A Ecorodovias apresentou lucro líquido comparável de R$ 80,1 milhões no segundo trimestre de 2017, com avanço de 77,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. No semestre, companhia registrou alta de 56,4% no lucro, para R$ 178,1 milhões.
O aumento das tarifas de pedágio e a expansão do tráfego de caminhões impulsionaram o lucro da EcoRodovias no segundo trimestre. A empresa lucrou R$ 80 milhões no período, 77,2% a mais que entre abril e junho de 2016.
A receita líquida com concessões de rodovias cresceu 12% no trimestre, para R$ 571 milhões. No total, a receita líquida do grupo cresceu 10%, para R$ 626 milhões - a empresa também tem negócios em portos e outros serviços.
A tarifa média por veículos equivalentes pagantes de todo o grupo saltou 8,8% de abril a junho na comparação anual, para R$ 8,44 reais. As maiores altas foram nas rodovias Ecosul, na Eco101 e também na Imigrantes. A alta do pedágio superou a variação da inflação no período, de 3%.
Um dos principais destaques foi o avanço de quase 80% no Ebitda (indicador de geração de caixa) da Ecovias dos Imigrantes, operadora do sistema Anchieta-Imigrantes no Estado de São Paulo, que totalizou R$ 177,4 milhões no período.
A empresa também se beneficiou do aumento do tráfego de caminhões no período. O número de veículos pesados que passaram pelas concessionárias do grupo cresceu 2,7% no segundo trimestre.
O Brasil deve registrar uma safra recorde neste ano. "As concessionárias Ecovias dos Imigrantes e Ecovia Caminho do Mar tiveram o tráfego influenciado positivamente pelo aumento das exportações de commodities agrícolas nos portos de Santos e Paranaguá", disse a empresa, em comunicado.
O Ebitda pró-forma comparável somou R$ 412,0 milhões no período, indicando acréscimo de 16,4% em relação ao segundo trimestre de 2016. No semestre, o Ebitda pró-forma da empresa apresentou acréscimo de 13,4%, atingindo R$ 854,7 milhões. O Ebitda pró-forma das concessões rodoviárias atingiu R$ 415,1 milhões no segundo trimestre e R$ 861,6 milhões no semestre. A margem Ebitda apresentou acréscimo de 3,6 pontos percentuais, atingindo 65,8% .
Na mesma base de comparação a receita líquida pró-forma da empresa cresceu 10,1%, somando R$ 626,1 milhões. No semestre foi registrado avanço foi de 10,4%, para R$ 1,3 bilhão. A receita líquida pró-forma das concessões rodoviárias subiu 12% no segundo trimestre, para R$ 571,4 milhões, e 11% no semestre, somando R$ 1,2 bilhão.
Um dos principais destaques foi o avanço de quase 80 por cento no Ebitda da Ecovias dos Imigrantes, operadora do sistema Anchieta-Imigrantes no Estado de São Paulo, que totalizou 177,4 milhões de reais no período.
A tarifa média por veículos equivalentes pagantes de todo o grupo saltou 8,8 por cento de abril a junho na comparação anual, para 8,44 reais, puxada por altas de mais de 10 por cento na Ecosul, na Eco101 e também na Imigrantes.
A receita líquida do segmento rodoviário, que abrange sete concessões, cresceu 12 por cento no trimestre, para 571 milhões de reais. No total, a receita líquida proforma do grupo cresceu 10 por cento, para 626 milhões de reais.
Apesar do bom desempenho da área de concessões, os custos operacionais e as despesas administrativas da EcoRodovias subiram 20 por cento no total, afetados pelo segmento de construção, que teve alta de 54 por cento nos custos.
A dívida líquida também subiu, para 4,27 bilhões de reais, alta de 5,4 por cento, embora o nível de endividamento medido pela dívida líquida sobre Ebitda tenha caído de 2,7 vezes para 2,6 vezes na comparação anual.
Os custos caixa consolidado diminuíram 2% no período, somando R$ 182,1 milhões, mesmo com a inflação de 3% no período. Em junho, a alavancagem medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda pró-forma comparável estava em 2,6 vezes, ante a 2,7 vezes informado em março.
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