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sexta-feira, 27 de outubro de 2017

A Estácio (ESTC3) teve lucro líquido de R$ 149,3 milhões no terceiro trimestre, alta de 10% sobre um ano antes.

A segunda maior companhia de educação superior do Brasil, Estácio avalia que a margem de 27,7 por cento obtida no terceiro trimestre é sustentável, mas a empresa e o setor deverão enfrentar desafios para renovar sua base de alunos em meio à formatura de turmas beneficiadas pelo programa de financiamento estudantil Fies.

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"O crescimento de base (de alunos) é desafio para o setor, que tem dependência da economia muito forte. Como temos egressos do Fies temos que repor na mesma velocidade e isso é um desafio neste momento econômico", disse o presidente-executivo da Estácio, Pedro Thompson de Oliveira em teleconferência com analistas.

"Essa melhora (de margem) é sustentável. Temos diversas alavancas para o ano que vem", disse o executivo se referindo a estratégias que a Estácio poderá adotar no próximo ano para sustentar a margem.
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A Estácio vai entrar na educação básica em 2018. Neste mês de outubro, o grupo de ensino superior abriu matrículas para o ensino médio, numa nova frente de atividades batizada como Escola Estácio. De início, terá núcleos em sete unidades no Estado do Rio, aproveitando a infraestrutura já existente. Vai preparar para o Enem e oferecer formação profissional técnica aos estudantes.

A nova operação integra o relatório de resultados referentes ao terceiro trimestre do Grupo Estácio, que viu o lucro avançar em 10%, para R$ 149,3 milhões, na comparação com igual período de 2016. A receita líquida subiu 5,9%, alcançando R$ 808,1 milhões. O avanço foi puxado principalmente pelo crescimento de 10,2% no valor do tíquete médio dos cursos presenciais, para R$ 688,70, e de 12,1% nos de ensino a distância (EAD), para R$ 212,60. De julho a setembro, a universidade abriu cem novos polos de EAD dos 131 previstos até o início de 2018.
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“Ao investir no Ensino Médio, a Estácio amplia sua missão, que é educar para transformar. Nosso objetivo é usar todo o conhecimento e experiência adquiridos em mais de 45 anos de atividade no ensino superior para levar uma educação acessível e de qualidade aos jovens que irão ingressar no Ensino Médio”, explica Pedro Thompson, presidente do Grupo Estácio, em comunicado.
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Rio Comprido, Madureira e Ilha do Governador estão entre as unidades cariocas que terão ensino médio. As demais serão Duque de Caxias, Niterói, Alcântara (em São Gonçalo) e Cabo Frio. Cada uma deve ter aproximadamente cem alunos, com mensalidades que vão variar de R$ 595 a R$ 695. As escolas vão oferecer, inicialmente, matrículas para o primeiro ano do ensino médio. A formação técnica — a Estácio está atenta à demanda por profissionais com esse tipo de capacitação — estará em linha com os cursos e laboratórios de cada um dos campus utilizados.

Especialistas da área de educação explicam que, após a onda de investimentos, fusões e aquisições no ensino privado superior no país, as atenções se voltam para a educação básica, com oportunidades de expansão e novos negócios.
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No terceiro trimestre, a margem de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da Estácio foi de 27,7 por cento, crescimento de 2,2 pontos percentuais sobre um ano antes.

O executivo afirmou ainda que a Estácio está iniciando um piloto de ensino médio em 7 campi, que deve ajudar a empresa a reduzir ociosidade de suas instalações nos períodos da manhã e da tarde. "Não esperamos nada disruptivo em termos de resultados em 2018, mas estaremos preparados se optarmos por expandir isso", disse Oliveira.

O crescimento de 15,1% no número de alunos de educação à distância ofuscou a queda de 5,3% nos alunos de cursos presenciais - impulsionada pela diminuição de estudantes dependentes do Fies, disse a Estácio.
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No total, a base da empresa fechou o trimestre em alta de 0,7% em 12 meses, com 531,1 mil alunos.

A companhia reforçou a aposta no segmento EAD, abrindo 100 novos pólos de educação à distância no trimestre, fechando o período com 338 pólos no país.


A companhia apurou lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 223,6 milhões no período, alta de 15% na comparação anual.

De acordo com a companhia, o desempenho é resultado do cumprimento do plano de administração traçado previamente.
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"As iniciativas implementadas para atingir as metas estabelecidas no orçamento anual já estavam em curso e fizeram com que a Estácio superasse, no terceiro trimestre os patamares de performance operacional obtidos ao longo do primeiro semestre", disse a Estácio em nota.

A ação da Estácio fechou o pregão desta quinta-feira da bolsa com baixa de 1,06%, enquanto o Ibovespa recuou 1,01%.

No fim de junho, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) rejeitou a operação de compra da Estácio pela Kroton, que criaria uma gigante do ensino superior privado no país. 

A Estácio Participações registrou, no terceiro trimestre deste ano, lucro líquido de R$ 149,3 milhões, o que representa um crescimento de 10% em relação ao mesmo período de 2016.
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A receita líquida avançou 5,9% no intervalo, para R$ 808 milhões. O resultado bruto ficou em R$ 397,8 milhões no trimestre, com aumento de 7,2%. A perda financeira líquida cresceu 28,8% no intervalo, para R$ 42,2 milhões.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado avançou 10,5%, para R$ 223,6 milhões. A margem do respectivo indicador aumentou 1,2 ponto percentual, para 27,8%.

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