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quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Gol (GOLL4) lucra R$ 327,6 milhões no 3º trimestre

A Gol, maior companhia aérea do país, registrou lucro líquido de R$ 327,6 milhões no terceiro trimestre de 2017, ante perda de R$ 900 mil um ano antes, segundo critérios de lucro líquido depois da participação minoritária.

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O ganho da Gol entre julho e setembro foi alimentado pelo incremento da receita operacional líquida, de 13,2% no terceiro trimestre, para R$ 2,72 bilhões. O transporte de passageiros cresceu 14,1%, para R$ 2,39 bilhões. Já os serviços de cargas e outros tiveram aumento de 7%, para R$ 323,3 milhões.

A frota da companhia atingiu o tamanho desejado para 2017 de 120 aviões Boeing 737, com 116 deles em operação e os demais quatro arrendados a uma empresa no exterior. Além disso, a GOL anunciou uma transação de sale and leaseback (venda e arrendamento) com a GE Capital Aviation Services (“GECAS”) de sete aeronaves 737 MAX 8 e 737-800NG.

A expectativa da empresa é melhorar ainda mais essa eficiência com a incorporação das novas aeronaves Boeing 737 MAX 8s, que começam a chegar no segundo semestre de 2018.
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A taxa de utilização de aeronaves aumentou para 12,3 horas por dia (7,4% superior ao 3T16), ao mesmo tempo em que se manteve o menor custo do mercado, o que reforça o compromisso da GOL em maximizar a eficiência das operações e oferecer as melhores tarifas para os passageiros. O número de pessoas transportadas teve aumento de 2,2% neste trimestre, assim como a taxa de ocupação que cresceu 0,4 ponto percentual, chegando a 80,2%. No acumulado de 2017 a taxa foi de 79,3%, aumento de 1,8 p.p. em relação aos 9M16.

A Gol também se beneficiou de um maior valor médio da passagem, R$ 288,41, que ficou 11,6% acima de um ano antes. Assim, a receita média por passageiro transportado a cada assento disponível por quilômetro voado (Prask, na sigla em Inglês) cresceu 2,2 pontos percentuais, para 9,2%.

No lado das despesas, a Gol apurou elevação de 5,8% no custo por assento-quilômetro disponível (Cask) no critério sem combustível e de 8,3% incluindo a variação de combustíveis.
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Os custos e despesas operacionais subiram 10,5%, para R$ 2,394 bilhões -- menos que o aumento de receitas. Assim, o lucro operacional subiu, em 38,9%, atingindo R$ 323,1 milhões.

A margem de lucro operacional (antes de juros e impostos) também melhorou, saindo de alta de 9,7% em setembro de 2016 para 11,9% no fim do mesmo mês de 2017.

A Gol registrou no terceiro trimestre deste ano um aumento de 5,8% em seu custo operacional por assento disponível por quilômetro (CASK, como conhecido no jargão setorial), atingindo 19,93 centavos de real. A empresa explica que os principais impactos no indicador no período foram a provisão referente à participação no resultado de 2017, depreciação e amortização, e o efeito das operações de sale-leaseback no trimestre.
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Por sua vez, o CASK excluindo despesas com combustível (CASK ex-combustível) entre julho e setembro deste ano foi de 14,11 centavos de real, um aumento de 8,3% na base anual.
O CASK ajustado, por sua vez, foi de 19,90 centavos de real no terceiro trimestre de 2016, alta de 5,0% na comparação anual, enquanto o CASK ex-combustível ajustado somou 14,08 centavos de real, aumento de 7,1% em um ano.

O critério ajustado exclui os resultados não recorrentes com o retorno de aeronaves em arrendamento financeiro e operações de sale-leaseback, além de despesas com Programa Especial de Recuperação Tributária.
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Já o PRASK líquido, ou seja, a receita de passageiros dividida pelo total de assentos-quilômetro disponíveis, ficou em 19,93 centavos de real, 9,2% maior na base anual. O RASK líquido (receita operacional dividida pelo total de assentos-quilômetro oferecidos), por sua vez, somou 22,62 centavos de real, aumento de 8,3% em um ano.

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