A Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3) reverteu o prejuízo do segundo trimestre de 2017 e alcançou lucro líquido de R$ 1,190 bilhão.
Em relatório que acompanha as demonstrações financeiras, a administração da companhia atribui o lucro líquido principalmente ao ganho obtido da venda da americana CSN LLC e reversão parcial da provisão de baixa do ativo de IR Diferido.
A CSN teve lucro líquido de R$ 1,190 bilhão no segundo trimestre, ante prejuízo de R$ 640 milhões no mesmo período do ano passado. O reconhecimento da venda da CSN LLC foi de R$ 1,15 bilhão na conta de "outras receitas", a qual foi positiva em R$ 542 milhões no segundo trimestre, contando ainda com a desvalorização das ações da Usiminas no período, com reconhecimento de perda de R$ 516 milhões para valor justo.O lucro é o atribuído aos sócios da empresa controladora, base para a distribuição de dividendos.
Parte do aumento na última linha do balanço se deu pelo ganho obtido na alienação da CSN LLC, acumulando R$ 2,7 bilhões no ano. A receita líquida da companhia ficou em R$ 5,68 bilhões no segundo trimestre deste ano, ante R$ 4,31 bilhões um ano antes, uma alta de 32%.
O custo de vendas atingiu R$ 4,12 bilhões no segundo trimestre de 2018, em alta de 24% em relação aos R$ 3,32 bilhões no segundo trimestre de 2017.
No trimestre, a empresa investiu 263 milhões de reais, ante 239 milhões de reais no mesmo período ano passado.
O lucro bruto da companhia cresceu 59% no segundo trimestre, para R$ 1,56 bilhão, ante R$ 985 milhões um ano antes.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado da CSN no segundo trimestre de 2018 atingiu R$ 1,42 bilhão, em alta de 58% sobre o resultado do segundo trimestre de 2017, de R$ 896 milhões.
O ajuste no Ebitda é feito pela CSN excluindo a participação em investimentos e outras receitas ou despesas operacionais, para não participar do cálculo de geração recorrente de caixa operacional.
As vendas de aço da companhia totalizaram 1,31milhão de toneladas no segundo trimestre deste ano, em alta de 13% sobre o 1,17 milhão de toneladas um ano antes. Já as vendas de minério avançaram 4% na comparação anual, para 8,13 milhões de toneladas.
A dívida líquida ajustada da CSN ao fim de junho atingiu R$ 27,12 bilhões, em alta de 1% sobre o montante observado ao fim de junho de 2017.
A alavancagem da companhia (dívida/Ebitda) chegou a 5,34 vezes no segundo trimestre deste ano, recuando em 0,33 vezes sobre o resultado de um ano antes, de 5,67 vezes.
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