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sexta-feira, 10 de agosto de 2018

A BRMalls (BRML3) apresentou lucro líquido de R$ 126,518 milhões no segundo trimestre

A BRMalls (BRML3), líder no setor de shopping centers no País, apresentou lucro líquido ajustado de R$ 126,518 milhões no segundo trimestre de 2018, crescimento de 113,6% em relação ao mesmo período de 2017. 

A melhora do lucro refletiu, principalmente, a queda nas despesas financeiras e a redução nas provisões para pagamentos atrasados de lojistas.

O ajuste no resultado líquido exclui o efeito do swap a mercado e impostos não caixa, e inclui propriedades para investimentos e participação de minoritários. No critério sem ajuste, o lucro líquido foi de R$ 67,589 milhões no segundo trimestre, revertendo prejuízo de R$ 217,156 milhões no mesmo período de 2017. 

O desempenho operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado cresceu 5,6 por cento ano a ano, para 222,7 milhões de reais. Já margem Ebitda ajustada subiu 8,6 pontos percentuais, para 73,6 por cento, impulsionada pela queda de 64,1 por cento na provisão de perdas com inadimplência.

Entre abril e junho, os lojistas da brMalls venderam 4,77 bilhões de reais, 10,2 por cento menos ante o mesmo intervalo de 2017, quando o varejo como um todo foi beneficiado pelos saques de contas inativas do FGTS.

Entre outros fatores que pesaram sobre as vendas, o balanço da companhia cita ainda a Páscoa, que este ano caiu no primeiro trimestre, e também a greve dos caminhoneiros e a Copa do Mundo de futebol.

No conceito mesmas lojas, as vendas recuaram 1,3 por cento e o aluguel recuou 1,1 por cento em relação ao segundo trimestre de 2017. O recuo no indicador também foi reportado pelas rivais Multiplan e Iguatemi, também impactadas pela greve dos caminhoneiros e efeito da Copa do Mundo que esvaziou shoppings no período.

Com isso, a receita líquida da brMalls encolheu 6,8 por cento na mesma base comparativa, para 302,58 milhões de reais. Ao mesmo tempo, contudo, as despesas com vendas, gerais e administrativas foram reduzidas em 39,3 por cento no período.

A taxa de ocupação média mensal subiu a 96,1 por cento no trimestre encerrado em junho, de 94,7 por cento um ano atrás, mas o custo de ocupação foi mantido em 11,2 por cento das vendas.
O resultado financeiro líquido da brMalls veio negativo em 57,8 milhões de reais, marcando uma melhora ante os 108,3 milhões negativos apurados no segundo trimestre de 2017 graças à redução de 19,5 por cento nas despesas com empréstimos e financiamentos.

A companhia acumulava ao fim de junho uma dívida líquida de 1,589 bilhão de reais, o que representa uma queda de quase 35 por cento ano a ano. Com isso, a alavancagem medida pela relação dívida líquida sobre Ebitda estava em 1,8 vez, ante 2,9 vezes um ano atrás e 1,5 vezes em março de 2018.
A brMalls elevou em 75,8 por cento os investimentos no segundo trimestre, para 102,8 milhões de reais, destinando os recursos a expansões, revitalizações, novos projetos e tecnologia da informação. A empresa anunciou junto com o balanço que acertou parceria com a desenvolvedora de startups de tecnologia Cubo, do Itaú Unibanco.

Em 2018, as ações da companhia acumulam baixa de quase 24 por cento.

Mais cedo, a companhia anunciou que o presidente do conselho de administração, Claudio Bruni, renunciou e será substituído interinamente pelo vice-presidente, José Afonso Castanheira.

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