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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Engie (EGIE3) registra lucro de R$ 2,311 bilhões em 2019

A Engie Brasil Energia encerrou 2019 com receita líquida de R$ 9,8 bilhões, 11,5% superior a do ano anterior, e o Ebitda de R$ 5,2 bilhões foi 18,2% maior. 

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O lucro líquido, de R$ 2,3 bilhões, ficou estável frente ao do ano anterior. A companhia conseguiu manter o resultado final, mesmo com os elevados investimentos que fez ao longo do ano em setores diversos.

A Engie, por meio da sua controladora Engie SA, junto com a CDPQ, integrou o consórcio que adquiriu a Transportadora Associada de Gás (TAG) em junho por R$ 35 bilhões. Além disso, a companhia adquiriu o projeto Novo Estado Energia do Norte do país, uma concessão para construir, por R$ 410 milhões, 1.800 quilômetros de linhas de transmissão e subestações.

No quarto trimestre do ano passado esse resultado cresceu de 21,4%, passando de R$ 2,302 bilhões para R$ 2,795 bilhões.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), foi de R$ 5,163 bilhões no ano. Um aumento de 18,2% em relação ao ano anterior, ou de R$ 796,5 milhões. No quarto trimestre de 2019 esse crescimento foi de 21,6%, passando de R$ 1,31 bilhão para R$ 1,08 bilhão.
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Segundo o diretor-presidente da companhia, Eduardo Sattamini, o resultado refletiu o crescimento da companhia alavancado por dívida, principalmente para a aquisição da Transportadora Associada de Gás (TAG), da Petrobras, concluída em junho. A EBE, junto com sua controladora, a francesa Engie, e o fundo canadense Caisse de Dépôt e Placement du Québec (CDPQ), adquiriu 90% da subsidiária da Petrobras, dona de uma rede de 4,5 mil km de gasodutos, por cerca de US$ 8,5 bilhões. A EBE tem, agora, 29,25% na transportadora de gás.

“O que marcou o ano de 2019 foi um crescimento significativo da companhia, financiado através de dívida, para que tivéssemos uma estrutura de capital mais eficiente”, afirmou Sattamini, ao Valor.

Segundo ele, essa estratégia se refletiu no crescimento de 48,6% da dívida líquida, que alcançou R$ 10,19 bilhões, no fim do quarto trimestre de 2019. Apesar do salto, a relação dívida líquida/Ebitda está em nível “confortável”, explicou o executivo, de 2 vezes, ante um número de 1,6 vez no fim de 2018. Dessa forma, o conselho de administração da EBE autorizou o pagamento de dividendos complementares de R$ 949,7 milhões, perfazendo um total distribuído em 2019 de R$ 2,2 bilhões e mantendo o "payout" (percentual do lucro líquido distribuído aos acionistas em forma de dividendos) em 100%.
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A produção de energia elétrica alcançou 5.030 MW médios no ano, com alta de 12%. No trimestre, contudo, a produção ficou em 5.185 MWmed, 5,3% a menos que em 2018. Já as vendas de energia subiram 4,1% para 4.329 MWmed no ano e 6,6% no trimestre para 4.546 MWmed. O preço líquido médio de venda alcançou R$ 189,45/MWh no ano, com alta de 4,5%, enquanto no quarto trimestre registrou R$ 190,53/MWh, com alta de 2,9%.

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