BANCO DE GRÁFICOS

Posts anteriores

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

O Banco do Brasil (BBAS3) teve lucro líquido ajustado de R$ 3,2 bilhões no segundo trimestre

O lucro líquido ajustado do Banco do Brasil —que exclui efeitos extraordinários de receitas e custos— no segundo trimestre de 2018 foi de R$ 3,2 bilhões, um crescimento de 7,1% na comparação com o primeiro trimestre deste ano, e de 22,3% em relação ao segundo trimestre de 2017. ​ 


Considerando o primeiro semestre de 2018, o lucro líquido ajustado foi de R$ 6,3 bilhões. O valor divulgado nesta quinta-feira (9) representa alta de 21,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.

No primeiro semestre do ano, o lucro foi de R$ 6,3 bilhões, um crescimento de 21,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. O BB avalia que o resultado foi influenciado pelo aumento das rendas de tarifas, controle das despesas administrativas e menores provisões de crédito.

“Ano que vem, a tendência é de apresentar melhoras na margem, além dos três fatores [rendas de tarifa, despesas administrativas e provisões de crédito], dado o crescimento do crédito”, avalia Bernardo Rothe, gerente de relações com investidores.

O índice de inadimplência de mais de 90 dias teve queda pelo quarto trimestre consecutivo, atingindo 3,34% no segundo trimestre. No mesmo período em 2017, a inadimplência era maior, de 4,11%.

“Temos feito um trabalho muito forte com relação à qualidade do crédito. O Banco do Brasil sempre teve a menor inadimplência do mercado. Tem a ver com custos de oportunidade. Numa situação como essa [crise econômica], o Banco do Brasil, por natureza, é mais conservador. Mas podemos ser mais ousados”, disse o presidente da instituição.

As rendas de tarifas, influenciadas principalmente pela linha de conta corrente, tiveram aumento de 7,2% no primeiro semestre do ano. As tarifas relacionadas à administração de fundos representaram aumento de 13,2% nos primeiros seis meses do ano.

Segundo a instituição, nesses primeiros seis meses houve crescimento das rendas de tarifas influenciadas principalmente pela linha de conta corrente. Entre os destaques, está o aumento das receitas com pacote de serviços e as tarifas relacionadas à administração de fundos, que representaram aumento de 13,2%.

Ainda durante o primeiro semestre, o BB vendeu de mais de R$ 5 bilhões em consórcios e atingiu patamar histórico. De acordo com o banco, o volume representa 59% de todo o montante negociado pela modalidade em todo o ano anterior —um crescimento de 27% em relação ao mesmo período de 2017.
O Banco do Brasil anunciou que vai distribuir 295 mil ações para todos os trabalhadores da ativa. Segundo o presidente do BB, os funcionários não terão de pagar taxa de custódia e as ações valerão até o final do contrato de trabalho com o banco. Com valor simbólico, o objetivo da distribuição de ações é melhorar o engajamento dos empregados, de acordo com Caffarelli.

O presidente do BB, Paulo Caffarelli, disse que prevê para o banco uma rentabilidade no mesmo patamar dos concorrentes privados, a partir de aumento do crédito e qualidade nos serviços. “Estamos convictos de que o segundo semestre será mais forte que o primeiro”, disse.
Caffareli negou que as instabilidades do período eleitoral possam interferir nos resultados da empresa. O presidente do BB disse que as declarações de presidenciáveis sobre privatização de bancos públicos não afeta o seu trabalho. “Eu não perco um segundo do meu sono, porque independente de ser um banco público, ou, se um dia vier a ser um banco privado, o BB está numa rota de consolidação”, disse.

Caffarelli admitiu que os problemas do país no segundo trimestre, como a greve dos caminhoneiros, impactaram negativamente os resultados. “O importante é que [o BB] vai crescer, mesmo que em menor patamar”, afirmou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

comentários...