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terça-feira, 31 de outubro de 2017

Cielo (CIEL3) registra lucro líquido de R$ 1,017 bi no 3º trimestre

A Cielo, que credencia lojistas para a captura de transações com cartões de crédito e débito, registrou lucro líquido de R$ 1,017 bilhão no terceiro trimestre deste ano, alta de 0,8% em relação ao mesmo período do ano passado, de R$ 1,009 bilhão.

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Líder do setor, a companhia anunciou nesta segunda-feira que sua receita líquida de julho a setembro somou 2,93 bilhões de reais, queda de 4,3 por cento sobre um ano antes, movimento atribuído à redução do preço médio, à concentração em grandes clientes e ao ambiente competitivo.

Isso, apesar de o volume financeiro de transações pagas por meio da rede da Cielo (excluindo o produto Agro) ter crescido 11,3 por cento sobre um ano antes, para 155 bilhões de reais.

Além de queda nas tarifas cobradas por transação (MDRs), a empresa também teve recuo nas receitas com aluguel dos equipamentos, as chamadas maquininhas.
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O resultado operacional da companhia medido pelo Ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização, na sigla em inglês), somou 1,298 bilhão de reais de julho a setembro, queda de 6,1 por cento ano a ano. A margem Ebitda caiu 0,8 ponto percentual ano a ano, para 44,3 por cento.

Os resultados operacionais mais fracos levaram a companhia a apertar o cinto nas despesas operacionais, que caíram 10,8 por cento contra o terceiro trimestre de 2016, para 356 milhões de reais, puxados por gastos menores com pessoal e marketing.

Os pontos de venda ativos totalizaram 1,5 milhão ao final do terceiro trimestre, o que representa uma redução de 11,6% na comparação anual e de 2% em relação ao segundo trimestre. A base instalada de máquinas de cartão (POS) apresentou queda de 16,7% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e de 4,2% em relação ao segundo trimestre de 2017, totalizando 1,6 milhão de aparelhos.
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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia ficou em R$ 1,3 bilhão, um aumento de 1,4% em relação ao trimestre anterior e 6,1% inferior ao mesmo período de 2016. A margem Ebitda foi de 44,3%, queda de 0,8 ponto percentual em comparação anual e de 0,9 ponto percentual em comparação com o trimestre anterior.

A empresa ainda registrou um volume financeiro de transações, sem considerar o produto agro, de R$ 155 bilhões, o que representa um aumento de 11,3% em relação ao mesmo período do ano passado e de 5,2% em relação ao segundo trimestre. Foram R$ 86,4 bilhões em transações de crédito e R$ 71,9 bilhões em cartões de débitos operacionalizadas pela companhia.
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As despesas operacionais da Cielo totalizaram R$ 371,6 milhões, uma redução de 10,8% na comparação anual. Segundo a empresa, a diminuição se deve à diminuição de despesas com pessoal, que caíram R$ 2,8 milhões em um ano devido à queda na expectativa de gastos com remuneração variável de longo prazo, incluindo efeitos retroativos, mas que foi parcialmente compensado pelo aumento no quadro de colaboradores na comparação entre os trimestres.

Além disso, as despesas de venda e marketing caíram, por causa dos gastos com ações em conjunto com parceiros e fidelização de clientes, assim como os gastos com outras despesas operacionais líquidas, o que é relacionado à redução de perdas com fraude na Cateno.
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O trabalho da Cielo para limpar a base, desativando terminais com pouca o nenhuma atividade, continuou. O número de pontos de venda ativos caiu 11,6 por cento, para 1,5 milhão de terminais, o que ajudou a reduzir o custo dos serviços prestados em 0,3 por cento, para 1,279 bilhão de reais.

Isso, aliado a uma melhora do resultado financeiro, fez a Cielo fechar o trimestre com lucro líquido de 1,017 bilhão de reais no terceiro trimestre, alta de 0,8 por cento ante mesma etapa de 2016.

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