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sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Embraer (EMBR3) reverte prejuízo e lucra R$ 351 milhões no terceiro trimestre

Embraer registrou lucro líquido de R$ 351 milhões no terceiro trimestre, ante prejuízo de R$ 111,4 milhões no mesmo período do ano passado, informou a empresa nesta sexta-feira (27).

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Com isso, a fabricante de aeronaves soma lucro líquido atribuído aos acionistas de R$ 678,6 milhões nos primeiros nove meses de 2017, ante R$ 62,9 milhões negativos registrados há um ano.

Já no critério ajustado, excluindo o imposto de renda e a contribuição social diferidos no período, a Embraer contabilizou lucro líquido ajustado de R$ 237,9 milhões entre julho e setembro, o que corresponde a um aumento de 90,0% em relação aos R$ 125,2 milhões anotados no mesmo intervalo de 2016.
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No 3T17, a receita líquida teve queda de 16% e ficou em R$ 4,14 bilhões, comparada aos R$ 4,91 bilhões do 3T16, o que pode ser explicado pela combinação da queda no número de entregas da Aviação Comercial e da Aviação Executiva, bem como uma diminuição de 14% na receita do segmento de Defesa & Segurança. Nos primeiros nove meses do ano (9M17), a receita líquida da Embraer foi de R$ 13,05 bilhões representando uma queda de 11% em comparação ao 9M17 o que pode ser explicado principalmente em função da valorização do Real ocorrida no período. 

Considerando-se todas as entregas, bem como os pedidos firmes obtidos durante o período, a carteira de pedidos firmes a entregar (backlog) da Companhia teve crescimento de US$ 0,3 bilhão durante o 3T17 e ficou em US$ 18,8 bilhões.
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No 3T17, a Embraer entregou 25 aeronaves comerciais. No segmento de jatos comerciais de até 150 assentos, a Embraer mantém sua liderança com mais de 25% das entregas no mercado mundial.

As entregas da Aviação Executiva no 3T17 foram de 13 jatos leves e sete jatos grandes, totalizando 20 aeronaves. Também durante o 3T17, a Embraer entregou o primeiro jato executivo Legacy 500 montado em sua fábrica de Melbourne, Flórida.

Desde a entrega do primeiro Phenom 100 montado em Melbourne, em dezembro de 2011, mais de 250 aeronaves foram entregues desta planta para todo os Estados Unidos e para mais de uma dúzia de países, como México, Canadá, China e a Austrália.
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Durante o 3T17, o desenvolvimento e a certificação do programa KC-390 avançaram conforme planejado com os dois protótipos (001 e 002) tendo ultrapassado a marca de 1.350 horas de voo, com testes com paraquedistas em grandes altitudes e com emprego de equipamento de visão noturna de forma bem sucedida.

O KC-390 realizou uma nova turnê de demonstração e apresentações para diversas Forças Aéreas em países na Europa, Ásia-Pacífico, África e Oriente Médio. Há campanhas de vendas ocorrendo em vários países do mundo, sendo que em Portugal a aquisição de cinco aeronaves (com a opção de uma sexta aeronave), mais pacote de suporte de logístico, está em estágio avançado. A produção serializada avança com a montagem das aeronaves 003, 004 e 005, além do início da fabricação de peças para as aeronaves 006, 007 e 008.
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Com relação ao programa A-29 Super Tucano, a Embraer Defesa & Segurança, junto com a parceira norte-americana Sierra Nevada Corporation, participaram da avaliação de capacidade de plataformas de ataque leve realizada pela Força Aérea dos Estados Unidos da América (USAF). 

Como resultado desta avaliação, o A-29 Super Tucano cumpriu com todos os requisitos das missões desejadas, sendo classificado como Tier-1 para o experimento OA-X. 

A avaliação para o OA-X ocorreu na Base Aérea de Holloman, no Novo México (EUA), e faz parte do esforço da USAF para explorar os benefícios de adquirir um novo avião de ataque leve de baixo custo e que não requer futuros desenvolvimentos para fornecer apoio aéreo tático e desempenhar outras missões em ambientes permissivos e semi-permissivos, reduzir os custos de treinamento de pilotos de caça e acelerar a proficiência de pilotos.
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Durante este trimestre, mais dois Phenom 100 também foram entregues para a Affinity Flying Training Services para utilização destas aeronaves pelo Ministério da Defesa do Reino Unido no treinamento de pilotos das Forças Armadas.

Em continuidade ao programa de modernização de Sistemas de Gerenciamento de Fluxo de Tráfego Aéreo, a Atech assinou com a Força Aérea Brasileira (DECEA) um contrato de modernização do SIGMA – FASE 3 para o desenvolvimento e a implantação de evoluções do sistema que também compreendem a integração do aplicativo FPLBR, possibilitando o envio das mensagens de planos de voo em plataformas móveis iOS e Android. 
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Na área de Controle de Tráfego Aéreo, a Atech assinou também com o Parque de Material Aeronáutico de Rio de Janeiro (PAME-RJ) o contrato de calibração dos subsistemas AMAN (Arrival Management) e MST (Multi Sensor Tracking), ambos do SAGITARIO.

Na Savis e Bradar, o projeto Sisfron, de monitoramento das fronteiras do Brasil, está evoluindo em linha com os replanejamentos alinhados com o Exército Brasileiro (EB), sendo que aproximadamente 2/3 do projeto já foram entregues até o final do 3T17, com conclusão da implantação prevista para 2019.

A Embraer projeta uma demanda estável de jatos executivos, com a entrega de 105 a 125 unidades leves e grandes em 2018. A Embraer prevê uma redução das entregas de jatos comerciais para 85 a 95 aeronaves, ante previsão de entrega de 97 a 102 aeronaves comerciais neste ano.
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O custo adicional da expansão para a produção de um novo modelo também deve pesar sobre a rentabilidade, disse a Embraer, prevendo que o lucro antes de juros e impostos (Ebit) representará entre 5 e 6 por cento da receita de 2018. A chamada margem Ebit deste ano está prevista para ficar entre 8 e 9 por cento.

"Como resultado das estimativas de receita e lucro operacional, assim como outros fatores como o nível de investimentos e capital de giro, a companhia antecipa em 2018 um consumo de fluxo de caixa livre de no máximo 150 milhões de dólares", disse a empresa.

No 3T17, o endividamento da Empresa caiu R$ 290,0 milhões e totalizou R$ 13,64 bilhões, comparado aos R$ 13,93 bilhões do 2T17. A dívida de longo prazo totalizou R$ 12,72 bilhões, enquanto a dívida de curto prazo foi de R$ 915,4 milhões. 
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A diminuição na dívida de longo prazo está relacionada à variação cambial ocorrida no período. Considerando o perfil atual da dívida, o prazo médio de endividamento caiu de 6,2 anos para 6,1 anos. O custo da dívida em Dólar, ao final do 3T17 era de 5,19% a.a., comparado aos 5,13% a.a. ao final do 2T17. O custo da dívida em Reais caiu de 4,45% a.a., ao final do 2T17, para 3,83% a.a. no 3T17.

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