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sexta-feira, 10 de agosto de 2018

B3 (B3SA3) teve lucro líquido recorrente de 857,8 milhões de reais no segundo trimestre

A B3 teve lucro líquido recorrente de 857,8 milhões de reais no segundo trimestre, alta de 80,3 por cento sobre o mesmo intervalo de 2017, em meio a recordes de volumes e receitas nos segmentos de derivativos e ações.

O resultado operacional da companhia medido pelo Ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização, na sigla em inglês) recorrente somou 971,2 milhões de reais de abril a junho, superando em 43,8 por cento o desempenho um ano atrás.

"No segundo trimestre de 2018, os volumes atingiram níveis recordes tanto no mercado de derivativos quanto no à vista, impulsionados, principalmente, pelo aumento da volatilidade. Tal incerteza também explica a recente recuperação nos volumes dos derivativos de balcão. Esses recordes nos levaram ao nosso melhor trimestre em termos de receita e Ebitda", destaca, no documento que acompanha demonstrativo financeiro, o presidente da B3, Gilson Finkelsztain. 
Além disso, o executivo frisa que foco da empresa segue na expansão do portfólio de produtos, melhoria dos serviços oferecidos ao mercado e estreitamento do nosso relacionamento com clientes e intermediários financeiros.

Considerando o lucro líquido recorrente no intervalo de abril a junho houve aumento de 80,3%, para R$ 857,8 milhões. Ante o primeiro trimestre do ano o aumento foi de 91,4%. O lucro líquido recorrente ajusta, por exemplos, itens relacionados à fusão com a Cetip.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 956,2 milhões no intervalo analisado, aumento de 80,4% ante observado um ano antes. Na comparação com o primeiro trimestre a expansão foi de 28,3%. Nos primeiros seis meses do ano o Ebitda somou R$ 1,701 bilhão, alta de 121,1%.

No critério recorrente, o Ebitda chegou em R$ 971,2 milhões, alta de 43,8% na relação anual e de 27,7% na trimestral. A margem Ebitda recorrente foi a 77,7%, sendo que era de 69,6% há um ano e de 68,4% nos três primeiros meses do ano.

A receita líquida no segundo trimestre do ano foi a R$ 1,250 bilhão, aumento de 28,8% na relação anual. Em comparação com o primeiro trimestre do ano a receita subiu 12,5%.

A B3 afirmou que o volume médio diário no segmento BM&F atingiu recorde histórico trimestral de 4,4 milhões de contratos de abril a junho, 37 por cento mais que um ano antes. "Todas as categorias de produtos apresentaram crescimento de volumes no período, com destaque para os contratos de taxas de juro", disse a companhia em comunicado.

No segmento Bovespa, o volume médio negociado também foi recorde, 12,5 bilhões de reais, crescimento de 47 por cento na comparação anual.
A B3 teve receita total de 1,39 bilhão de reais no segundo trimestre, crescimento de 28,4 por cento sobre um ano antes. As despesas recuaram quase 21 por cento no período, a 531,6 milhões. Em termos ajustados, as despesas subiram 4 por cento, a 237 milhões de reais.

"Estamos caminhando na direção da desalavancagem do nosso balanço no período de 2018 a 2019", disse no balanço o vice-presidente financeiro da B3, Daniel Sonder. "Estamos retendo caixa para amortizar, em dezembro de 2018, 1,5 bilhão de reais de uma emissão de debêntures", acrescentou.

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