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quinta-feira, 9 de novembro de 2017

A Azul (AZUL4) teve lucro líquido de 204 milhões de reais no terceiro trimestre

A Azul teve lucro líquido de R$ 204 milhões no 3º trimestre, quase 21 vezes maior que o lucro de R$ 9,4 milhões registrado no mesmo período do ano passado.

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O preço médio da passagem aérea da Azul aumentou para R$ 308 no terceiro trimestre, alta de 7,6% em relação aos valores praticados no mesmo período de 2016. Já o preço por quilômetro voado (yield) caiu 1,2% no período, o que indica que a empresa está fazendo voos mais longos. Em média, a distância por voo subiu 9,7% no trimestre.

As receitas da Azul no terceiro trimestre deste ano aumentaram 15%, atingindo R$ 1,998 bilhão. Esse desempenho foi determinado pela maior tarifa média do período -- avanço de 7,6% para R$ 308 milhões --, pelo crescimento de 6,7% nos passageiros embarcados, para 5,6 milhões de clientes, e pela maior receita média por passageiro embarcado a cada assento disponível (Prask, na sigla em Inglês), que subiu 1,3%
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Já o total de custos e despesas operacionais da Azul no trimestre aumentaram 11,3%, para R$ 1,75 bilhão, puxados por maiores gastos com pessoal (mais 23%) e Comerciais e Publicidade (mais 22,4%).

O lucro antes de juros e impostos (Ebit) da Azul no terceiro trimestre aumentou 50,1% ante igual período de 2016, para R$ 249,3 milhões, com a margem Ebit avançando de 9,6% para 12,5% nessa base de comparação.

Dívidas 

Na divulgação de resultados do terceiro trimestre, a companhia informou que amortizou R$ 677 milhões de dívidas durante o terceiro trimestre, incluindo o pagamento de uma dívida de aeronave de R$ 325 milhões, após a venda de 10 aviões turboélices ATRs em setembro. Comparado com o trimestre anterior, a dívida total da Azul reduziu em R$ 736,9 milhões, para R$ 2,905 bilhões.
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Essa queda contribui para reduzir do índice de dívida líquida ajustada sobre o lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e arrendamento (Ebtidar) para 3,9 vezes, em 30 de setembro de 2017, comparado com 4,5 vezes, em 30 de junho de 2017.

"Desde a conclusão do IPO [oferta pública inicial de ações] em abril de 2017, a Azul tem feito progressos significativos na desalavancagem do negócio", disse a companhia em comunicado de resultados.

Em 30 de setembro de 2017, o custo médio da dívida da Azul era de 9,2% para a dívida local e de 4,4% para a dívida em dólares. Aproximadamente 55% da dívida total da companhia é denominada em reais e 98% da dívida não relacionada a aeronaves estava denominada em reais no final do trimestre.
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A Azul emitiu em 19 de outubro um título internacional no valor de US$ 400 milhões com cupom de 5,875% e vencimento de sete anos. "Os recursos da transação serão utilizados para pagar as dívidas mais caras, contribuindo com a extensão do prazo da amortização da dívida da Azul, de 2,2 anos para 4,4 anos, em uma base pro-forma", disse a companhia.

A receita líquida cresceu 15% de um ano para o outro (de R$ 1,73 bilhões para R$ 1,99 bilhões), devido principalmente ao aumento de 14,8% na receita de transporte de passageiros e ao crescimento de 16,7% em outras receitas (receitas auxiliares de passageiros e receitas de cargas).

Já as despesas financeiras líquidas recuaram quase 30% (de R$ 200,5 milhões para R$ 141,2 milhões), devido, segundo a Azul, ao menor custo médio da dívida e à quitação de empréstimos mais caros.
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A companhia ainda apurou lucro operacional (Ebit) de R$ 249,3 milhões de julho a setembro, alta de 50,1% na comparação com mesmo período de 2016 (R$ 166 milhões).

De acordo com a empresa, o volume de passageiros transportados aumentaram em 16% frente a um aumento de 13% na capacidade, resultando em uma taxa de ocupação de 83,1%, aumento de 2,1 pontos percentuais comparado com o 3º trimestre de 2016.

A receita por assentos disponíveis aumentou 1,3% na comparação anual, principalmente devido ao aumento da taxa de ocupação. Já os custos por assento diminuíram em 1,7%. No setor áereo, os indicadores de custo e receita são mensurados por assento disponível.

Excluindo o combustível, os custos e despesas operacionais por assento diminuíram em 1,1% devido principalmente à introdução de aeronaves de nova geração A320neo com 174 assentos em substituição de aeronaves com 118 assentos e à apreciação média de 2,6% do real frente ao dólar, o que resultou em menores despesas de aluguel de aeronave e manutenção.
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No balanço, a Azul destacou a previsão de expansão das rotas que partem de Recife, seu centro de distribuição de voos (hub) do Nordeste, com a adição de 12 voos na cidade, e quatro novos destinos incluindo Rosário, Córdoba e Fort Lauderdale.

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