias ou derrotas judiciais, por exemplo). O número atingiu R$ 2,05 bilhões. A receita líquida anual aumentou 2,3%, para R$ 17,37 bilhões.

Desse faturamento, R$ 16,59 bilhões vieram de serviços. O maior volume segue no serviço móvel, que teve receitas de R$ 15,6 bilhões, uma expansão de 1,9%, puxado pelo aumento do consumo de produtos pós-pagos. No serviço fixo, a tele registrou crescimento de 11,3%, para R$ 949 milhões.
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A companhia apresentou ainda ligeira queda de 0,3% nos custos, para R$ 10,57 bilhões. O EBITDA normalizado (lucro antes de impostos, depreciações e amortizações) somou R$ 6,79 bilhões. Já a margem EBITDA normalizada ficou em 39,1%, ganhando 1,6 p.p. O capex da companhia no ano foi de R$ 3,85 bilhões, 0,6% acima do investimento realizado em 2018.

Incluindo os efeitos não-recorrentes, que são excluídos nos índices normalizados, a companhia apresentou crescimento de 47,9% do lucro líquido anual, que atinge R$ 3,76 bilhões. O EBITDA, por sua vez, foi de R$ 8,3 bilhões, 30,7% superior ao de 2018. Os itens não recorrentes incluem créditos fiscais, contingências trabalhistas e ajustes aos impostos diferidos.

No pré, o encolhimento foi de 7,6%, chegando-se a 32,98 milhões de usuários. No pós-pago, no entanto, houve aumento de 6,1%, atingindo-se 21,46 milhões de acessos. Na telefonia fixa a empresa cresceu 20,3%, somando 1,08 milhão de acessos. E na banda larga fixa, expandiu-se 21,1%, para 566 mil assinantes.

Na visão da Fitch, dentro do contexto brasileiro, a TIM apresenta indicadores financeiros conservadores, com um balanço robusto capaz de absorver o impacto de um período de maiores investimentos, como a chegada do 5G.
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A TIM Brasil possui, inclusive, um perfil de crédito mais forte do que a sua controladora, a Telecom Italia. No entanto, uma deterioração mais acentuada do perfil de crédito da TIM italiana pode afetar o rating da operadora brasileira.

Segundo projeções, a operadora deve registrar EBITDA (lucro antes de impostos, amortizações e depreciações) de R$ 8 bilhões neste ano e de R$ 8,2 bilhões em 2021. 

Atualmente, a TIM é a terceira maior operadora de telefonia móvel do país, contando com 54,5 milhões de clientes. Ela detém 24% do mercado de telefonia, se beneficiando pela sua cobertura em todo o país.

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