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terça-feira, 7 de novembro de 2017

Iguatemi (IGTA3) lucra R$ 53,06 milhões no 3º trimestre

A Iguatemi, dona de participações em 16 shopping centers e um outlet no País, encerrou o terceiro trimestre de 2017 com lucro líquido de R$ 53,061 milhões, alta de 30,6% em comparação com o mesmo período de 2016.

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O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 133,84 milhões, expansão de 4,6% na mesma base de comparação. Nesse período, a margem Ebitda caiu 0,5 ponto porcentual, para 78,9%.

O FFO (lucro líquido excluindo depreciação, amortização e efeitos não caixa) cresceu 18,4%, para R$ 79,804 milhões. A margem FFO aumentou 5,2 pontos porcentuais, para 47,0%.
A receita operacional líquida totalizou R$ 169,690 milhões, uma alta de 5,3%.
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A administradora de shopping centers Iguatemi teve alta de 30,6 por cento no lucro líquido do terceiro trimestre sobre um ano antes, apoiada na melhora das vendas por lojistas e na queda das despesas financeiras, em meio aos esforços de desalavancagem em um cenário de juros básicos menores.

A empresa lucrou 53,06 milhões de reais de julho a setembro, ante 40,62 milhões no mesmo intervalo de 2016, e espera que os resultados sazonalmente mais fortes do quarto trimestre a permitam começar 2018 em boa forma.

“Estamos vendo ao longo do ano melhora nas performances dos lojistas e o quarto trimestre é sempre mais forte, o que é um bom sinal para entrarmos 2018 com mais otimismo em relação ao consumo”, afirmou à Reuters a vice-presidente de finanças do grupo, Cristina Betts.
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Ela disse que a companhia ainda trabalha nas metas para o ano que vem, mas adiantou que os números tendem a embutir expectativas melhores que uma alta de 2 a 7 por cento na receita líquida e uma margem líquida de 73 a 77 por cento projetadas para 2017.

No terceiro trimestre, a receita líquida avançou 5,3 por cento ano a ano, para 169,69 milhões de reais, com alta de 5,8 por cento no faturamento com aluguel e de 6 por cento com estacionamento.

Já as vendas totais aumentaram 6,8 por cento de julho e setembro, para 3,1 bilhões de reais. O indicador de vendas mesmas lojas subiu 5,9 por cento na base anual, e o de vendas mesmas áreas 6,8 por cento.

Na semana passada, a rival Multiplan anunciou alta de 7,3 por cento nas vendas no conceito mesmas lojas, atribuindo o crescimento em parte à recuperação da economia e queda da inflação.
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A Iguatemi apurou um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 133,8 milhões de reais, 4,6 por cento maior que o do terceiro trimestre do ano passado, com a margem Ebitda atingindo 78,9 por cento ao fim de setembro.

A relação dívida líquida sobre Ebitda caiu a 3,14 vezes no terceiro trimestre, de 3,4 vezes no mesmo período de 2016. “E a expectativa é fechar abaixo disso no quarto trimestre”, disse Betts.

Sem lançamentos previstos em 2018, a companhia deve ser capaz de reduzir o nível de alavancagem para perto de 2,5 vezes, de acordo com a executiva.
Aquisições e novos projetos

Betts ressaltou que a estratégia focada na desalavancagem reduziu o apetite da empresa por aquisições em 2017, mas que o menor endividamento e o cenário de juros mais baixos tendem a aumentar a disponibilidade de caixa e, possivelmente, viabilizar investimentos.

“Fomos menos atuantes em buscar oportunidades porque não tínhamos espaço no balanço. Agora podemos retomar com um pouco mais de apetite”, explicou a executiva, acrescentando que os investimentos no próximo ano podem superar o intervalo de 80 milhões a 130 milhões de reais projetado para 2017.

A última operação de compra realizada pela Iguatemi foi a aquisição de uma fatia de 8,4 por cento do Pátio Higienópolis em outubro de 2015, por meio da qual o grupo elevou sua participação no empreendimento para 11,2 por cento.
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Questionada sobre novos projetos, Betts destacou que, por ora, o Iguatemi desenvolve dois outlets premium, um em Santa Catarina, cujas obras estão em andamento e a inauguração está prevista para o fim do ano que vem, e outro em Belo Horizonte, ainda sem data de abertura.
O aumento do lucro da Iguatemi no trimestre se deve, principalmente, à redução dos juros básicos e do CDI, dando alívio para as despesas com o pagamento da dívida. 

O resultado financeiro líquido no terceiro trimestre foi uma despesa de R$ 43 milhões, 20% menor do que um ano antes. A dívida líquida ficou em R$ 1,7 bilhão, com uma alavancagem (dívida/Ebitda) de 3,14 vezes, números estáveis ante o segundo trimestre. 
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Além disso, a Iguatemi teve melhora no desempenho operacional, ganhos de receita e estabilidade dos custos, propiciando melhora das margens. No acumulado do ano, a margem Ebitda atingiu 77,0%, queda 1,1 ponto porcentual. A receita líquida alcançou R$ 506,452 milhões, alta de 4,6%, dentro da meta, que vai de alta de 2% a 7%.

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